Gosto muito do M. Mesmo a sério. É uma pessoa excelente, que quero manter para sempre na minha vida, e ele sabe-o. É um menino lindo, fofo e muito preocupado. E embora ele me diga constantemente, que está tudo mais do que esclarecido entre nós, às vezes temo que não esteja. E fico de pé atrás, porque não quero entrar em situações sentimentais dúbias, nem magoar ninguém. E é isso. Acima de tudo, não quero magoar o M., porque em relação a mim, não estou muito preocupado. Sei lá, a sofrer já estou eu, e portanto estou um pouco a cagar-me para isso. Para o que sinto.
Embora o M. diga, que gosta muito de mim, e da nossa amizade, de certa forma pressiona-me. Para estarmos juntos. Muito tempo juntos. A fazer muita coisa juntos. Acho que não o faz por mal, mas começo a sentir-me aprisionado. Asfixiado. E acima de tudo, com vontade de fugir. Não quero desaparecer da vida dele, e já lhe disse que íamos estar juntos no fim-de-semana, mas com calma. Também não quero, que ele comece a ficar demasiado ancorado em mim, e com isso, vá perdendo a possibilidade de conhecer outras pessoas. Porque ele quer, e procura, um namoro. E atenção: eu gosto muito de estar com ele, porque me faz esquecer tudo aquilo em que me encontro, atualmente, envolvido. Tudo o que estou a passar. Mas não posso utilizar o M. como escape. Não é correto. Não faz de mim, boa pessoa. E eu não sou assim.
Além disso, existem muitos motivos para querer ficar/estar sozinho neste momento. E são todos válidos. Ainda amo muito o outro caramelo, e sei que é recíproco, mas mais do que isso, a minha cabeça não está bem. Não desliga, e não me sinto confortável para algo mais que amizade. Pura e dura. Já me bastam os erros do passado, quando o ex-n.º-1 acabou comigo em outubro, e em maio já estava a namorar com o ex-n.º-2, assim sem perceber muito bem como aconteceu. Quer dizer, assumo a responsabilidade por inteiro, porque misturei as coisas, e confundi carência com amor/carinho/etc. Claro, que depois correu tudo muito mal. Porque não gostava assim tanto dele para esse tipo de relacionamento. E ele ficou a odiar-me.
Às vezes gostava de ser menos sentimental. Pensar menos nas coisas. Ser mais pragmático. Mas não. Sou assim. Parvo. E acabo por ficar refém de situações, que poderiam ser observadas de outra forma, se fosse outro tipo de pessoa. Mas não sou. Sou como sou. E sou assim.
Desculpa lá, mas um caramelo que nos engana não nos ama. O amor é o oposto do engano. É respeito. Por isso, lamento discordar de ti. Não precisamos de caramelos que nos desrespeitem.
ResponderEliminarSim, tens razão. Mas os sentimentos não desaparecem de um dia para o outro... embora a minha decisão sobre o tema, esteja mais que definida, aceite e validada.
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