Por acaso, mas só por acaso, tenho os olhos da minha mãe. Os olhos, a boca, os dentes e a cara no geral, vá. E por outro grande acaso, a minha mãe, é a cara chapada do seu pai, meu avô. E há quem diga (embora discorde), que tenho um pouco do feitio do meu pai. Que não o foi buscar - de certeza - à sua mãe, minha avó.
Mas não seremos nós, sempre, um somatório daqueles que geneticamente nos antecederam? E de todos aqueles, que embora não partilhem os nosso genes, nos moldaram ao longo da vida?
Quem me vê não sabe bem
De verdade quem eu sou,
Vê o olhar da minha mãe
Que o herdou do meu avô.
Quem me vê, vê o meu pai
Neste meu jeito de ser
Que o meu pai herdou do pai
Que herdou do pai,
Ainda antes de nascer.
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