sábado, 20 de setembro de 2014

liebster award V

E parece que estes prémios voltaram a "dar de si". E à semelhança das nomeações anteriores, apenas vou publicar as respostas. Desta feita quem perguntou foi o blogue "adolescente gay".
 
1.Porque é que decidiste criar o blogue?
Reposta aqui.
 
2.Recomendarias o meu blogue (Adolescente Gay) a alguém? Porquê?
Recomendo todos os blogues LGBT, e ainda outros, que gosto de acompanhar, ainda que sobre outros assuntos.
 
3.A tua vida, neste momento, faz-te feliz?
A felicidade plena não existe. Mas confesso que um "clik" na minha vida, neste momento, me faria ser uma pessoa diferente.
 
4.O que achas do Portugal de hoje?
Está minado de oportunistas.
 
5.Qual a estação do Ano que preferes?
Obviamente, o verão. Mas gosto de viver num clima com as 4 estações demarcadas, embora este ano tenha sido uma coisa estranha.
 
6.Qual é a tua opinião sobre as Instituições que dizem defender os Direitos dos LGBT's?
Dizem defender, ou defendem? Mais importante que dizer é fazer.
 
7.O que é mais importante numa pessoa?
Sinceridade num sorriso bonito, com muita simpatia à mistura. Derreto-me logo.
 
8.Qual é o sitio do teu corpo que menos gostas? E qual a que mais gostas?
Menos gosto, as pernas. O que mais gosto: o peito.
 
9.O que preferes fazer num domingo à tarde?
Estar numa esplanada à beira Tejo, na companhia de amigos e a rir que nem uns perdidos.
 
10.Qual foi o momento/situação da tua vida que mais te marcou?
28 de janeiro de 2012.
 
11.Concordas com a afirmação "Mais vale ser Rainha um dia do que Duquesa toda a vida!" ?
 Não gosto de protagonismos. Não gosto de ser vedeta, nem conhecido. Não tenho ambição de viver da imagem, mas sim daquilo que consigo construir. Como tal, prefiro ser coerente toda a vida.

traições

Se há coisa que me deixa fora de mim, desiludido, revoltado, deprimido e inflamado é o facto de ser traído. Sim, aquelas coisinhas idiotas que fazemos uns aos outros, sem necessidade aparente, mas que achamos que vamos ficar melhor, se prescindirmos de ser nós próprios. Não falo agora de coisas mais físicas, nem sequer da vertente do relacionamento baseado num casamento ou namoro. Não. Escrevo sim, sobre aquele abalo da confiança que nos faz ceder as nossas fundações, quando um amigo (ou neste caso uma amiga) nos tira o tapete sem obter qualquer tipo de problema de consciência.
 
Tendo em conta os eventos recentes, até diria que estaria calejado no assunto, mas a verdade é que doí sempre quando acontece. Principalmente por parte de alguém, que sempre nos apoiou e nos mostrou a existência de um espaço de confiança o suficiente capaz de anular qualquer traição idiota. A verdade, é que ela utilizou a nossa relação para extrair informação, assim de uma forma inocente e quase que angelical, e depois... bom, e depois, tenta passar-me a perna vendendo uma verdade que só existe na cabeça dela.

Já diz o povo, que "trabalho é trabalho e conhaque, será conhaque", mas ainda assim... não me custa menos o que ela me fez. Talvez isso derive da minha capacidade (ou incapacidade) de achar que existem boas pessoas, ou pelo menos, que naquilo a que se chama de "verdadeira amizade" não existe margem de manobra para as tais "traições idiotas", que apenas produzem uma política de "terra queimada" e onde nunca nada será como antes. E é isto que muita gente não percebe quando falamos da traição da confiança... é que por mais perdão que consigamos produzir, ficará sempre uma nódoa negra que nunca se conseguirá disfarçar.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

mais um

Em conversa, diz-me agora o meu ex-namorado 1, que acabou o namoro. Mas estes episódios não acontecem só antes do verão? Tendo em conta que este ano não tivemos essa estação cá no burgo, os namoros não deviam só acabar na primavera de 2015? Mas afinal o que se anda aqui a passar? Algum vírus que tomou conta da "gayzada"?

gente parva

Acordei hoje com duas mensagens. A primeira, do namorado, a desejar uns bons dias. A segunda, de um amigo a dizer que tinha acabado ontem o relacionamento. E tudo porque a outra pessoa andava em "conservações" com outros rapazes no Facebook e nunca admitia que namorava. Ontem foi diferente. Admitiu a um cromo (que por sinal eu odeio, porque adorava meter-se nos namoros alheios), que namorava. O outro, lixado, bloqueia. O namorado (ou ex-namorado) do meu amigo "corre" atrás a mandar mensagem, quase que a pedir "desculpa" por estar numa relação. O meu amigo confronta. O outro responde que o rapaz não lhe é indiferente. O meu amigo acaba o namoro.

Mas afinal o que se passa com o mundo? 

Isto anda tudo parvo.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

resposta

Ponderei, se haveria de responder ao comentário, que me fizeram neste singelo espaço, ou em alternativa, dedicar uma publicação ao mesmo. Acabei por optar pela última hipótese.

Primeiro devo dizer que não me acho melhor que ninguém (essa fase ficou perdida lá no tempo em que era parvo. Não que hoje, não seja eventualmente parvo, mas sou um parvo diferente) e como tal, as criticas que eventualmente faço… faço-as com o intuito de provocar em mim, uma análise com o objetivo de perceber se também padeço dessa maleita, e se assim for, como posso melhorar como pessoa. 

Depois, o afastamento. Vários motivos. Várias razões. Não é só por ter reatado o namoro. Foi também porque me carregaram com mais trabalho, no trabalho habitual, já por si chato e desgastante. Depois também, porque tenho um part-time que me ocupa as tardes e noites, e finalmente, a motivação para fazer coisas. Ou melhor a desmotivação. Corpo que não descansa, cede. E o cérebro, sem se desligar de vez em quando, deixa de ser imaginativo. E quem me conhece, sabe que adoro ser original, diferente e fazer coisas por impulso, que surgem enquanto pisco os olhos. E como corolário disto tudo, ter que formatar o computador e reinstalar tudo, também ajudou a quebrar o ritmo. É claro que se houve um afastamento, também não houve nenhuma aproximação. Sempre estive à beira de um correio eletrónico, de uma chamada, de uma mensagem, e tirando alguns “bloggers”“e anónimos” - com quem troco e-mails, mensagens de “whatsapp” ou mensagens pelo “Facebook”, que podem ter eventualmente algum “queixume”, pela demora na resposta, julgo que mais ninguém terá legitimidade na reclamação, até porque, sempre estive disponível. Afastado do blogue? Sim, mas não afastado de quem quisesse. E já se sabe, que uma amizade é trabalhada pelos interessados e que para dançar o tango são precisos dois. Como tal, a crítica será sempre dupla e não pode morrer apenas numa das margens.

 Agora traçando um paralelismo entre a publicação, onde critiquei uma amiga, e o meu afastamento do blogue. Não me parece, face ao exposto, que as situações sejam similares. Não só pelo tempo da “relação”, como pelo “grau de intimidade”, quer ainda pelos dramas passados em conjunto. A “tal amiga” que se afastou, faz sempre isso quando arranja alguém. E não foi por falta de tentativas da minha parte, ou do nosso grupo de amigos, que a amizade ganhou uma cor estranha. De todos os convites formulados aceitava menos de 10%. E nestas coisas já se sabe: uma amizade é cuidada pelos dois lados, e que para dançar o tango são precisos dois.

Portanto caro menino/miúdo/rapaz/senhor (riscar o que não interessa), reconheço-lhe alguma razão na crítica que me fez, pese embora considerar, que estamos a falar de coisas diferentes. Lisboa não é Ankara, apesar de serem ambas capitais de países. E sempre poderia ter enviado um e-mail a perguntar, ou a criticar, aqui para o “menino” que “este” teria todo o gosto em lhe responder (já agora aproveito a oportunidade de agradecer ao Hugo, o e-mail enviado!). 

coisinhas

O tal puto que falei aqui resolveu mandar uma mensagem pelo Facebook ao meu rapaz, com uma conversa estúpida (acho que ele não tem capacidade para ter outro tipo diálogo), ao que lhe pergunta:

- Ainda namoras com o não sei quantos? Ele é tão insignificante que não me lembro do nome dele. Aliás, fiquei fodido com ele porque ele me eliminou do Facebook.


E eu? Eu não sei se fiquei fodido com o puto por ter mentido (ele é que me “desamigou” e bloqueou em tudo o que havia para bloquear, porque não fui tomar café com ele, nem pinei com ele) ou se fiquei lixado com o meu namorado, por não o ter mandado logo apanhar biscoitos.