quarta-feira, 14 de maio de 2025

eurovisão

Apesar de considerar, que ficaríamos pela semifinal, vá se lá saber o porquê (ontem foi o 13 de maio, se calhar foi inspiração divina), Portugal conseguiu um lugar na final da Eurovisão, no próximo sábado, dia 17 de maio de 2025. 

Ainda assim, continuo com a mesma opinião, ou seja, que a canção d'Os Napa, apesar de gostar e adorar o refrão, tem menos capacidades de obter uma classificação num Top 5, do que outras propostas a concurso no Festival da Canção. Mas a verdade, é que nunca o saberemos. 

segunda-feira, 12 de maio de 2025

segunda-feira

Ainda cheguei há coisa de uma hora e 10 minutos, e já estou farto. Para mim já estava feito o dia, mas o meu Chefe não tem a mesma opinião que eu. Manias. 

sexta-feira, 9 de maio de 2025

ridículo

Por vezes gosto de ser ridículo, porque sou muito gozão e brincalhão. Não tenho medo do ridículo, ou de ser ridículo, porque isso é uma prova que também sei gozar e brincar comigo próprio. Mas gosto de o ser, por mim, como um teste pessoal à minha capacidade de encaixe e da crítica alheia. 

O que já não gosto mesmo, é quando terceiros me expõem ao ridículo só porque sim, ou porque se estão a cagar para mim. Até porque isso aí, já não é deixar ninguém ser ridículo, mas sim, humilhar. E se for de uma forma gratuita, ainda pior. Ninguém é melhor que ninguém, e há coisas que são escusadas.

figurinhas

Às vezes sou mesmo bimbo, credo.


Ao menos, espero que as minhas coreografias no carro, tenham sido do agrado da audiência. 

AHAHAHAHAHAH

quinta-feira, 8 de maio de 2025

rezas

O carro foi agora para o mecânico. 


Minha Nossa Senhora dos Carros com Start&Stop, rogai por mim. 

perceções

No seguimento de uma troca de comentários, noutro blogue, noutro dia, foram escritas algumas considerações, que algumas pessoas podiam ter sobre mim. A verdade é que estamos sempre sujeitos a comentários, quando nos expomos. Seja na nossa vida "real", seja em qualquer rede social ou até mesmo nos blogues. Faz parte. Aliás, durante algum tempo, não lidava muito bem com esta questão, e todos os comentários negativos me deixavam um pouco derrotado. Hoje em dia, tenho isso minimizado, e não se trata de não saber lidar com a crítica, é "simplesmente" a minha maneira de ser. Há quem lhe chame personalidade. 

Há uns anos, talvez já faça 10 ou 11 em 2025, existiam muitos mais blogues ativos (ou passivos, nunca saberemos), principalmente no nicho LGBTI+, e que resolveram (e bem, se assim o quiseram) transportar a virtualidade para a realidade. Convites foram feitos, mas nunca aceitei quase nenhum, porque gostava de ser "anónimo" (embora numa fase, já não o fosse propriamente) e de ter liberdade para escrever o que me vinha na real gana. E porquê a recusa? Porque tinha receio, que no meio da minha escrita críptica (como apelidou uma vez o Eolo), alguém pensasse que estaria a falar de si, e criar uma confusão desnecessária. E embora tenha tido esse cuidado, foi o que acabou por acontecer... porque amigos meus leram aqui coisas, e assumiram que era sobre eles, quando não era, e isso levou a que fosse perdendo a vontade de escrever e partilhar parvoíces. Mas adiante. 

Nesses encontros de bloguers, sei que alguns ficaram chateados comigo, porque dizia sempre que não - até cheguei a comentar isso mesmo com o Miguel R. E talvez daí, possam ter surgido comentários "de que me achava muito bom, mesmo quando não era nada de especial". Bom, só mesmo quem não me conhece... poderá achar isso. Se há pessoa que tem um autoestima de merda, sou eu, se alguém se acha o gajo mais feio do mundo, sou eu mesmo, e se há alguém que me deita abaixo constantemente, e me critica forte e feio, bom... presente! Claro, que estes últimos anos do meu relacionamento, não ajudaram em nada, a superar, ou a minimizar isso, aliás até potenciou que ficasse pior, e é uma cena minha, que tenho de tratar com ajuda. Até porque tenho espelhos em casa, no ginásio e na rua, e sei avaliar. Não podemos confundir isso, por publicar fotografias nas redes sociais em tronco nu ou em fato de banho, que me "acho um gostoso do caralho". Faço-o, porque acho que me motiva um pouco nível psicológico, sobre o o meu aspeto físico e nada mais. É de mim, para mim. Sim, porque receber mensagens a dizer que sou feio, ou as bichas de Lisboa fazerem questão de me dizer que sou uma merda e que tinha muita sorte em namorar com quem namorei, não ajuda NADA. Por isso, quando me dizem que sou giro, ou me fazem um qualquer elogio, penso logo de imediato: "sim, sim, deves ter algum problema mental"

Portanto, e considerando que há uma década atrás, este blogue chegou a ter mais de 1500 visitas diárias, e existia uma curiosidade - que até considero natural - sobre o seu autor, é claro que existiram convites, e foram criadas expetativas. E em muitos casos, perceções, na maioria erradas, sobre quem eu era, como me comportava, pensava ou agia. Tomara eu, ter esse ego todo que acham que teria, porque provavelmente seria muito mais feliz. Ou não. Não saberemos. E concluindo este texto, que já vai longo, da blogosfera conheço 2 bloguers do tempo do meu primeiro blogue em 2008 - um deles ao vivo, 1 bloguer já do tempo do "Namoro com um Pop Star" - que encontrei numa festa da Conga, e sigo outros dois no Instagram, que nunca conheci ao vivo, mas que fizeram parte desse núcleo de 2014/2015, que se encontraram. 

Ahhhh e já que estamos numa de "confissões de adolescente", só não conheci o Miguel Mendes (leitor e meu vizinho) porque ele não quis. Porque ele queria um namoro, ou whatever, e eu "só" lhe podia dar a minha amizade, ao que ele me respondeu "que não queria, porque já tinha muitos amigos". Deixou-me de falar, e nunca percebi bem o motivo, e tentei várias vezes retomar o contacto, mas sem sucesso. Só espero, muito sinceramente, que não tenha acontecido nada de grave, e que seja só mesmo "birra"

segunda-feira, 5 de maio de 2025

segundas-feiras

O meu próximo namorado será médico, mecânico ou rico. Porque nestes últimos dias só tenho gasto dinheiro com consultas e exames, com o carro, e com merdas que me aparecem do nada. É tipo o anúncio da EVAX; "olá sou a tua menstruação", mas que no meu caso concreto é mais: "olá sou a tua despesa inesperada, saca daí um guito jeitoso para pagares esta merda, antes que a cena piore"

sábado, 3 de maio de 2025

televisão invertida - 60 anos de eurovisão - grandes sucessos

Sábado à noite, e estamos como? Bom, se não tiverem saído de casa para jantar fora, dar um pézinho de dança, ou ir ao cinema, estão sintonizados na RTP 1 a ver o Taskmaster - de certeza. Caso contrário, se procuram algo diferente, mais musical - por exemplo, e considerando, que estamos quase, quase, quase, na Eurovisão (este ano a final é a dia 17 de maio), esperem pelas 22h00m (a hora já começa a ser fetiche), e apertem o botão do play do vídeo abaixo, e vejam (ou revejam), o espetáculo organizado pela BBC em 2015, com os sucessos eurovisivos até então, e que pretendeu celebrar os 60 anos do famoso concurso de canções. 

Temos como apresentadores, os icónicos Graham Norton (BBC) e Petra Mede (anfitriã de vários festivais da Eurovisão na Suécia). Há piadas, há muita música, muitas canções conhecidas, e se forem como eu, não vão aguentar ficar caladinhos ou deixar o pézinho quieto durante muito tempo. Querem uma sugestão ainda maior? Reúnam os amigos, que gostam da Eurovisão, façam um jantar temático e divirtam-se!  

Nota: reconhecem alguém aos 39 minutos e 25 segundos? Hum? Hum? Hum? 


sexta-feira, 2 de maio de 2025

televisão invertida - 60 anos da globo

Para primeira sugestão, de programação da Televisão Invertida, trago-vos um espetáculo que vi ontem, feriado. Para quem tem 44 anos como eu, ou até mais, irá reconhecer muitas referências da sua infância, ou adolescência, e para quem gosta/segue da/a TV Globo, também. Apesar de ser algo do Brasil, acaba por ser um bocadinho nosso também. 

Estamos a falar, para quem ainda não percebeu, do espetáculo de comemoração dos 60 anos da TV Globo, transmitido há 2 dias. São 2 horas e 32 minutos, de uma espécie de memorial daquela televisão brasileira, e ao fim ao cabo, de parte da televisão portuguesa, uma vez que muitas das novelas e programas, foram transmitidos por cá. Quem não se recorda da Tancinha, de Sassaricando? Ou das canções da Xuxa

Se não tiverem muito cansados da semana, e do dia de trabalho - para quem o teve, porque nem todos podem estar de férias como eu - aproveitem para assistir depois do jantar. Vou deixar na programação às 22h00m, mas claro está, é apenas uma sugestão, porque vocês comandam a vossa vida e fazem dela o que quiserem - AHAHAHAHAHA.  

Ahhhhhhhhhhhhhh... a minha parte preferida? As "vilãs" e algumas partes musicais, que me fizeram sorrir, porque me transportaram para quando era miúdo. A vida é um sopro, não é? 


dynamite | bts







O dia está uma bosta. E parece inverno. É a situação ideal para uma pessoa ficar deprimida, pensativa, desiludida ou só apática. Contudo, os meus dias de humor (ou de humores) não têm tido correspondência com o estado do tempo. Há dias que acordo no fundo do poço, outros dias pronto para desfilar numa qualquer escola de samba. É um processo, sendo que já tenho menos dias maus do que tinha. Embora por vezes exista uma recaída'zita a pensar no que poderia ter sido diferente. 

Hoje, contudo, não sei se será um dia bom. Pelo menos dia já é, e saí do ginásio com esta canção na cabeça. Entrei no carro a sorrir sozinho, e realizei uma coreografia espetacular nos momentos em que o carro estava parado. Cantei do início ao fim da viagem, sempre em modo repeat, como se quisesse decorar a letra. Sim, estou elétrico. A sorrir sozinho e a pensar que me devia levantar na cadeira e ir dançar para a sala, a ouvir pela 1767388 vez esta canção de adolescente. Mas não teremos nós sempre, algo de adolescente? Não sei. Fica a questão para outra oportunidade. 

This is getting heavy
Can you hear the bass boom? I'm ready (woo hoo)
Life is sweet as honey
Yeah, this beat cha-ching like money, huh
Disco overload, I'm into that, I'm good to go
I'm diamond, you know I glow up
Hey, so let's go

'Cause I-I-I'm in the stars tonight
So watch me bring the fire and set the night alight (hey)
Shining through the city with a little funk and soul
So I'ma light it up like dynamite, whoa oh oh


Playlist atualizada AQUI!

quinta-feira, 1 de maio de 2025

constatações

- Pois, mas estou solteiro. 

- Estás solteiro porque queres. 


Palavra de M. aos Romanos. 

maio

 "Maio claro e ventoso, faz o ano rendoso".


E isto está a passar demasiado depressa, tendo em conta que já estamos em maio, e para o mês que vem já faço 4.5 anos de vida. Mas antes de lá de chegar(mos), temos o maio, o maduro maio. Mês do Trabalhador (que somos quase todos, porque a maioria da população não é rica, acreditem nisso), da Nossa Senhora de Fátima (para quem é crente e acredita), da Eurovisão (também para quem ainda acredita), de pagar o meu IUC do meu carro (que não quero acreditar ainda no valor), e este ano, de eleições legislativas aqui no nosso Portugal (vamos todos acreditar que vamos sair desta embrulhada). 

Para este mês, no Calendário Blogosférico, temos o Senhor Francisco e o seu Olimpo. Um dos bloguers mais antigos da gayblosfera, e com quem nem sempre concordo. Mas apesar disso, e de algum do seu radicalismo (AHAHAHAH PROVOÇÃO'zinha), é um tipo simpático e sempre disponível para participar nalgumas parvoíces que às vezes me lembro de realizar. Para que não conhece o Francisco - que eu duvido - passem pelo espaço dele, e dêem-lhe um olá! 


E agora: VEM MAIO, QUE EU VOU LHE USAR! 

terça-feira, 29 de abril de 2025

2025

Bem-vindos a 2025.

Mais uma vez. 

sábado, 26 de abril de 2025

constatações

Ontem de tarde, fui beber um copo com um amigo. Ao percorrermos as redes, percebemos que um conhecido nosso estava num local, onde costumávamos ir, e dissemos ao mesmo tempo "ainda bem que não tivemos a ideia de ir ali". Foi tão imediato o comentário, que até ficou um ambiente estranho. Como se fosse algo esotérico, sei lá. 

Continuámos na nossa, a falar da nossa vida e dramas pessoais, quando o meu amigo resolver mandar umas mensagens mais atrevidas ao tal conhecido, a dizer que estava comigo, e se ele tinha capacidade disto e aquilo, e mais não sei o quê. Como o rapaz nunca me interessou, para além da conversa de circunstância, embora tenta percebido sempre as subtilezas dos convites, sendo que falo com ele nas redes, por cortesia (by the way, ele é casado, mas faz cenas a 3+ com o marido), não dei a devida importância à coisa. 

Passados uns minutos, o meu amigo recebeu uma mensagem, e voltou logo o telemóvel. Eu percebi que era do tal rapaz, e perguntei: estás a esconder isso para quê? Ele, um bocado atrapalhado, tentou desviar a conversa, e eu disse-lhe taxativamente: já percebi de quem é a mensagem, o que ele quer? "Ah não interessa, parvoíces", respondeu-me. Fiquei ainda mais em broa, porque percebi que era algo, que ele não queria que eu soubesse/lesse. E voltei a insistir, e insisti, até ele me mostrar o que o outro tinha escrito. Basicamente, era algo do género: "tu sabes que a minha panca sempre foi pelo namorado* dele...". Ou seja, sim, sim, estava disponível para maluquice com todos, mas o objetivo principal foi, e era só um. 

Vi a cara de preocupação do meu amigo, porque deve ter pensado que aquilo me iria ferir o ego, ou o caralho. Bom, não posso dizer que fiquei surpreendido, porque não fiquei, e o tal rapaz sempre que metia conversa comigo, eu sabia muito bem que eu apenas era um meio para atingir um fim. E como ele, tantos outros, no passado, tentaram fazer o mesmo. A verdade é que os homens são tão previsíveis, que é fácil apanhar os seus esquemas. Aliás, não havia alguém que dizia que "os homens são todos iguais"? Claro, pensar com a cabeça da pila, deixa-nos sempre básicos na abordagem. Também acho que não podemos criticar ninguém por tentar, porque o ónus ficará sempre da parte de quem é tentado, e cabe sempre ao outro lado, esclarecer e colocar cada um no seu devido local. E esta, era uma crítica que fazia sempre o meu ex-namorado, ou seja, que o facto de ele gostar de ser apreciado, bajulado, engatado por outros gajos, porque isso o fazia sentir vivo, era um problema para mim. Para nós. Porque nunca estabelecia limites, e deixava sempre entrar pessoas em espaços que eram nossos, e que não fazia sentido estarem por lá.  


*ele não sabe que acabámos. 

quinta-feira, 24 de abril de 2025

amor ou solidão?

Ontem na SIC, vi uma reportagem sobre um esquema, onde sacavam milhares de euros a pessoas, através de um burla bem montada por moçambicanos. Um dos casos apresentados, era relativo a um senhor de 80 e tal anos, que tinha perdido mais de 30 mil euros, porque se "apaixonou" por uma moçambicana - que adotava várias características conforme o diálogo -  e queria casar com ela. Conheceram-se no Facebook, e a moçoila era tudo aquilo que o outro lado precisava. Ora era enfermeira, ora estava a precisar de companhia, ora estava doente no hospital, ora afinal era menor, e o senhor se não pagasse não sei quantos euros, iria preso. E melhor de tudo: a pessoa não existia. Óbvio. 

Não vou julgar quem foi enganado, até porque sei que a carência afetiva é tramada e todos nós, em maior, ou menor, escala já fizemos coisas estúpidas porque estávamos apaixonados. Encantados. Iludidos. Carentes. Whatever

Ultimamente, tenho pensado muito nisto, até porque tenho algumas pessoas que me dizem que tenho de arranjar outra pessoa. Mas arranjar como? Tipo obrigação? E como farei a distinção entre um qualquer sentimento ou apenas uma carência qualquer? Sei lá. Não acho que as coisas são sejam assim tão automáticas, rápidas ou fatais. Para mim não são. Nunca foram. E tudo que envolve sentimentos é uma treta. Portanto, cá continuo na minha rotina casa-trabalho-ginásio, às vezes quebrada com amigos e algumas aventuras das quais me arrependo quase imediatamente, e . Não sei se estou numa fase, assim tão emotiva, que me agarre já a qualquer homem que me apareça à frente, até porque estou tão desiludido com as pessoas, que quero distância do mundo. Mas consigo perceber, e consigo encontrar pontos de toque, com todos aqueles/as que se encontram numa fase da vida, que pretendem partilhá-la com outro/a, e assumo que por vezes apenas conseguimos ler os sinais da forma como os queremos ler, e não da forma que eles são. A propósito do date, do jantar que mencionei aqui, e que referi ter desmarcado, a pessoa mostrou-se preocupada comigo e voltou a perguntar-me se não estava disponível para algo mais que uma amizade - mesmo quando já lhe tinha dito que não. Claro que expliquei, de uma forma muito sucinta, o que se tinha passado comigo, em que fase estava e o porquê de querer só apostar em amizades neste momento. Acho que a pessoa acabou por ficar desiludida com o que leu, e talvez tenha percebido que a "vibe é só de amizade", era mesmo uma "vibe só de amizade", e portanto deixou de interagir. Compreendo. Mas eu fui honesto com ele, desde o primeiro dia que se avançou com convites. Não iludi. Não menti. E não deixei a coisa avançar no vácuo. 

Claro que sobre os casos denunciados na reportagem acima mencionada, a história cheirava a esturro desde o primeiro minuto, mas quando nos sentimos mais frágeis é quando as coisas acontecem. E por mais atentos que estejamos, há sempre um risco real de cometermos erros. De não querermos ouvir as nossas pessoas, que estão fora do enredo, e portanto, conseguem ver as coisas com outros olhos. Que conseguem produzir uma análise fria, isenta e capaz de nos salvar de fazer (mais) merda. E mesmo sabendo isto, nos momentos (mais fortes e mais fracos) do nosso percurso humano, porque é que existem vezes, que vamos em frente, mesmo sabendo que vamos embater com a tromba numa parede e ficar feridos?