terça-feira, 31 de dezembro de 2013

resoluções 2014 - 002

E aqui sai a segunda: viagem ao Brasil.

Objetivo: conhecer o Rio de Janeiro.

Fonte: Foto tirada daqui


Acompanhado, ou sozinho, vou! Se for sozinho, com certeza que haverá um carioca que me mostre as vistas por lá! Caso contrário, vejo as vistas para dentro (lolololol).

*Escrito ao som de "Menino do Rio Estácio", de Mart'nália 

resoluções 2014 - 001

E sai a primeira. A dieta para os primeiros 4 meses. 

Objetivo: Ganhar massa muscular!



Vamos lá ver se a cumpro (lolololol).

2014

E agora, decentemente, um Feliz 2014 para todos! 



*Sim, é a minha "mãozinha" esquerda (LOL). A direita estava a segurar o telemóvel (LOLOL).

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

traições

Bem. Basicamente é o seguinte. Vamos lá ver se me consigo explicar. Tenho um amigo, que conheci através de outro amigo, em 2008 (ou 2009). A nossa relação, inicialmente, foi muito baseada na atracão física, na tesão que sentíamos, quando estávamos perto um do outro. Contudo, nunca aconteceu nada entre nós, até porque ele namorava na altura. E a maneira dele se relacionar, com os namorados, era um pouco estranha (para mim era), porque "era o mundo dele e do namorado", e o "mundo dele e dos amigos gays". Nunca lhe conheci o namorado oficialmente, nem nunca saiu connosco quando o nosso grupo de amigos jantava fora. 

Como tudo, acabamos por nos afastar, embora ele seja meu vizinho e sempre nos tivéssemos dado bem, Houve alturas, que saíamos todos os dias para ir beber café, e como não tinha carro, ele vinha sempre buscar-me a casa.

 Há três anos atrás, por um acaso, voltamos a encontrar-nos no Bairro, numa noite. Estava solteiro. Não me contou os motivos, mas eu sabia que o outro o tinha traído e ele resolveu terminar a relação. Nessa noite, estivemos sempre juntos e voltámos a ser, o que tínhamos sido em tempos. Reatámos as saídas e os cafés. Mas, passados uns meses, ele começou com outro relacionamento, e voltámos a perder o contacto, embora falemos ocasionalmente e troquemos mensagens. 

Agora. Eu já sabia que o namorado dele andava no Grindr, sem pudor (com foto e a mandar fotos), a dizer que procurava amigos, namorado e outras coisas. E que estava solteiro. Nessa altura, mandei-lhe sms ao meu amigo, a perguntar se ele sabia o que era o "Grindr", ao que ele me respondeu afirmativamente, dizendo também que uns amigos dele lhe tinham mostrado. Calei-me. Tentei marcar café com ele, estar com ele, mas ele nunca podia. Diz que fica para 2014.

Ontem, outro amigo meu, disse-me, que falava com um rapaz solteiro e tal,... que eu lhe disse que era namorado do outro... 

Portanto, agora tenho duas hipóteses:

1. Calo-me, bem caladinho. Finjo que não sei nada, porque como diz o povo "entre marido e mulher não se mete a colher", ou neste caso, "entre marido e marido", e espero que o acaso, ou o destino, lhe mostre verdadeiramente, o gajo que ele trata como "namorado", até porque, embora sejamos amigos, o nosso grau de intimidade diminuiu com o tempo; 

ou

2. Tento marcar café com ele (novamente), mando sms, tento apanhá-lo no ginásio e conto o que sei, e deixo passar a imagem de "bixa vingativa ou ressabiada", mas ao menos ele fica a saber, para tomar as providências que achar convenientes e eu durmo com a consciência tranquila, até porque gostaria também, que me dissessem, caso soubessem. 

domingo, 29 de dezembro de 2013

coisinhas

 Uma das coisas boas, desta fase cinzenta em que me encontro, é que tenho (mais) tempo para estar com os amigos e desfrutar as conversas. Foi assim, hoje, com o NA. Já não estávamos os dois juntos, há meses. E foi bom o reencontro. Falámos de imensas coisas. De empregos. De casas. De gajos. E estando ele solteiro, tem muitas coisas para contar.

- “Pois. O namorado dele tem Grindr” – disse.

-“A sério? Realmente o mundo está perdido. O pessoal já não respeita ninguém” – rebateu o NA.

-“Yeap.”

Passados uns minutos:

-“Tenho falado imenso com este gajo, solteiro e mora ao pé de ti… sozinho. Já tivemos para ir tomar café os dois, mas ainda não tive tempo” – disse-me.

“Este? Pois. Este é o namorado do outro. Se vive sozinho? Vive. Na casa do outro.” – afirmei.

O mundo é muito pequenino (lllllloooollllll), mas a falta de respeito é muito grande (LOL). Mais tarde enviou-me um “print” das mensagens de Facebook trocadas, em que perguntou ao rapaz, diretamente, se “namorava”, e o outro respondeu que não. Que estava solteiro há meses. Pelo sim, pelo não, mandei sms ao meu amigo a perguntar se ele ainda namorava, ao que ele me respondeu que “sim”. Estranho.


*Escrito ao som de “Ice, Ice Bay”, dos Vanilla Ice 

anonimato

Gosto que me comentem, porque posso retribuir o comentário, com outro, e assim produzir qualquer coisa. Pode, ou não, ter interesse, mas acima de tudo há uma interação. Quando comecei com este espaço, ponderei se aceitava comentários anónimos, ou não, mas achei que, independentemente de tudo, o deveria fazer, embora tivesse um limite imposto. Não iria tolerar comentários ofensivos, xenófobos, racistas, homofóbicos, sobre mim ou sobre os outros.


Portanto, confesso que até acho alguma piada a comentários anónimos. O problema é quando várias pessoas começam a assinar os mesmos com “tu sabes quem”. É que chega a um ponto, que não sei mesmo quem os assina e acabo por falar com pessoas a pensar que escreveram não sei o quê, e depois dá asneira (llllllllllllloooooooooooooolllllllllllllllllllllllll). 


*Escrito ao som de "Total Eclipse of the Heart", de Bonnie Tyler 

colombo

O meu irmão pediu. E a muito custo assenti. Como precisávamos de fazer tempo, fomos ao Colombo. Estava super cheio. Horrores de gente. Horrores de povo (LOL). Horrores de pessoas feias*. Ao entrar, levei logo com uns olhares de um senhor, de uma das bancas lá do meio. Senti-me nu. Ainda bem que o meu irmão me disse que estava cada mais careca (LOLOL). 


Depois, já se sabe. Não ia comprar nada, porque já tenho a conta bancária quase a negativo... mas não resisti. Comprei uns calções de corrida e uns ténis. Porque não tinha nenhuns de jeito, e era daquelas coisas que precisava mesmooooo. Mesmo. Mas mesmo (BIG LOL). 


*Ahhhhh mentira! Aquele rapazinho na Zara, com a namorada, cujos músculos saltavam pela T-shirt fizeram-me arregalar os olhos (lllllooooollllll).  

sábado, 28 de dezembro de 2013

de espanha, nem bom vento... nem...

Um Bispo espanhol afirmou, que os ""efeitos" do casamento gay estão "entre outros, a debilitação do amor duradouro entre os cônjuges, do amor materno e paterno, do amor filiar, o aumento notável de filhos com graves perturbações da sua personalidade e desenvolvimento de um clima que termina com frequência em violência"." - notícia aqui

Bom, poderia alongar-me no comentário. Mas como sou anticatólico (embora me julgue cristão), não o vou fazer, porque acho que estaria a produzir uma consideração inquinada. Mas pronto. Não resisto e deixo as seguintes perguntas: será por isso então, que alguns padrecos violam criancinhas? Neste caso, miúdos? Para lhes mostrar que o casamento é entre um homem e uma mulher?

Mundo hipócrita. 

instagram

Hermano. 


Acompanhar aqui! 

gina indelicada


(LOLOLOL)
*mais aqui

asneiras

Cometi a asneira, de dar o meu número de telefone a um cromo, que é meu “amigo” no Facebook. Fi-lo, principalmente porque já não se calava e já não o podia aturar. Ontem, estava na cama a ver um filme e o telemóvel não parava de apitar. Eram sms’s a dizer que se chamava Roberta, que a tinha engravidado e não sei o quê mais. Como não tinha o número registado, não sabia quem era. Mas também não perguntei. Liguei para a Vodafone e passados uns minutos, uma sms de resposta com o nome de utilizador, daquele telemóvel.

Obviamente, mandei sms a dizer:

“Caramelo tens o número registado. Não dá muito jeito para mandares sms anónimas”.

“Ah ah ah XD, mas gostaste da brincadeira” – perguntou.

“Gostava mais, se tivesse 12 anos” - respondi. 


*Escrito ao som de “Até ao Verão”, de Ana Moura. 

atitudes alheias

Um bloguer enviou-me agora um e-mail, a contar-me uma coisa que tinha feito, e que a culpa era minha. O que já me fartei de rir aqui sozinho! (LOLOLOLOLOL)! 

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

calendários

FINALMENTE, é com muito orgulho, que publico, neste humilde espaço, o calendário PORTUGUÊS, dos Bombeiros Sapadores de Setúbal, que querem ajudar a Cáritas (mas a Cáritas não quer, porque diz que é indecente, blá, blá, blá... dar pérolas a porcos é o que dá!).

Deixo ficar os meses mais "quentes"! O Junho (que é o meu mês), o Julho (ui, ui) e o Agosto (ando a ver se transfiro a data de nascimento para aqui lolol)!



criancinhas

Tipo não... Não "deixai vir até mim as criancinhas"... DASS. Um gajo já não pode tomar o pequeno almoço em paz, sem ter crianças ao redor. Tudo bem, que vim ao centro comercial. Tudo bem que estou sentado ao pé da zona dos "terroristas", mas passei mal a noite, ok? Give me a break (lolol). Please. Ou isso, ou daqui a nada leva uma chapada cada uma. E depois que venham os pais falar comigo. Só falo com os giros, altos e espadaúdos. Estou já a avisar. 

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

quotidiano

Ganhei coragem e fui ao ginásio. Só tinha uma hora para treinar, e fiz 40 minutos, para 500 calorias. Tenho que melhorar a coisa. Deixei o carro longe, porque parece que o Natal ainda não aconteceu. Anda tudo desenfreado a comprar tudo e mais alguma coisa. Mesmo assim, o trânsito hoje não estava mau de todo, e até tive tempo de tirar uma foto enquanto esperava pelo verde do semáforo!


Mas ainda tive que passar no Continente... e na Galp... e mais filas, e mais esperas, e mais gente. Que seca de dia. Mas finalmente já estou no quentinho de casa! :)

alan mathison turing

Ouvi esta notícia, durante esta época festiva e fiquei chocado. Gostaria de ter prestado esta homenagem mais cedo, mas não foi possível, pelo que, e passado que está o Natal, a trago hoje com uma grande responsabilidade. Responsabilidade, porque todos nós, individualmente, e coletivamente, não podemos deixar esquecidos na história, estes episódios lamentáveis. 

Alan Mathison Turing, foi, um matemático inglês, conhecido como o "Pai da Computação", que, durante a Segunda Guerra Mundial, ajudou a decifrar o código usado pela Alemanha Nazi, nas suas comunicações de cariz secreto. 

Fonte: http://khalsir.wordpress.com/about/

Contudo, Alan, era homossexual. Um criminoso portanto. E ao ser considerado como tal, foi condenado a castração química por "manter relações com pessoas do mesmo sexo". Além disso, foi afastado do trabalho que desenvolvia, e perdeu acesso a todas as informações confidenciais. Não aguentou, e suicidou-se em 1954. 

No passado dia 24 de Dezembro, foi "perdoado", na consequência da solicitação do Ministro da Justiça do Reino Unido, Chris Grayling, que a Rainha Elisabete II concedeu. 

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

blogues

Para quem chega à blogosfera, deixo-vos aqui os blogues que acompanho. E que acho merecedores de destaque aqui neste espaço. 


A maneira de os aceder, para quem os desconhece, tanto pode através do nosso amigo Google, como do menu ali em baixo, do lado direito do vosso ecrã. 

anúncios

Há anúncios. E depois há Anúncios. 


Foto retirada aqui!

coisitas

E o Natal já foi. Arrumado. Obviamente, que o meu pai tinha que estragar o mesmo. Faz parte. Meteu defeitos em todos os presentes que recebeu, até cometeu a indelicadeza de querer devolver algumas coisas a quem tinha ofertado. Enfim. Mais do mesmo. Há pessoas que não aprendem. 

Agora venha a passagem de ano, e por assunção, o 2014. Para já dois convites: com o mano e uma amiga de infância, ou então, com um dos melhores amigos e outros desconhecidos, a "congar". Não me apetece uma coisa, nem outra, a ver vamos o que acontece. 

Bom dia 25! Porque amanhã já é 26, e depois 27. E estar vivo, é o contrário de estar morto. Grande Lili. Lili forever

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

presente de natal do namorado

Em Abril de 2008, escrevia assim: 

E assim foi. Finalmente, em Agosto, no período entre guerras, Pierre completou os 18 anos. Um dos objetivos traçados, mesmo antes de abrir os olhos pela primeira vez, tinha sido alcançado. Contudo, o entusiasmo que sempre o povoou tinha morrido. Com a guerra. Com a fome. Com a vida.

Nos tempos que corriam, sobreviver era o apelido de todos os franceses. Mastigavam a ansiedade, para enganar o estômago. Para fingir cenários tranquilos, numa guerra voraz, que tinha uma alma própria, embora adormecida. Ele, Pierre, apenas queria alcançar a Luz. A metrópole da boémia. Da música. Dos artistas. E julgava ele, da liberdade.

Numa aldeia perto, mas longe da cidade, redesenhava outras tantas metas, que teimavam em não aparecer. E embora não se identificasse ali, provido de isenção, sabia reconhecer que aquele lugar era mágico. Aceitava, sem grandes resistências, que a cronologia do destino, aqui, era mais lenta e onde brotava do verde água, do azul nublado e do amarelo queimado, a calma e a serenidade quotidiana, que caracterizava as suas pessoas. As vivências e opções. Mas para ele era sufocante. Pregava-o a uma cruz, que não era sua. Que não queria. Que não tinha sido solicitada. Continuar ali, seria cometê-lo à loucura. Seria agitar dentro do seu corpo, uma insanidade grandiosa e perfeita.

Contudo, estas suas conclusões não eram deduzidas por alguma invisibilidade ou infelicidade, ou ainda, por traumas infantis e dengosos. Nada disso. Pierre assumia ser impulsionador de atenções. Duvidava apenas dos motivos. Não reconhecia mais valias, aos seus olhos cor de esmeralda, cabelos negros lisos, ou à sua altura de destaque. Apenas pensava ser algo natural. Fisiológico e necessário.

Perto de tudo, vivia numa casa de pedra, fria e baça, limpa a tardoz por um riacho transparente e energético, onde tomava banho, quando o cérebro não congelava. Era uma casa modesta, humilde até, pertença da família desde tempos imemoriais. O pouco que tinha, não era seu. De facto, não era rico. Não criava cobiça nas jovens da aldeia por esse motivo. Filho de camponeses, camponês se tornou. Tal como a singela habitação, a profissão converteu-se numa herança genética, da qual não pôde fugir.

Do campo, além do sustento, obtinha um físico de presença, que musculava o corpo, criando formas queimadas pelo sol de verão e protegidas pelo de inverno. Aqui e ali, provocava nas beatas de domingo, pensamentos ardentes e suspiros disfarçados de doenças cardíacas. Aliás, todo o universo feminino o ambicionava. Para aprisioná-lo. Para desposá-lo. Para criar a exclusividade. Para aquecer o leito. Para noites ardentes de paixão.

Indiferentemente, ele sorria a todas estas intenções. Achava-se ainda novo, na velhice da história, para todos estes procedimentos. Tinha objetivos primeiros para atingir, antes de se preencher com aspetos mundanos. Não é de estranhar por isso, que tenha cultivado a ingenuidade no amor e a verdura na cópula.

 Foi no verão dos seus 16 anos, que percebeu a mudança. Após um dia de intenso trabalho, enquanto a mãe preparava o jantar e o seu pai alimentava o gado, com o calor que povoava a região, decidiu tomar banho. Necessitava de refrescar-se, para dormir em paz. Inocentemente, despiu-se e sem preocupações de maior, mergulhou no seu riacho, onde lançava cascas de árvore, imitando os vapores, que tinha visto em gravuras.

O corpo obedeceu à mudança de temperatura e relaxou. Ao emergir, apresentava um brilho de lustro, resultante da intersecção das gotas de água com os raios solares. Lavou-se, esfregou-se e acariciou-se. E enquanto o fazia, notou que algo crescia em si, provocando sensações de desejo, fazendo explodir pequenos momentos de prazer. Bruscamente, como que acordando de um sono profundo, ouviu risos histéricos e distantes, mas suficientemente sonoros para o despertar. Por detrás de uma vegetação rasteira e seca, de verde desmaiado e anémico, a sua visão alcançou três raparigas, que o olhavam com curiosidade e ambição. Sem pudor, livre de pensamentos e responsabilidades, virou-se para elas, completamente nu, glorificando a sua existência, adquirindo naquele momento, um estatuto sexual. Começou a nascer o homem, que enterrou a criança.

As moças, furtivas, sorriam baixinho, escondendo-se por detrás de mãos envergonhadas, sedentas de tacto. Pierre não percebia o porquê e fitava-as. Até que, recuperando o episódio de constrangimento de Adão, levou as mãos aos genitais e tapou-se. Com as faces rubras enfiou-se dentro de água, e de tão corado que estava, quase que fez saltar os peixes da ribeira, que nunca tinham experimentado uma temperatura tropical.

Não obstante esses acontecimentos, para Pierre, a verdadeira adolescência tardava a aparecer, embora fosse denunciada pela presença de pelugem mais farta na cara e nas zonas púbicas. E se calhar era isso, que tanto o atormentava.


O meu pequeno presente de Natal para a blogosfera!

 Bom Natal a todos :)

Ps. Peço desculpa pela extensão da publicação. 

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

george burgess

Já se sabe, que os jogadores de rugby podem povoar os sonhos de alguns, ou de muitos. Sabe-se também, que seja quem for, tem de ter cuidado com as fotos que tira em frente ao espelho, correndo o risco de estas, circularem livremente pela internet. E o jogador australiano de rugby George Burgess, de 21 anos, agora sabe isso.





Nota: Para destapar, é só carregar em cima da foto respetiva. Este blogue não se responsabiliza por qualquer ataque, de qualquer tipo. As imagens foram retiradas do Google, ou se preferirem daqui, daqui e daqui.

reconhecimentos

E por falar nas pessoas que amo, tenho que deixar aqui o reconhecimento público, a uma pessoa, que embora não me conhecesse de lado nenhum, sempre esteve disponível para mim. Conhecemo-nos há uns anos, através do meu último blogue, e foi o primeiro bloguer (e único) que conheci ao vivo.  Não falamos todos os dias. Não nos vemos há meses. E não trocamos sms’s dia sim, dia não. Mas basta um contacto, para parecer que acabámos de falar, há 5 minutos atrás. 

Hoje em dia, a disponibilidade de pessoas, para outras pessoas, que não se conhecem, é praticamente nula, mas ainda há boa gente. Que se preocupa connosco e que nos mima. E que no Natal não se esquecem de nós, mesmo nós esquecendo-nos deles. Bem sei, que tenho falhado imenso nesta amizade (acho que posso tutelar assim a coisa), mas não é por não gostar, por não sentir qualquer coisa. Não. É mesmo porque acho que é tudo tão sincero, que não preciso provar nada. Só por isso. E hoje, esta pequena lembrança, com as palavras que trouxe gravadas, fizeram-me sentir diferente. Acima de tudo, esperançoso, que o mundo poderá ainda ter conserto. Obrigado rapaz!


noitadas de domingo

Estou aqui a escrever com um olho aberto e outro fechado. Pois bem, ontem fui jantar com um grande amigo meu, que eu amo, apesar de andarmos muitas vezes às turras e termos opiniões diferentes. Mas acima de tudo, acho que impera o respeito entre nós, e aquele rapazinho inflexível, que conheci há muitos anos atrás, deu origem a um homem, com quem se pode contar para a vida. Gosto de pensar nele, como um irmão mais velho, porque apesar de termos a mesma idade, faz anos um dia antes que eu, e eu, sempre quis ter um irmão mais velho.

Fomos jantar ao Pátio do Bairro. Por vezes, vamos até lá. Ontem não desiludiu. O repasto estava muito bom, apesar da sangria… bom… não ser bem sangria. Pelo menos não é assim que a faço. Lá comemos. Bebemos. Rimos. Falamos de mim. Falamos dele. Falamos de amigos em comum. E falamos de nós.


Quando bebemos o último gole, que tínhamos no copo, vi, vimos, que estava, que estávamos, ligeiramente alcoolizados (LOL). Mas mesmo assim, ainda consegui ir ao wc, e verificar que o homem atrás do meu amigo, era giro (LOL). Depois fomos deambular pelo Bairro. Claro está, domingo à noite. Vazio. Praticamente vazio, vá. Fomos ao Purex. O rapaz atrás balcão, e que nos atendeu, era engraçado. Estivemos ali a rir, e a ver o que se passava no Grindr. Até 1h30m. Depois, fomos até ao Clube da Esquina, onde bebemos mais um copo. O meu amigo já estava farto de ali estar, até que disse: bem, já são 2h, vamos até ao Finalmente.

- Estás parvo. Não vou nada – disse eu.

Não valeu de nada, a minha recusa. Lá fui arrastado. Paguei 7 euros de entrada e perdi a virgindade. Por acaso, não é nada do que estava à espera. Super pequeno, cheio de gente jovem, muitos brasileiros, e música até porreira (espantoso como vivemos de preconceitos). Lá estivemos a dançar e a ver as vistas. Confesso, que só me agradaram dois rapazinhos. Um mais novo e com um rabo “wowwwwww!” e outro, de barba arranjada, que estava, suponho eu, com o namorado. Pelo menos estavam aos beijos. Ainda fui apalpado. Não. Não fiquei nada convencido. Porque a pessoa que o fez, andava a roçar-se em tudo o que tinha pila, além do que, ora curtia com um, ora curtia com outro. E assim chegámos às 4h. Entra a Beyoncé. E achei que o espaço era pequeno para duas Divas e bazei. O meu amigo ficou. Por falar nisso, deixa-me cá mandar mensagem, a ver se o rapaz chegou inteiro (LOLOL).


Peguei no carro, que estava estacionado no Príncipe Real e vagueei por Lisboa. Cheguei a casa às 4h30m. Levantei-me às 7h30m. Fui tomar o pequeno-almoço com outro grande amigo, que amo também, para troca de presentes. Fui ao shopping. Fui ajudar a minha mãe. E estou a precisar desesperadamente de dormir. Mas ainda tenho que fazer muita coisa durante o dia de hoje, portanto tal missão não se irá acontecer tão cedo.


Bom, boa segunda-feira para todos! Dentro do possível, para mim.

sábado, 21 de dezembro de 2013

:)

indirectas

- Então? Tudo preparado para o natal?

- Depende, se o o Pai Natal me trouxer o que pedi eheheh

- Então? LOL

- Tu, com um laço ahahahah llllllllllloooooooooollllllllllllllllllll *



*escrito por um rapaz que fala comigo pelo chat do Facebook. Teve piada LOL

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

trivialidades

Deixei tudo para a última. Mas hoje resolvi sair mais cedo do trabalho, para comprar as últimas prendas. E tinha mesmo que ser, porque da família mais próxima, só a mãe é que tinha a “coisa” resolvida. Está a ser um Natal diferente. Eu, que A-D-O-R-O o Natal, vejo-me um bocadinho anestesiado, quiçá triste, e como tal, parece uma quadra, como tantas outras que ignoro. Enfim. Adiante.

Lá estive na fila para estacionar o carro… montanhas de gente… horrores de filas. As pessoas não desenvolviam… parece que se arrastavam pelo chão. Não se colocavam à direita nas escadas rolantes e acima de tudo, estavam frenéticas e a comprar tudo. Já me estavam a dar nervos. Só me apetecia espancar aquelas pessoas todas.


Entrei em três lojas-alvo, mas não gostei de nada. Pelo meio, encontrei o meu antigo PT, do primeiro ginásio que frequentei, e que me fez uma grande festa. Conversámos um bocado, foi pai, e agora deixou de trabalhar em ginásios para se dedicar a outra coisa. Apesar de muita gente não gostar dele, até simpatizo com o rapaz. Mas adiante. Lá me enfiei numa loja e decidi, que daquilo que havia, tinha que sair em presentes, desse por onde desse. Foi difícil, mas consegui o feito. Embora tenha comprado tantos presentes, como roupa para mim. Mas pronto. São pormenores que não interessam nada. 

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

passados

"Uma pessoa aprende. Ou isso, ou morre. Não mudar nada, ou pelos menos, não tentar, faz-nos perder o comboio da oportunidade. Uma relação é assim. Inconstante, frenética, feita por encaixes ou tentativas de modulação, capazes de criar harmonias, que embora não sejam perfeitas, tenham a pretensão de sê-las. Não digo que esteja já sabido na coisa (até porque não estou), porque só tive dois namoros, de 6 meses e 1 mês e meio respetivamente, e vivo agora um terceiro. Nesta relação tento emendar alguns erros das anteriores, mas a verdade é que nada é igual. Nada tem que ser precisamente do mesmo molde.

O beijo trocado numa ruela italiana, não é menor que um beijo roubado no escuro de Almada. São coisas diferentes. Sensações semelhantes, mas que vivem da especificidade dos intervenientes. Não se pretende, julgo eu, ter as mesmas experiências para se fazer a comparação. Para escalonar o que se sente, ou sentiu, e afirmar: desta vez foi melhor, ou mais intenso. Não. Isso não existe. Aquilo que se sente advém sempre do momento. O coração sofre arritmias consoante os impulsos que recebemos. Da capacidade de correspondência do que demonstramos. Dos beijos fogosos que se incendeiam naturalmente. Do “Olha! Espera. Chega aqui”. Do “Diz:”. Do “Amo-te”."

Nota: Do meu antigo "baú".

natal 2013

Como a festividade se aproxima a passos largos, deixo-vos aqui os meus votos de um:

Feliz Natal!

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

ódios

Odeio o Tony. O filho mais velho. O mais novo. A mais nova de todos. A mulher. O cão e o periquito (se o tiverem). Não há paciência. E não. O homem não é giro, nem sexy. O "Mik", não é "bom como o milho" e o "Davi" não tem ponta por onde se pegue. "Gajas de meu "blogui"" arranjem ídolos, ícones, homens, gajos, jeitosos, whatever, que valham a pena. Carreira, só da Carris, e mesmo assim, depende do motorista, OK?

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

episódio 9 - é pah… mas havia necessidade?

- "Ah e tal, sou muito macho, e coiso e tal, como as gajas todas e não sei quê."

Pois. Então se calhar não é muito boa ideia, além da fotografia no monitor (que passou de um lado e de um olho, para a cara inteira), ter a mesma a imagem no visor do telemóvel, ter um toque de chamada "não sei quê do baby" e de utilizar a expressão "ursinho fofinho", quando a outra pessoa em questão, é um homem, que não é nosso pai, irmão, afilhado, padrinho, parente longínquo, colega de trabalho ou celebridade. Assim, até podia ser chunga. Mas não. É "apenas gay". Embora continue a ser muito "hetero", e achar, que toda a gente é parva e burra. 

sábado, 14 de dezembro de 2013

pois que sim

Acho uma certa (muita) piada a este Senhor da SIC Notícias...  



Ps. Créditos fotográficos by Google!

Calendário Ortodoxo 2014

Já falei no calendário ortodoxo aqui! Agora temos a versão de 2014, para comprar aqui! E já agora, tirei as imagens daqui!

 Bom sábado :)

E parece que o ano terá como apanágio a "leitura" da Bíblia:


 Janeiro de 2014, será de muita de muita "reza"!

 Enquanto, que o Fevereiro será de "penitência"? 

O Abril de "dureza"... 

E o meu mês (Junho) verá ser duplicado, para garantir a felicidade dos demais...

O Outubro, será de compaixão.

E o Dezembro, de estar no quentinho, a dar o corpo à comunhão!


Convido, para os meses que faltam, a descoberta dos mesmos aqui!

coisinhas

Descobri não interessa o como, que o “namorado” de um amigo meu (que se afastou de mim, não sei bem porquê) tem perfil no Grindr (sim, eu sei o que é LOL), onde diz que procura amigos, encontros e relacionamentos. Mais, anda com conversas a convidar pessoal para ir lá a casa ter com ele e coiso e tal.


Mandei sms a esse amigo a perguntar se ele sabia o que era o Grindr. Disse-me que sim, porque uns amigos dele o tinham e já lho tinham mostrado. 

Esqueci-me de perguntar se viu também pelo Grindr do "namorado" 

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

conversas

Bom, como já disse aqui em tempos, não percebia os “toques” no Facebook. Continuo a não entender para que servem, mas agora, limito-me a “tocar” de volta. A coisa morre assim, ou então, como aconteceu hoje, mandam-me um convite de amizade como resposta. Como não vejo mal nenhum nestas abordagens, normalmente aceito.

Apesar de ser super alto e bem constituído, o rapaz tem “apenas” 24 anos. E disse-lhe isso. Que era um puto, com quase 10 anos de diferença de mim. Falámos pelo chat de coisas sem importância, de ginásios e trabalhos até que me virei e voltei a dizer: “pois, és um puto”. Ao que ele me respondeu: “E tu um velho. Jeitoso, mas um velho”. Confesso, que foi a primeira vez que me chamaram de velho (LOLOL), e fiquei em choque (LOLOL). Depois perguntou-me se lhe daria a oportunidade de tomar café com ele, e aí senti-me na obrigação de clarificar: “rapaz, eu namoro. Ainda. Acho.” E ele respondeu-me, que não procura mais nada do que amizade e que não percebia porque não podia ir ao café com ele. Tentei demonstrar os meus argumentos e a conversa prosseguiu.

Passados uns minutos perguntou-me: “mas tu tens solteiro* no teu estado no Facebook”. E eu respondi: “também o tenho no bilhete de identidade”. “Ah ok” – resignou-se. “Se não tivesses nada, não enviaria convite de amizade de certeza”.

Mas… Tenho a culpa disso?


* Nunca mais me lembrei dessa porcaria.


domingo, 8 de dezembro de 2013

posturas

Parece tão fácil. Com o antigo PT, que mostrou o rabo na cam e disse que era prenda de natal. Com o gajo do Porto, mas que vive em Lisboa e só não diz “foda” porque é tímido. Com o simpático que sabe que tenho tinha namorado e mesmo assim diz que quer casar, que todos os dias me manda mensagens a dizer que me vai fazer feliz e que quer dormir comigo. Com o miúdo de Cascais, ou com o outro de Sintra. Parece tão, mas tão fácil. Tão alcançável. Mas não. Eu não sou assim. 

noitadas

Hoje saí para descontrair. Cheguei agora. Cansado.

Já tinha dito a uma das minhas melhores amigas, que não ia, porque não tinha cabeça e que depois explicava. Ela percebeu e nem perguntou mais nada. Apenas me disse que com ela estava à vontade. E eu sei que estou. Por isso é que gosto tanto dela. Mas depois fiquei cheio de remorsos. Tipo, às pessoas que estiveram sempre comigo, que sempre me ajudaram e gostam de mim, eu tenho que mostrar-me presente. Também porque merecem e porque faço gosto que assim seja.

O aniversário foi num restaurante turco, perto das docas. Gostei muito da comida, e no fim, a medo, lá pedi que me lessem as borras do meu café. Disseram-me que a minha cabeça estava confusa, com problemas, mas que tudo se iria resolver. Porque tenho, e terei uma boa vida e dentro em breve, terei dois momentos de viragem, que me trarão boas novas, no amor, na saúde, no trabalho ou no dinheiro. Disseram-me ainda, que tinha 15 pessoas que tinham invejam de mim (só 15?????), mas que teria ainda assim, uma vida longa. A verdade é que achei piada, mas sou um bocado descrente nestas “coisas” da adivinhação.

Acabei a noite, num bar madeirense na 24 de Julho, a beber poncha e a dançar quase tudo que o DJ passava. Percebi, que ao menos, ainda consigo ter sucesso no engate hetero… com algumas miúdas que lançavam olhares. Mas confesso, que já não tenho paciência para estes “jogos”. Vim embora, mais aliviado, e com o agradecimento de uma grande amiga. 


Já ganhei o fim de semana. Agora dormir! 

Hasta.

sábado, 7 de dezembro de 2013

males

Não quero transformar este blogue numa coisa melodramática, cheia de problemas e de penas alheias. Portanto, aqui não há coitadinhos. Há pessoas. Há dúvidas. E há soluções.

Ainda há 2 semanas atrás, um antigo engate meu, estava online no Facebook.  Como é raro acontecer (tipo um, num milhão) meti conversa com ele e digitei:

- Por aqui? Milagre! LOL

Respondeu-me, que aquilo estava configurado para estar sempre offline, e que não devia estar “verde”. Perguntou-me se ainda estava ligado e respondi afirmativamente. Passados uns minutos escreveu-me: "Vou embora do escritório. Abraço".

Passados uns minutos também, recebo uma "sms" no telemóvel.

“Olha, desculpa ter-te despachado mas estava com pressa para sair porque ainda tinha coisas para fazer.“

“Na boa. Sem problema. Apenas como é raro ver-te online no chat resolvi meter-me contigo, só isso” – respondi.

“Ah, ok. Desculpa a demora a responder, mas estou a conduzir. Queria que soubesses, que hoje vejo, que te fiz muito mal e não merecias. Realmente não merecias.”


“Pois. É verdade, que em tempos me apaixonei por ti e não devia. É verdade que soubeste e devias ter feito as coisas de outra forma… tudo isso é verdade. Mas superei isso e segui em frente. Aliás, da última vez que tivemos juntos, passados alguns anos sobre essa história, foi só sexo. Sexo entre dois gajos adultos, que sabiam que era só aquilo. Eu sabia que era só aquilo. Portanto não estou traumatizado, nem poderia estar porque nessa altura aceitei as regras do jogo.  Foi só sexo, até porque nunca irias assumir uma relação comigo. “


Nota final: começo a considerar que o problema reside em mim. Porque acho que sou demasiado bom, disponível, parvo, idiota, sincero, cromo, espetacular, deficiente (riscar o que não interessa) para as pessoas que amo. Sejam elas minhas amigas, sejam elas o que forem.

E como dizia um médico meu: “a tua comunidade é muito assim. Hoje é um, amanhã é outro”. Na altura fiquei super ofendido com os termos que usou, porque a minha “comunidade” não são os gays, é toda a gente que me rodeia, mas hoje, sou capaz de lhe dar um bocado de razão.

E porque hoje chega de drama, vou ao centro comercial com o meu irmão. Sim, porque apesar das guerras e das discussões, ele esteve sempre comigo. Sempre esteve ao meu lado, mesmo quando pensei que ia morrer.

Carpe diem.

Bom fim de semana!