sexta-feira, 17 de novembro de 2017

pensamentos idiotas

A Igreja Apostólica Católica Romana Portuguesa, continua povoada de idiotices. Ah e tal, "os homossexuais não podem ir para Padres" (devem limitar-se aos filmes da Belami, quiçá), mas o senhor Padre da ilha da Madeira que foi recentemente pai, pode perfilhar a criança, dizer que é o pai dela, mas deve assumir inequivocamente o celibato, se quiser continuar a ser padre, porque não há problema. Não sei porque é que esta gente não bebe lixívia ou come pão com vidros.   

Créditos: Sic Notícias 

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

apalpões passados

Bahhhhhhhhhh. Lembrei-me agora. Fui apalpado pelo coisinho-com-a-mania-que-é-importante na parte frontal, quando fomos ao bairro, há 4 anos atrás. Considerando que ele apalpou o grupo todo, não me senti especial nessa noite. 

Portanto... NÃO CONTA! Ouviste Senhor ai de cima?

apalpões

Estava a caminho do trabalho, a conduzir, a rir e a ouvir a rádio comercial (ou pela ordem lógica das coisas: a conduzir, a ouvir a rádio comercial e a rir) quando por momentos fiquei deprimido. O motivo? Bom, estavam os locutores a contar situações em que tinham sido apalpados (no rabo, leia-se) na via pública e fiquei triste. Não me lembro de ter sido apalpado em lado nenhum, por nenhum desconhecido, em nenhuma via pública. Eu sei que não tenho um rabo de jeito, e sou bastante “neutro” enquanto gajo, “but come on”! Toda a gente merece um apalpão’zinho de vez em quando! Agora que penso seriamente no assunto, acho que também nunca apalpei nenhum desconhecido, em lado nenhum. Sempre apalpei com a confiança necessária, para não levar um murro de seguida.

Bem, vou para a casa de banho chorar lágrimas de sangue.

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

mandamentos do facebook

Mandamento 4


 Palavra de Namorado aos Familiares



 | Familiares de aqui e de além-mar, não, não é engraçado deixarem comentários nas publicações dos vossos filhos, primos, sobrinhos, e afins, deixando ficar no ar a suspeita de quem sabem coisas do passado. Primeiro, porque sabem - o que é perfeitamente natural, segundo porque o passado fica no passado, e terceiro: essas coisas que vocês acham que têm imensa piada, não têm piada nenhuma. Eu não me estou a rir, pois não? E nada de partilharem fotografias de quando era mais pequeno, faxavô.

 Por isso, e pelo Mark Zuckerberg, Oremos ao Senhor. 

 Ouvimos Senhor.

natal

Já comprei a árvore de Natal para o gabinete. As minhas colegas vão adorar a surpresa. 


Ou não.

austrália

Ohhhhhhhh yes, 
Ohhhhhh Yessssssssssss!

Aí mesmo Austrália, aí mesmo!

Créditos: Namoro com um Pop Star


Agora, também já podemos casar na Austrália! Aliás, como é que um dos países do mundo, que mais provocava a imaginação dos gays, ainda não permitia tal coisa! Como? Perguntam, vocês! Bom, podem continuar a perguntar que não me apetece responder. Hoje estou com feito de Estaline!

Parabéns aos envolvidos directamente no resultado, e no geral, a todos os australianos!

Go, Austrália, Go!

desejos

“Ah é hétero!”. Pois, é hétero, é hétero, mas olhou-me para as mamas nos balneários.*

*Ou isso, ou olhou-me para a barriga, e pensou “este tipo está mesmo barrigudo”. Seja como for, deixem-me pensar que sou um objecto de desejo do gajo-dos-olhos-claros-e-podre-de-bom-que-treina-na-hora-de-almoço. Também mereço ser “galado”, ok? Mesmo que não tenha sido, ok?

terça-feira, 14 de novembro de 2017

pedidos

- Ah e tal, podias ser mais fofinho comigo. Mas romântico, mais carinhoso, sei lá. Dar abracinhos, beijinhos, coiso e tal. Sei lá. Essas cenas. 

- Não sei porque é que estás com essa conversa agora. Tu odeias essas merdas. 

- Pois odeio, mas isso não significa que não goste. Mas às vezes sabe bem. Quer dizer,também basta 1 minuto, mais do que isso também enjoa. 



Depois fico ofendido quando me acusam de ter mau feitio, de ser bipolar e de não saber o que quero. Mas "eu sou assim, nasci assim", só não me chamo Gabriela.

frio

Estou gelado, geladinho. Tenho o nariz gelado, as mãos geladas, as pernas geladas e quase tudo gelado. Raios partam o frio, pah! Nem o ar condicionado aqui do burgo aquece o espaço hoje - ou se está a aquecer eu não estou a dar por nada. Também não me posso agarrar a ninguém para ficar mais compostinho, porque a maior parte dos colegas deste lado são senhoras, e o único homem existente (além da minha pessoa), também é do "sindicato", e dá-me ideia que se lhe desse essa ideia, ele já tinha tirado a roupa e já me estava a empurrar para cima da máquina das fotocópias para me "aquecer". Portanto o melhor, é não arriscar! Posso morrer de frio, mas "intacto"

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

desabafos

Sobre o trabalho:

A Colega: Pois, estamos entregues aos bichos, é o que é. 

Eu: Antes fosse às bichas. Pelo menos teríamos um ambiente de trabalho mais divertido.*


*Por mim falo, né? Pelo menos acho que sou divertido. Dizem, que eu não sei.

demência



#confere

insultos

Não sou (fã) em nada do Cláudio Ramos, mas este vídeo demonstra como hoje é tão fácil insultar atrás de um monitor. "Até" o Cláudio (depois das parvoíces todas que disse no passado) merece respeito. Uma coisa é brincar, outra coisa é não respeitar (ou ter não compaixão) pelo próximo. Não vou comprar o livro do rapaz, nem vou inscrever-me na "team Cláudio", mas uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, e o ato de condenar estas ofensas gratuitas, não pode ficar na gaveta. 

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

coisinhas

Eu sou como a mentira. 

[Pausa técnica - Favor respirar fundo aqui]

Tenho a perna curta.*



Obrigado e Bom dia. 


*Tenho que mandar fazer bainhas a todas as calças que compro. Fuck.

terça-feira, 7 de novembro de 2017

o rei e eu


E agora vou dançar para o Vale dos Lençóis. Vou tentar disfarçar, para amanhã, as olheiras até o chão que tenho, e os olhos super vermelhos (que estão num estado calamitoso por causa da alergia), para depois não andarem a dizer no trabalho que ando a fumar "brocas" estragadas.

mandamentos do facebook

Mandamento 3


 Palavra de Namorado aos Coisinhos



 | Antes de cortares os pulsos, tomares comprimidos em demasia, ou pedires a alguém para te atirar para dentro de um poço (ou para baixo de um camião em movimento, comboio, ou do topo de um edifício de 4 andares e meio), simplesmente porque ninguém interage com a tua publicação, verifica as tuas definições de privacidade e tenta perceber se aquilo não se encontra visível só para a tua pessoa | 


 Por isso, e pelo Mark Zuckerberg, Oremos ao Senhor. 

 Ouvimos Senhor.

beja

Menino de Beja (pausa dramática: O que fica mais longe? Daqui a Beja, ou de Beja Aqui?) pára de "melgar-me" no chat do Facebook, que eu não vou despir-me, ligar a webcam, e mostrar o pito. Dass. Vai ao Porntube (isto ainda existe, certo?).

estados

Eu tomo anti-alérgicos e pimba! Fico com um mau feito do caraças.

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

tryst pic

Tryst Pic é um projecto fotográfico criado em 2013 por Adam Roco. O conceito passa por fotografar homens de todo o mundo, que o artista encontra em aplicações como o Grindr, Scruff ou Tinder (entre outros). Um dos pressupostos, é que não exista envolvimento físico entre o fotógrafo e o fotografado, e um dos objetivos passa por combater o "body-shaming" (em português "vergonha do corpo"). Aliás, para Adam, a existência de perfis de engate com a referência a não respondo "a gordos" ou "a femininos" é um problema. 

No seu site podemos encontrar dois grandes temas, que definem os dois separadores principiais. Temos o "Guys" que imprime uma vertente mais do retrato (talvez definido como causal ou quotidiano) e o "Bare" que explora mais o corpo masculino através do nu. Ahhh e curiosamente tem muitos homens fotografados em Lisboa! Achei uma ideia muito interessante, e para terminar, deixo-vos ficar aqui alguns dos registos que gostei: 

Créditos: Tryst Pic - "Bare"

Créditos: Tryst Pic - "Bare"

Créditos: Tryst Pic - "Guys"

Créditos: Tryst Pic - "Bare"

Créditos: Tryst Pic - "Guys"

parcerias

Ultimamente cá no burgo (Portugal), as produções televisivas (séries e novelas) têm apostado (e bem!), na inserção de muitos atores e atrizes de outros países lusófonos, com especial destaque para o Brasil. Estava a passar a ferro a roupinha para usar amanhã, quando verifiquei através da RTP, que temos mais uma série nesses moldes. A "dita" chama-se "País Irmão" e passa-se entre Portugal e o Brasil, com muitos atores portugueses e alguns brasileiros (destacam-se o Marcos Pasquim, Natália Lage, entre outros). Ah, e é uma comédia.

A história é um pouco confusa para mim (uns portugueses vão fazer uma novela para o Rio de Janeiro, sobre o desembarque da família real portuguesa e assim, coiso e tal, na tentativa de abafar um escândalo do Governo da República Portuguesa), e acho que os actores lusos falam depressa demais, em contraponto com os brasileiros. Contudo, há algo na série que me fascinou: as cenas passadas na favela, naquele contraste entre a realidade e a imagem que a câmara transmite, pontuada pelos diálogos da personagem Thaís Meireles (interpretada pela actriz brasileira Jéssica Córes -na foto) e a sua mãe. A meu ver, a série, se focasse mais uma realidade tão brasileira, inserido outras realidades portuguesas, teria muito a ganhar. Mas isto sou eu, que nada sei sobre televisão. 

Jéssica Córes
Créditos: Gshow

Posto isto, para quando uma série gay entre Portugal e o Brasil? Até podia ser online, suportada por um crowfunding qualquer, construída à medida do seu sucesso e aderência do público. Sei lá, por exemplo, numa primeira temporada, podíamos ter um tipo brasileiro que vinha passar uma temporada a Lisboa para curar um desgosto de amor e conheceria um tipo português, preconceituoso em relação a brasileiros, mas que ao conhecer o tipo brasileiro mudaria radicalmente de opinião e se apaixonaria por ele como nunca se tinha apaixonado por ninguém. Depois a temporada acabava, com o tipo brasileiro a regressar ao Brasil e o espectador ficava na dúvida se o romance ficaria por ali ou se teria seguimento. A segunda temporada da "coisa", até podia acontecer no Rio de Janeiro. Até já tenho os meus protagonistas escolhidos! Por parte de Portugal avançaria com o Duarte Gomes e por parte do Brasil com o Miguel Thiré (também tenho uma panca por este menino snif snif). #ficaadica

Créditos: Artur Lourenço/Lux + J.Humberto/AGNews



Mais sugestões?

compras

Saímos do trabalho e fomos às compras. Cada um levou a sua lista, e cada um levou o seu cesto. Andámos perdidos no supermercado, encontrámos colegas do trabalho, e voltámos a encontrar-nos junto das frutas (há lá coisa mais romântica). Ele foi para a caixa 24 e eu para a 23. No meio da minha atrapalhação natural em colocar as coisas no tapete, tentando não estragar nada, vira-se a menina da caixa e diz-me:

- Então hoje foram para caixas diferentes? Hoje fazem compras em separado?

Eu que já ia preparado para dar os meus cupões de desconto (sim, porque sou pobre), fiquei tão "apanhado na curva" que só tive tempo de olhar para trás, depois para a frente e dizer-lhe: sim, sim, hoje teve que ser. E pensando eu, que o assunto morreria por ali, a menina da caixa, volta à carga e diz: 

- Fazem bem, assim também se despacham mais depressa. 

E eu, tentando terminar a conversa, digo:

- Olhe tenho uns cupões para descontar, posso dar-lhe o meu número de telemóvel?




Nota mental: Mudar de supermercado, que já começo a ficar mais conhecido que a "batata frita".

sábado, 4 de novembro de 2017

cultuga

E no seguimento da publicação anterior, pensei em deixar a seguinte dica, mas não quis misturar assuntos. Ou melhor, o projecto "Cultuga" merecia melhor enquadramento. 

Créditos: "Cultuga"


Mas o que é o "Cultuga", afinal? Na versão resumida é um blogue de dicas de viagem e  cultura em Portugal escrito por um casal de brasileiros que vivem em Lisboa e que pode ser encontrado aqui: www.cultuga.com.br

O Rafael Boro e a Priscila Roque são dois jornalistas que trocaram São Paulo pela capital portuguesa, e que desde 2010 desenvolvem este projecto - que também já está no Facebook. Pessoalmente considero que podemos encontrar por lá, matérias muito interessantes, e muitas dicas para turistas (e também residentes) sobre o que fazer neste pequeno país.

portugal x brasil

Perco horas no youtube a ver/ouvir músicas, a ver algumas curtas metragens, séries, programas de televisão e por aí a fora. Uma das coisas que também reparo, são os comentários. Então se forem vídeos portugueses (como o do Nilton a entrevistar a Daniela Mercury)... estão carregados de comentários de ódio de brasileiros, que por sua vez estão cheios de respostas de ódio de portugueses. Também existe o contrário, estejam descansados. Quando a estupidez encontra a estupidez, não há nada a fazer.

Um dos textos que mais me impressionou ler, foi de um norte-americano que dizia que estava a aprender português do Brasil, porque o português de Portugal era de um país "tão insignificante a nível mundial, tão pequeno, que só tinha 11 milhões de habitantes" e que nós portugueses tínhamos "um qualquer recalque". Bom, amigo, nem sei como te dizer isto, mas vamos lá a mais uma lista:

1. Primeiro, tenho que te dar os parabéns porque deves ser um dos poucos norte-americanos que sabe que existe Portugal. Bom, tu e a Madonna. 

2. Depois, como português que vive em Portugal, devo-te dizer que dou graças a Deus porque não somos muito conhecidos mundialmente. Assim, ninguém dá pela nossa presença e podemos viajar para qualquer lado sem muitas perguntas. É claro que chego a Estocolmo, Berlim, Atenas ou Oslo, e digo que sou português, e as pessoas dizem-me logo "Eusébio", "Figo" ou "Cristiano Ronaldo"  e eu fico chateado por percebem de onde venho (ou seja, maldito futebol que nos faz ficar conhecidos. E logo eu, que até odeio futebol). Ahhhh, e ultimamente também dizem "Salvador Sobral". Eu bem disse que ganhar a Eurovisão só ia dar chatices. 

3. Nós vivemos aqui esquecidos na cauda da Europa. Muitos até julgam que somos um mito ou que somos uma região de Espanha. Não somos ricos, é um facto, mas também isso ajuda que ninguém nos queira. Por exemplo, por causa da guerra da Síria, decidimos receber um grupo de refugiados. A maior parte deles fugiu de Portugal. Eu percebo-os, também não queria ficar aqui se fosse refugiado. Onde é que já se viu, toda a gente a querer dar coisas, sem exigir nada em troca? Estavam a asfixiar as pessoas com tanto mimo, e todos sabemos que os refugiados não querem mimos, querem é ser explorados. Deixaram-nos ficar mal vistos, foi o que foi! Para a próxima temos que os prender com um cadeado a uma cadeira. Não podemos correr mais riscos. Também temos direito a ter refugiados, pah!  

4. Outra coisa que nos ajuda a ficar esquecidos e insignificantes no mundo - graças a Deus - é que as novelas portuguesas (que são compradas aos magotes) são dobradas nas línguas nativas dos países onde são exibidas. Temos uma Diana Chaves a falar italiano, ou "espanhol das américas", ou até mesmo russo, e isso não nos incomoda nada. N-A-D-A-! Se não nos incomodamos que a Diana Chaves tente falar português de Portugal, vamos ficar chateados com o resto? Portanto, ninguém sabe que fazemos/exportamos novelas. Novelas são sempre brasileiras - e toda a gente sabe isso.

5. E é bom que ninguém aprenda português de Portugal, porque eu gosto de ir em viagem a falar mal de tudo, sem ninguém me perceber. Em França é sempre um risco, mas vale a pena. Aliás, quem é que nunca ia levando um murro na cara porque fez um comentário menos próprio, a um "estrangeiro" que afinal era português e percebeu exatamente o que estávamos a dizer? Adoro viver no limite. E é bom que os estrangeiros que aqui chegam, pensem que falamos italiano ou castelhano, porque respondemos sempre em inglês. Confuso? Não. Apenas gostamos de baralhar o sistema. 

6. E só somos 11 milhões? Que tem? Achas pouco? Eu já acho demasiado. Somos é demais. O mundo não merece tamanho sofrimento. Mas olha, não fiques ainda mais chateado, mas aqui em Portugal não chegamos a 11 milhões...  somos 10 e qualquer coisa. Tudo bem que na Diáspora portuguesa somos muitos mais, mas como diz a outra "isso agora não interessa nada"

7. E querido amigo americano, não sei se existe no português do Brasil, que estás a aprender com todo o afinco, a expressão "vai para o caralho", mas nós por aqui, quando queremos o bem de alguém (cof cof cof) mandamos logo para aí. Portanto: vai para o caralho, se faz favor. Sim, se faz favor, porque podemos ser insignificantes e "poucochinhos", mas somos educados - tirando os seguranças da discoteca Urban Beach em Lisboa. 


E para um tipo como eu, que nunca teve qualquer tipo de problemas com brasileiros, seja aqui na blogosfera, seja na vida real, estas "agressões" verbais deixam-me um pouco chocado. Mas isto sou eu que tenho a mania que sou sensível. 

à meia dúzia é mais barato


Os Nomadic Boys (em português, “Os rapazes nómadas”) são um casal gay, que se conheceu num bar em Londres, em 2009. O Sebastian, que já tinha planos para se mudar do Reino Unido para Espanha, acabou por ficar em Londres por causa do Stefan. E tornaram-se inseparáveis desde então. Juntos, têm apenas um propósito na vida: viajar pelo mundo inteiro à procura dos locais mais românticos, das melhores receitas gastronómicas e das maiores aventuras ao ar-livre, que possam inspirar outros a sair da sua zona de conforto. Além disso, procuram também apoiar negócios locais LGBTI+ nos sítios que visitam, particularmente em países que têm implementadas Leis “Anti-Gay”

Créditos: Instagram Nomadic Boys

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

star

E já temos uma nova música para o Natal de 2017 e é da Senhora Carey.


 Ainda assim, continuo a preferir a outra.




Sim, é verdade. Hoje acordei natalício. Oh oh oh! E só não dou o meu colo a ninguém, porque sou fraquinho de ossos e ainda parto alguma coisa que me faça falta. Ai a idade, a idade. 

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

natal

A dois de Novembro de 2017, já tenho as minhas prendas de Natal quase todas compradas. Faltam-me apenas 4. Há quem diga que é um exagero. É demasiado? Eu acho que é planeamento. 

ginásio

Odeio ir ao ginásio na hora de almoço e raramente vou ao castigo nessa altura. Mas como ando muito preguiçoso, e ando-me a baldar como gente grande ao exercício físico (até já estou completamente deformado), hoje forcei-me a ir. Fiz peito, bíceps (e ia morrendo), e ainda consegui fazer uns abdominais manhosos. Tomei banho a correr, comi uma porcaria qualquer e voltei ao trabalho. Ou seja, o cardio ficou incluído nestas voltas e pressas todas. Mas vamos ao que interessa. 


Razões para ir ao ginásio na hora de almoço (agora estou viciado em listas):

1. Grossos, grossos e grossos. A treinar. 

2. O novo personal trainer jeitoso toma banho à hora de almoço. 

3. O personal trainer que é hetero e tem namorada, e que nos balneários olha sempre para o meu rabo quando estou despido, fica despido também. 

4. Berros e asneiras, inexistentes na zona de musculação. 

5. Chuveiros vazios e sem stress para se despachar no banho.

6. Ainda com algumas pessoas, é possível fazer um treino decente sem ter que estar horrores de tempo à espera.

7. Grossos, grossos e grossos. Despidos nos balneários. 


Ou seja, tenho montanhas de razões para começar a treinar na hora de almoço. Mas ainda assim, não estou muito convencido. Pode ser que o tempo me ajude a mudar de ideias. Ou não. 

teorias do instagram

Comecei a usar o Instagram em 2011, quando comprei o meu primeiro Iphone. Na altura, a malta preocupava-se mais em tirar fotografias artísticas do que outra coisa, e a questão do engate era um bocadinho mais dissimulada ou até inexistente, do que é agora. A malta apenas seguia alguém porque gostava das fotografias das suas fotografias. Na minha primeira conta, cheguei a ter 900 seguidores, sendo que devido à ciumeira, resolvi terminar com a mesma. Aparte: nunca façam algo só para agradar ou porque alguém vos “sugere”, até porque depois vai a outra pessoa, logo de seguida, criar uma conta nessa rede social e vocês, pensam “WTF? Então o problema não era o… Instagram?”

De lá para cá, já tive várias contas de Instagram. Sempre que me aborreço, apago e faço uma nova. Portanto, o número de seguidores muda sempre, e raramente tenho os mesmos seguidores de conta para conta. Já a minha pessoa, é muito fiel: sigo sempre quase os mesmos desde 2011 (por exemplo, sigo o paulista Fabrício Ternes desde que ele criou a conta). Gosto de saber que quem sigo está sempre ali e gosto de sentir alguma continuidade nas coisas que faço. Aliás, na minha vida real sou muito resistente à mudança, e custa-me sempre mudar qualquer coisa, quando tenho que mudar. 

A verdade, é que o Instagram de 2011 é muito diferente daquele que encontramos em 2017. Hoje em dia, quando alguém acompanha as fotografias de outro alguém, é porque espera reciprocidade de volta. Ou então, porque procura aumentar o seu número de seguidores, e segue alguém, e passados alguns dias “dessegue” só porque pretende ter mais uma pessoa para a estatística. Ou seja, para a maioria dos utilizadores do Instagram, seguir alguém acaba por ser apenas uma forma de aumentar seguidores e não porque gosta das fotografias, porque conhece outros locais do planeta ou apenas porque se quer babar virtualmente por essa pessoa. 

Aliás, a interação que existia em 2011 entre os Instagramers, não é a mesma que existe em 2017, e atualmente parece que virou tudo “vedetas” (tirando honrosas exceções) e que no final de tudo, até temos que agradecer o facto de seguirmos determinada personagem. Bem sei, que por vezes, até podem existir algumas pessoas mais chatas, insistentes e inconvenientes, mas para quem procura viver monetariamente do Instagram, há certos “luxos” a que não se podem dar ao… luxo. É por estas e por outras, que continuo a preferir os blogues, porque até a mais vedeta das vedetas blogueiras, mesmo não respondendo a todos os comentários, acaba sempre por interagir com alguém, e assim, conseguimos sentir alguma realidade num mundo cada vez mais virtual. 

E não. Não fui maltratado no Instagram [risos].

dias

Sabem aquelas alturas, em que estamos rodeados de pessoas, mas que nos sentimos sozinhos? Ou que não nos apetece fazer nada, a não ser estar quietos num canto, sem interações externas? Ou que duvidamos de tudo, até de nós próprios? Pronto, é isso. Enfim. Deve ser da chuva. Ou síndrome pós-feriado. Ou então tenho mesmo a pipoca queimada.

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

eu nunca

Eu nunca fui para o engate numa mata/ bosque/ jardim da Celeste.
 (riscar o que não interessa)


E sinceramente não me estou a ver a fazê-lo... nada contra, mas para mim não daria. E porquê? Ora bem, deixo ficar apenas 7 coisinhas que me incomodariam:

1. Não há água corrente. 

2. Não há casa de banho. 

3. Há bicheza (não dessa, mas da outra). 

4. Pode existir sempre a possibilidade de alguém estar a olhar, e eu sou tímido.

5. Pode estar corrente de ar, e posso constipar-me.

6. Posso levar com uma pinha em cima, e depois desmaiar. 

7. E sou um bocadinho coisinho.