Sexta-feira passada,
baldei-me ao trabalho de tarde. O miúdo fez o mesmo. Pegámos nas nossas fardas
da labuta, nos carros e fomos direitos à Costa. Mal chegámos, procurámos
um lugar deixar a viatura, e mal o achámos, fomos tirar a roupinha para trocar
por algo mais adequado. Ele estava um bocado envergonhado por mostrar os boxers
ali, mas eu, a “cagar” para isso, dei o exemplo (LOL) – cada vez mais velho, cada
vez mais… com menos vergonha (LOL).
Para quem não pode passar férias no estrangeiro, pelas diversas
vicissitudes da vida, aconselho, por estes dias, ir até à Costa. É tanto
espanhol e francês, que quase que temos que falar noutra língua que não a
nativa. Adiante.
Lá procurámos um lugar no
areal, colocámos a sunga (ele) e a low-sunga (eu) à mostra, protetor, sol,
minutos em cima e banhos de mar. A água estava divinal e o sossego imperava. Do
nosso lado esquerdo vimos que estavam uns habitues. O senhor da “pilita”
grande, com um grande corpo (e giro por sinal) com os amigos, julgo espanhóis.
Comentámos, obviamente, e ficámos na nossa.
O vento levantou por volta das 15h e qualquer coisa, e com ele a
areia… Parecia um croquete e já estava quase a pedir para ir embora, quando o
mesmo parou, o sol abriu e ficou um tempo fenomenal. Apareceu a senhora das
bolas de Berlim, chamou-Me jeitoso (o que o marketing faz LOLOLOL) comprei duas
e ficámos ali a devorar a gulodice.
Depois terminámos o dia com as pernas entrelaçadas, ora a ver os
pescadores a trabalhar, ora a ver aquele mar imenso, que tanto nos diz.
As coisas simples são as melhores coisas da vida.
De facto.