segunda-feira, 30 de novembro de 2015

12-1=11 obrigados

Passou quase um ano. Um ano de aventuras blogosféricas e reais. Passou um ano desde que nos juntámos. Dos mais diversos pontos do país e do mundo (Alô Brasil!), construímos algo engraçado. Catita. Desprendido de qualquer intenção, que não fosse a brincadeira e a tentativa de colorir um 2015 de maneira diferente. De assinalar meses. De comemorar blogues, datas importantes, partilhas e experiências. 

Dentro de minutos entra Dezembro, e com ele, a última folha do nosso (e vosso) calendário, que me deu tanto trabalho, como prazer a produzir e a desenhar. Já sei que agradeci, já sei o quanto expliquei o que gostei deste nosso projeto, mas a verdade é que nunca é demais salientar o facto... porque a vida não para. Bem sei que existem blogues que ficaram no "pause", outros que desapareceram, outros ainda que continuam cheios de fulgor, mas o que importa é que há algo que marcará a presença coletiva de todos. Haverá vestígios. Rastos. Pegadas virtuais que se tornaram em algo mais material. Mais palpável. Mais verdadeiro e real. 

O ano avança rapidamente para o fim. Estamos apenas a trinta e um dias (e 33 minutos) de 2016, pelo que novos projetos, novas resoluções, novas ideias, novos blogues surgirão, porque a vida não para. Porque a vida é sempre amanhã. Obrigado uma vez mais. 


Fonte: Calendário Blogosférico 2015 

domingo, 29 de novembro de 2015

nota à navegação

Não me ofereçam Ferreros Rocher no Natal (nem noutra época qualquer). 

Combinado?

comportamentos

Na sexta-feira, no final da formação, quando a formadora se despediu (e quase chorou), alguns colegas quiseram dizer umas palavras. Eu fiquei calado. Aliás, tenho este comportamento muitas vezes, porque prefiro ser espectador, do que ator principal. Quem falou, reforçou a coerência do grupo, que apesar de ser todo distinto conseguiu esbater as suas diferenças. Três colegas emocionaram-se, e choraram, ao falar destes dois meses que estivemos juntos. Eu fiquei calado. Não chorei. Não fiquei indiferente, é certo, mas achei até que estava a ser demasiado e pensei: "Oh god, daqui a nada estamos todos a fazer terapia de grupo". Não sou insensível e até sou muito emotivo (a porrada que levei durante anos na escola, porque chorava por tudo e por nada - e porque era "demasiado sensível" para rapaz, o comprovam) mas achei que a vida não terminava ali e não era preciso tanto. A verdade, é que no final da formação foi a primeira vez que nos beijámos todos, apertámos as mãos e dêmos abraços. Não achei falso. Achei genuíno, até. A questão do contacto físico para mim é que é difícil. Sempre o foi. 

 No final, duas colegas que me acharam piada logo desde o dia 1, abraçaram-se a mim a chorar e eu disse: "Calma! Aqui ninguém vai para a guerra". Uma delas respondeu-me "Eu sou muito emotiva e sou uma pessoa mais de toque". E eu fiquei a pensar naquilo. Durante estes dois dias fiquei a matutar no assunto. Sinto-me resistente ao toque porquê? Ao carinho em público? Ao andar de mãos dadas, dar abraços ou beijos na cara? Terei medo que as pessoas me achem ainda mais sensível do que já consideram? E se for isso, será que isso me diminui em algo ou apenas vivo preocupado com imbecilidades? Fiquei sensibilizado por elas terem gostado de mim. Fiquei, até porque senti a mesma interação que todos sentiram, e irei  a falta que aquelas horas, mas a vida não terminou ali. Começou outro caminho apenas. E eu sou emotivo sim, embora muitas das vezes pareça um gajo snob ou uma pessoa alheada de todos. 

natal

Para o Mark.




Nota: Tem a Mariah que ele tanto gosta e um miúdo da idade dele para o enquadrar na faixa etária (LOLOL) :P 

sábado, 28 de novembro de 2015

parvoíces

A propósito deste "post" e desta fotografia:

Fonte: Instagram do ator


A legenda possível: 

"Primeiros!!!!!"*


*A resposta à pergunta "quem quer beijar o N a m o r a d o?"


 E sim. Depois deste post vou ser espancado, não com uma, mas com várias listas telefónicas (LOL). 


Até já, Urgências do Hospital de Santa Maria. 

domingo, 22 de novembro de 2015

20 casamentos inspiradores - brian e david - casamento 006

Voltei à rubrica, para ver se alguém se entusiasma e dá o nó (LOL)!

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O Brian  (em baixo, segundo a contar da esquerda ou direita) e o David (em baixo, o primeiro a contar da direita) tinham uma rotina ao domingos: iam ver futebol americano para um bar. E daí até começarem a namorar e casar foram dois anos. Apesar de viverem em Nova Iorque optaram por um casamento tropical na ilha de Oahu. Ahhh e o "anel" de noivado foi um relógio da marca Rolex com diamantes. 

Os noivos ao centro! 
[Optaram por blazers brancos] 

Cerimónia
[O local escolhido foi entre duas fileiras de palmeiras]

Acessórios
[Os noivos usaram relógios iguais e laços pretos, complementando o visual escolhido com "mailes leis" (colares típicos do Havai)]

Bolo de casamento
[Os noivos queriam tudo simples, por isso escolheram este bolo de baunilha com recheio de maracujá]

Local da boda
[Mais uma vez se pode observar o carácter informal/formal que os noivos quiseram para o casamento. Os centros de mesa tinham velas, lanternas e objectos em madeira]

Cocktails 
[As bebidas oferecidas aos convidados tinham duas opções possíveis, escolhidas pelos noivos: um clássico mai tai ou punch de tequila] 


Nota: O crédito das imagens é de Ashley Goodwin, sendo a reportagem da revista "the knot".

luke evans


Azul ou vermelho?


Fonte: daqui.

sábado, 14 de novembro de 2015

luke evans

Luke, amigo, bem sei que estavas em Mykonos, mas olha que esse fato de banho mostra tudo. Aliás, se é para usar isso, valia mais não usares nada.

Fonte: daqui!

Fonte: daqui!

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

coisinhas

E mais uma vez, resolvi baldar-me ao ginásio. A continuar assim ainda roubo o lugar ao Pai Natal. Até poderia fazer uma piada sobre o facto, e que depois a malta se sentava ao meu colo, e eu dizia "upa lá lá, upa lá lá", mas como não sou pedófilo, vou ficar #caladito

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

opinião

Já tinha prometido a mim mesmo, que não voltaria a falar de política de uma forma entusiástica neste blogue, nem demonstraria a minha opinião de uma forma apaixonada e cega, até porque como as pilas, nas opiniões, cada um tem a sua. Mas há coisas que leio e que me deixam a ferver por dentro, e por mais que queira respirar fundo e ser uma pessoa calma e pragmática, não consigo ficar caladito no meu canto a fingir que não é nada comigo. 

Depois do anunciado acordo à esquerda, tudo é válido para justificar posições da PàF, da direita, dos mercados, da autoridade, da consolidação das contas públicas e das políticas europeias. Admito que o calor da discussão, por vezes os argumentos extravasem para o insulto fácil, ou para as explicações mais idiotas, ou apenas para uma revolta interior porque não se percebeu o resultado de determina acção. Eu próprio, sobre o vencedor das eleições de Outubro último e dos seus votantes, já disse que tinha a dizer e talvez tenha sido um pouco violento da forma como o escrevi, mas lendo as reações ontem, aqui e ali, em blogues e "feiceboques", percebi várias coisas. Percebi que agora "os gays vão conquistar o país e vão colocar a sua "agenda" em prática. Vão obrigar as crianças a ser adotadas e vão subir em flecha as violações de rapazes". Ou seja, os gays são conotados como "esquerdistas" e são conotados como comunistas e bloquistas.

Apesar de ser muitas das vezes inflexível, julgo que consigo ser um bom democrata. Falo, reclamo, bato o pé, expludo, digo mal, mas sei viver com a vontade da maioria. Vivi com um Sr. Aníbal Cavaco Silva durante dois mandatos presidenciais, embora não tenha votado nele. Aguentei a austeridade, aliás como todos nós, e apesar de não ter votado nela, aceitei-a como algo que traduzia a vontade da maioria da nossa sociedade. Não me recordo nas alturas mais extremadas, ter ouvido/lido que as mulheres ligadas ao PSD/CDS fossem "esganiçadas" e "que não serviam para nada". Desta vez ouvi. Aliás, não foi só sobre as mulheres. Diz o Pedro Arroja que "o aborto, o casamento gay, a adoção de casais homossexuais... divide". E afirma isto, porque na direita portuguesa, como em muitas direitas atrasadas deste mundo, a mulher é para estar em casa a cuidar dos filhos e os gays são projetos de homens que falharam. Aliás, um casamento é entre um homem e uma mulher. 

Se algumas dúvidas tive sobre onde se poderia incluir as questões LGBTI, ontem tive certezas. Tive certeza que para uma grande parte dos portugueses, a esquerda, ou a esquerda radical, apenas se preocupa com os "paneleiros, o aborto e legalização das drogados" e que isso não é importante. E na altura dos argumentos, políticos ou não, como tentativa de ofender, surge agora a velha nova máxima "não sou drogado, prostituto ou paneleiro". Curiosamente, também não sou nenhum desses estereótipos, mas ainda assim, mesmo se fosse drogado ou prostituto ninguém teria nada a ver com isso desde que não colidisse com a liberdade dos outros. E paneleiro... bom, como dizíamos na escola preparatória: "paneleiro é quem faz panelas"

lanches/jantares

Não. Não vou falar de política, até porque passei a tarde, não em manifestações em frente da Assembleia da República, mas num lanche no Parque das Nações, em Lisboa, com duas grandes amigas minhas. Aquelas, que tenho mencionado por aqui e com quem converso imenso sobre os dramas do trabalho e relacionamentos. Tendo uma 52 anos e dois filhos (um de 21 outro de 25) e outra 58 (com um filho de 27) a perspetiva que têm das coisas é sempre diferente. É sempre de mãe que procura o melhor para os filhos. É sempre do amor incondicional que quer a felicidade dos seus rebentos. 

 Falámos de tudo um pouco. Falámos de amizade, de relacionamentos e de terceiros. Daqueles terceiros que gostam de destruir relacionamentos só porque sim. Daqueles terceiros que acham que um membro do casal é o amor da sua vida e destroem relacionamentos. Daqueles terceiros que querem pinar com um membro de um casal, só porque se sentem atraídos, mas que não querem mais do que isso. Daqueles terceiros que conseguem acabar um namoro de anos e depois vivem um relacionamento cuja confiança vive assaltada todos os dias. A pergunta que ficou foi: é possível alguém construir um relacionamento, quando foi um terceiro e arruinou um antigo namoro/casamento? Será que não vive com medo que lhe acontece o mesmo? Até que ponto será isso saudável?

Muitas e muitas perguntas, considerações e cenários foram abordados. Comemos, bebemos, rimos e alguém chorou. Apesar de gostar imenso destes momentos, a minha barriga diz-me "pára, olha que cresço", mas um dia não são dias e o Carnaval são 3 (é assim qualquer coisa, não é?).

Fonte: Namorado


A meio da nossa dissertação sentimental, disse-lhes uma coisa, que costumo escrever por aqui: 

Somos mais parecidos que que julgamos. A diferença é que alguns de nós contam/desabafam os problemas porque passaram/passam e conseguem ajudar outros na mesma situação, enquanto outros escolhem viver para eles mesmos, carregando um fardo sozinhos porque acham que aquele problema, drama ou situação não terá ocorrido a mais ninguém e/ou que a vergonha não merece que se arrisque a falar de determinada situação. 

E uma minha amiga rematou: 

Por vezes achamos que A ou B tem uma vida perfeita, e muitas das vezes a vida de perfeita não tem nada. Ninguém tem uma vida perfeita.


E eu concordei. Partilhar sentimentos, dúvidas, dramas e erros não nos tornam mais fracos. Tornam-nos um exemplo, para que outros percebam que não estão sozinhos no mundo. 


Bons sonhos. Até amanhã. 

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

constatações

Acabo de me aperceber que tenho menos dois anos que a Revista Maria e mais dez do que os Ferrero Rocher em Portugal. Eu acho que isto é um sinal. Qualquer coisa de bom vai acontecer hoje. Espero que seja dinheiro. 

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

balanços

Não me sinto muito inspirado a escrever e vai daí a minha ausência prolongada da blogosfera. Também não me sinto motivado a publicar coisas no Instagram, nem sequer no meu perfil de Facebook. Digamos que estou pouco inspirado (embora uma pessoa como eu tenha sempre muito o que escrever - e de facto tenho) e só me apetece, quando chego a casa, atirar-me para a cama e ver televisão. Voltei a acompanhar a Scandall e a Empire, e estou a ver quando chega a Downtown Abbey para me dedicar a ela. O curso de formação de formadores está a consumir-me mais do que pensei gastar em energia, e embora seja o mais novo de lá, e de me dar bem com todos, começo a concluir que dois meses de formação é um exagero. Para a próxima já sei. 

Tenho pensado ultimamente, o que aconteceria se emigrasse para a Suécia. Dou por mim a consultar sites de trabalho e perfis de anónimos no Facebook para verificar se seria uma boa opção. Não sei. Ando um bocadinho desanimado com tudo. Talvez seja do tempo tristonho que se implanta por estes lados, seja por andar um bocadinho cansado de tudo. E convenhamos: uma pessoa não pode estar cansada da vida aos 35 anos. É verdade também que tive sempre um bocadinho de drama queen (sou eu e a Adele) e empolo sempre mais as coisas, do que as coisas de facto são, mas o que fazer? Quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita e a vontade que tenho para fazer o que quer que seja é zero (para não dizer abaixo de). Pronto e agora vou deixar-me de choradinhos e vou fazer o cartão do cidadão. Até logo. 

novembro

"Em Novembro, prova o vinho e semeia o cebolinho"
Dito popular português

Novembro
As Aventuras de Mark 
[http://www.asaventurasdemark.blogspot.pt]
 Fonte: Calendário Blogosférico

Datas importantes:
|PT|
01. Dia de Todos os Santos  
|BR|
02. Finados
15. Proclamação da República 
|Aniversário de blogues|
17. No Limite do Oceano 
http://at-the-edge-of-the-ocean.blogspot.pt/
|Datas LGBT|
20. Dia de Solidariedade Trangénero
[Honra as vítimas mortais de ataques de origem transfóbica]