terça-feira, 31 de janeiro de 2017

príncipes

Não desesperem. Há uma explicação lógica.

Créditos: Não sei quem escreveu esta pérola, mas que está boa, está


Dúvida existencial: é o ovo que também vem a cavalo, ?

"comprinhas"

A "passoa", que me ensinou ir ao site da Mango Outlet, devia de levar um tiro por causa da quantidade de roupa e calçado que já comprei. Só hoje foi mais uma camisola. 

Essa "passoa" que eu não vou identificar, e que não vou dizer que reside no Algarve, e que tem olhos azuis, entrou para a minha lista negra. Quando Os Senhores do Fraque vierem ter comigo, já sei para onde os encaminhar.

ironias

A quantidade de amigos cabeleireiros que tenho no Facebook, mostra que a vida é muito irónica comigo.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

condução

Há umas semanas atrás, ia a caminho do trabalho B-E-M D-E-V-A-G-A-R (sim, aquela multa na CRIL por excesso de velocidade, onde alegadamente dizem que ia a 120 km/h, numa via cujo limite é 80 km/h, foi fabricada cof cof cof, porque toda a gente sabe que conduzo bem devagaaaaar cof cof cof) porque já ia atrasado. Pronto, não ia devagar, mas também não ia depressa. Ia normal, vá. Adiante. 

Recomeçando: ia a caminho do trabalho, quando uma senhora, a sair do ramal da autoestrada, resolveu pôr-se à minha frente. Quer dizer, a madame sabendo que eu já estava atrasado - e que odeio conduzir devagar - resolveu ir em modo de velocidade de contemplação dos "cagalhões dos cães'zinhos no passeio". Para meu azar, durante o percurso que fiz, não consegui arranjar modo de a ultrapassar, pelo que tive que ir atrás da dita até estacionar o carro. Pois, eu sei que ela estava a fazer de propósito, porque as pessoas nasceram só para me irritar. 

Também pelo caminho, e furioso que estava, ia dizendo asneiras e gesticulando no interior da viatura, onde mesmo não sabendo língua gestual portuguesa, conseguia transmitir a ideia "sai-me da frente pão com azeitonas do Aldi" ou "para a próxima deixa o carro em casa e vem a pé, se é para andar a essa velocidade" - para quem não sabe a parte do "a pé" faz-se com os dedos indicador e médio. A diante.

Ia tão revoltado, que a madame percebeu o meu desespero e as minhas "asneiradas" - não que ela soubesse ler lábios à distância, mas sim porque os meus gestos eram inequívocos. Ainda assim, ela parecia que fazia de propósito e andava cada vez mais devagar - ou então era impressão minha - sendo que só a consegui ultrapassar quando a P-*-T-@ me roubou o lugar de estacionamento em frente à porta do prédio e ai, ainda mais furioso, abrandei a marcha para a mandar passear ao interior das grutas de Mira de Aire

Quando já vou quase, quase, a abrir a boca e o vidro, para lhe mandar uma "escarreta" verbal, vejo que é a minha colega da sala do lado, e começo a viver slow motion que nunca mais acabava, parecendo aquelas pessoas que vão ao televisão fazer denúncias e como não querem ser identificadas, têm uma voz distorcida.

Depois de ter percebido a gaffe monumental, que tinha cometido, fui estacionar o carro o mais longeeeeeee possível, para não ter que ir com ela no elevador. Mas como tenho sempre sorte na vida, tive que a acompanhar na subida, onde apenas disse "Bom dia Maria" baixinho e onde fui a contar os quadrados da camisa, numa viagem interminável de 6 pisos.

Depois de uma situação semelhante com a minha mãe (não me apercebi que era ela que ia à minha frente no seu Cintroën C2) já devia ter aprendido a lição.

grupos

Pessoas, se há coisa que me irrita S-O-L-E-N-E-M-E-N-T-E é adicionaram-me em grupos de Facebook, sem eu pedir ou sem falarem comigo primeiro. Se já me adicionaram num grupo, que marcava orgias num determinado dia da semana (e que já saltei), agora estou inserido nos Reis do Sexo Masculino. Tipo, dá para parar? É que aparecem notificações de não sei o quê e eu fico baralhado. É que, além de já ter uma certa idade, também já fui mais inteligente. 

Obrigado pela compreensão. 

fala português?

Amigos bloguistas brasileiros, as legendas são mesmo necessárias?

Espero que não digam coisas como o jurado francês afirmou... tipo: "está há 5 anos no Brasil e não fala português?" 

Bem sei que vocês não têm a vantagem que nós temos sobre vós - vemos novelas brasileiras desde pequenos e estamos habituados ao "sotaque" e ao "calão" - mas também não é preciso exagerar,

Quer dizer, um português que fala português ser gozado por um francês que mal arranha... o português... é de morte. Que virá a seguir? Uma jurada argentina dizer que Portugal é uma província de Espanha? 


Haja paciência.


vícios

Estou V-I-C-I-A-D-O em ter Internet no telemóvel ("celulá" para os nossos amigos brasileiros) e faz 15 dias que não acedo a nenhuma aplicação ou site através do telemóvel, a não ser através de algum wifi caridoso. Já tenho tudo mapeado aqui na zona, e sei que o café da esquina tem, mas está bloqueado, sei que há no shopping, na rua por trás do banco e pouco mais. 

Conto os dias para o início do mês como se precisasse de uma cura milagrosa e interiorizo "só mais um dia, só mais um dia". Pareço as velhotas, que às 15h estão a salivar à porta do Casino de Lisboa, à espera que este abra, para depois irem a correr - esquecendo os andarilhos pelo caminho - até à slot machine de ontem, onde estavam quase a ganhar, mas não ganharam. 

Quando me perguntam, "mas 2 gigas não te chegam?" respondo com um "se chegasse, não dava neste desespero". A sério. Pareço um agarrado. Vejo-me a estudar planos para adquirir dados móveis através de outras operadoras e juro, juro mesmo, se vendessem internet na esquina, eu ia lá comprar. Pronto, só não tinha muito mau aspeto porque tomei banho e uso perfume, e hoje até venho com a barba arranjada, mas tirando isso poderia perfeitamente encarnar um tipo duvidoso. 

Mas pronto, já só faltam umas horas para voltar a ser gente novamente. Já poderei sossegar o miocárdio e sorrir novamente. Já ficarei por dentro das notícias todas e de todos os sites. Já conseguirei usar o imessage e o whatsApp. O Facebook e o Instagram. Sim, está quase. Mentaliza-te rapaz. Vou conseguir. Ou isso, ou tenho que me enfiar num qualquer grupo de autoajuda.      



E o que rima com V-I-C-I-A-D-O? 
Isso mesmo.

cabelo

Ao almoço: 

Colega 1 para a minha pessoa: Parece que tens mais cabelo. Tens mais cabelo? 

Colega 2 para Colega 1: E agora ele manda-te à merda em 3,2,1. 

Eu: Não… apenas está mais comprido do que o habitual. 



E não. Não a mandei à merda, porque não percebi logo o que me tinha dito.

blogues

A minha linha de pensamento, também vai por aqui: 

"E depois há o outro lado, a perda da privacidade, o ser conhecida na rua, o ter de aturar os haters (e isso pode intimidar muito boa gente), o toda a gente saber de coisas íntimas como o casamento, o cão, o filho, a separação. Eu nunca seria capaz de abdicar desta redoma que me protege dessa exposição. E isso só me faz admirar ainda mais a AGM. Volto a frisar, não conheço a Ana Garcia Martins de lado nenhum, a minha opinião não poderia ser mais isenta. Aliás, dificilmente poderíamos ser mais diferentes."

Créditos: Antiblogue

parvoíces no trabalho

Estava tudo muito concentrado, quando tive uma dúvida existencial: 

- Olhem lá, estava aqui a pensar: se a Ana Malhoa deu o nome Índia à filha, quer dizer que se tivesse um miúdo, este seria cowboy, certo?

- É pah, mas tu não te cansas de ter ideias de merda?



Pronto. E é isto.

desabafos

Mas agora toda a gente me quer comer o pito? 

Haja paciência pah!

domingo, 29 de janeiro de 2017

mensagens

Obviamente que tinha que ser asneira, né?

mensagens

Recebo uma notificação no telemóvel do Facebook: 

"Alguém enviou-te uma mensagem". 



Ao receber isto, larguei gotas de emoção porque nunca nenhum "Alguém" tinha entrado em contacto comigo. Será Alguém do Além?

parvos

Há pessoas que gostam de fazer dos outros parvos. Apresentam um discurso "assim e coiso" e acham que toda a gente come aquela conversa. Pessoalmente, já que ninguém está livre de um engodo de vez em quando, gostava que o fizessem como deve de ser. Isto é, já que me vão enganar façam-no com mestria. Tipo, paguem-me um café, digam-me que sou lindo e I-N-V-E-N-T-E-M uma história coerente. Se não podem ir jantar porque estão mal dispostos, não publiquem fotos no Facebook a dizer que estão no Urban. Se dizem que estão tesos (sem dinheiro, portanto) e que não podem tomar café, jantar ou ir até à praia, não publiquem fotos no Instagram com outros grupos de amigos a beber vinho caro, a jantar em restaurantes de elite ou em "almoçaradas" aqui e ali - neste caso concreto era mais legítimo um "não me apetece estar contigo"

Portanto, o mínimo que se exige, é que não tentem passar a perna, insultando a inteligência do alvo, porque assim estamos a transformar uma situação que já é má, numa pior. É que estar a olhar a pessoa nos olhos, e ver que a conversa que nos estão a vender é treta, e o outro lado perceber que nós percebemos que é treta e continua, só revela que mesmo a mentir, a outra pessoa não tem consideração por ti e que além disso te considera burro. É porque lidar com um engano é devastador, mas gerir uma mentira com um atestado de estupidez, é bem pior. 

almoços de família

Na sexta-feira mandei uma mensagem à minha mãe, a perguntar se ia fazer cozido à Portuguesa este fim de semana. Na resposta manda-me um "porquê?", ao que respondi "Por nada, só para saber"

E hoje o que é o almoço???????? Cozido à Portuguesa! YEAH! Tenho a melhor mãe do mundo.

E não. Não estou grávido. 

coisas estranhas

Quando alguém me disser "és um bocado estranho", espeto com estes dois exemplos na tromba dessa pessoa:






Afinal, afinal, julgo que ainda tenho salvação e a paranóia que tenho em voltar de novo ao carro, depois de estacionar e andar uns metros a pé, para ver se deixei as luzes ligadas ou o travão de mão engatado, ou o vidro aberto, parece-me coisa pouca ao pé destes grandes exemplos. 

Ainda tenho muito para aprender.

sungas

Uma pessoa tem uma foto na praia de sunga. Outra pessoa vê a fotografia da pessoa na praia de sunga e manda mensagem: "não tens material para encher a sunga". A outra pessoa não conhece a pessoa na praia de sunga. A pessoa na praia de sunga responde "se calhar não" e ignora. A outra pessoa tenta continuar a conversa. A pessoa na praia de sunga bloqueia a outra pessoa. A outra pessoa fica lixada. A outra pessoa tem problemas mentais se acha que engata alguém com este tipo de conversa. 

Depois admiram-se que estão solteiros.

deolinda

Diz que os Deolinda fazem 10 anos. E eu ia jurar que ontem ainda tinha 26 anos. 


sábado, 28 de janeiro de 2017

snack

Bem, vou ali fazer um "snack".*


*Ou seja, 200 gr de arroz thai com 100 gr de claras.

coisinhas

Eu devia de ir para "pessoa que faz testes em tudo o que é eletrodomésticos, eletrónica e aparelhos com pilhas" porque tudo me acontece. Já há um mês que não tenho som no computador de casa e pensei que eram os "drivers". Desde cedo (abençoado sábado) tenho estado de volta do bicho para ver se fica operacional, de forma a que consiga dedicar-me à blogosfera com mais intensidade e a coisa não está a correr bem. 

Para já, consegui disciplinar o Office e o Win7  - porque isso de dizer que eram falsos tinha que acabar - e já passei o antivírus. Agora estou a tentar arrumar os ficheiros intermináveis, que tenho no ambiente de trabalho, mas já estou a ver que não me vou livrar de levar este mono para arranjo. Estou tão arrependido de ter comprado esta coisa... mas vamos atrás do que nos dizem e pimbas. Não é verdade ex-namorado 1, Visconde de Almada, Príncipe do Laranjeiro e Barão de Cacilhas?   

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

neura

Faz de conta que não está a chover e que não está frio.

#jáestoufartodebrincaraoinverno


quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

horas

Diz que a melhor hora para a minha pessoa ter relações sexuais "assim à grande" e "à maluca" é às 8h e mais 20 minutosBoa. Vou já reservar este horário todas as manhãs no telemóvel (porque se não estiver no telemóvel, não existe)  e dizer ao meu chefe que vou entrar mais tarde porque tenho que aproveitar o momento para tirar "a resina ao pinheiro"

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

homens

Ele: Mas para ti um homem giro tem de ter olhos claros?

Eu: Clarooooo. Adoro homens com os olhos claros. Basta ter olhos claros e pimba! Automaticamente giro. 



O-B-V-I-A-M-E-N-T-E que depois desta conversa, arranjou maneira de ir buscar o assunto, e quando via algum homem assim mais para o "enfezad'ito", mas com olhos claros, dizia:

Ele: Achas este giro?

Eu: Nem por isso.

Ele: Mas tem os olhos claros... 

Eu: Pois... 

Ele: E este? Giro, né?

Eu: Nem por isso.

Ele: Mas tem os olhos claros... 



Olha "badamerda". Não sei porque é que continuo a compartilhar as minhas ideias e parametrizações. 

dieta

Com esta nova dieta, para ganhar massa muscular, os abdominais definidos ficaram em 1810. Em contrapartida, ganhei barriga, rabo e pernas, sendo que a barriga era dispensável... mas segundo o meu preparador "é um processo normal" e "estou no caminho certo, com uma evolução fantástica"

"Normal, normal", mais ou menos e "evolução fantástica" diz ele, porque a continuar a comer assim, vou ter que comprar roupas novas dado que as calças estão no limite da sua elasticidade. E se ando feliz da vida, porque na primeira vez na minha existência tenho um rabo grande, quando me olho de frente entro em depressão profunda. Como se isso não fosse o bastante, e após a avaliação semanal que ele me faz, e onde diz que tudo é "lindo e maravilhoso", acaba de me aumentar a dose de hidratos de carbono. Se eu já andava à rasca para conseguir cumprir as macros diárias... agora não sei como vou fazer, sendo que na prática equivale a mais 70 g de arroz. Mas o problema é que já estou farto de comer arroz... sendo que das duas uma: ou vou enjoar arroz, ou fico com os olhos em bico. 


amigos no facebook

Pessoas sem vida própria: porque é que quando constroem um perfil falso no Facebook, para depois andarem desenfreados a pedir amizades a tudo o que aparece como sugestão de amigos, não perderam um bocado mais de tempo e faziam a coisa como deve de ser? Tipo, se é para enganar, que enganem como deve de ser, com mais fotografias, mais "amigos reais", mais dados pessoais e desabafos. É que receber um pedido de amizade de um gajo todo grosso, apenas com uma foto de perfil, cujo registo já o vimos no Instagram de outra pessoa é um bocadinho insultuoso. Sei lá, é como aquele homem todo jeitoso que toda a gente se baba e se quer envolver, mas depois na cama não dá uma para a caixa ou que beija como um cão. Se é para enganarem, apliquem-se. Ou então deixem-se de merdas e assumam o que são. 

inverno

Estou 
tãoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo 
"fartinho" do inverno.

Créditos: Instagram do Pietro Boselli

cabelo

Nunca me preocupei muito com a minha queda de cabelo. Aliás, quando era adolescente a questão capilar coloca-se noutros moldes, ou seja, não havia penteado nenhum que me ficasse bem e como tenho dois remoinhos na cabeça, ficava sempre com a cabeleira cheia de "jeitos" quando esta começava a crescer em demasia. Assim, sempre usei o cabelo curto para tentar ter um aspeto decente. Mas nem com gel lá ia. 

Com o passar do tempo, o mundo capilar mudou. Apareceram novos cortes, novas técnicas para moldar o cabelo e novas visões que encaravam este fator como um complemento ao estilo, à roupa, ou à personalidade. Mas eu continuava na minha, até porque fosse qual fosse o penteado que usasse, achava que nada me assentava bem, ou pelo menos como eu queria que assentasse, pelo que sempre odiei o meu cabelo. 

Em 2007 começo a ouvir as primeiras bocas do estás a “ficar careca”. De “lá” para cá (2017) passaram-se dez (curtos) anos, mas o discurso dos outros manteve-se. Tiradas como “estás a ficar careca”, “usa umas ampolas que isso passa”, “olha, rapa tudo” e “estás a ficar com entradas” começaram a ser "dos discos mais pedidos" na minha vida. Chegou a um ponto, que já farto da conversa, respondia de uma forma mesmo simpática. Tipo, já berrava: “foda-se, já sei que estou a ficar careca porque já me disseram isso um milhão de vezes”. 

Se no início, estava-me a “cagar” para o facto de estar a ficar careca, depois com tanto comentário, e tanto bom samaritano a “querer ajudar-me” com o meu problema capilar, comecei a ficar com traumas. Comecei a ver ampolas, a amaldiçoar a genética materna e a rezar para que os cabelos parassem de cair. No extremo, comecei a ver transplantes de cabelo, onde além dos valores exorbitantes que eram pedidos, as experiências que lia embatiam sempre sempre na questão da “dor” nos primeiros meses. E dor é coisa que me incomoda. Sou muito maricas ("yah, rigth") e antes de sentir qualquer coisa, pelo sim pelo não, já começo a tremer e a revirar os olhos. 

No verão passado, vi um gajo todo grosso na praia com o cabelo todo rapado e de barba. Além das pernas pornográficas que tinha, e do rabo em mármore carrara, talhado por um profissional, tinha um ar giro. Simpático. Tinha bom aspeto. Ficava-lhe bem aquele “look”. Comentei com o meu miúdo, e quando chegámos a casa nesse dia, ele pegou na máquina do cabelo e rapou-me a cabeça a “pente 1” - eu pedi, ok?. Deixei ficar a barba para compor a coisa e até nem achei muito mal, o resultado final que via no espelho. Mas passados uns tempos, parecia que faltava ali qualquer coisa. Não sei. Parecia que não era eu e estava a sentir-me desconfortável. Ou se calhar era mesmo aquela sensação de estar a envelhecer, não sei. Ou então cenas da minha cabeça. Não sei. Só sei que estava diferente e talvez por isso não me tenha sentido bem. 

Mas também que alternativas tenho? Ampolas não resultam e acho que é só gastar dinheiro… e transplantes soa-me a dor sem necessidade, além do gasto que isso implica… porque se 5000€ para a primeira intervenção é um balúrdio, imagine-se várias, sim porque para um tratamento eficaz são necessárias várias cirurgias. E a dor? Ó meu Deus, a dor! Prefiro ter prazer a ter dor, porque sempre fui muito picuinhas - ou guloso. Portanto tenho que comer e calar. 

Enfim. Acho que ficar careca é mesmo uma inevitabilidade da minha vida e terei de aceitar esse facto, sendo que culpar os genes do meu avô materno… não me vai levar a lado nenhum. Ou pelo menos que me levasse ao Rio de Janeiro. 

duarte gomes

Não sei até que ponto será verdade, até porque a comunicação social é de uma pobreza franciscana no que diz respeito a isenção, pluralidade e verdade, mas a a fiquei ainda mais "cutchi-cutchi" pelo "Duartinho".


Créditos: João Cabral


"Duarte Gomes tinha 14 anos quando foi ‘obrigado’ a fazer uma escolha que mais tarde se revelou de enorme importância para a vida que abraçou enquanto ator. Desmotivado com a escola e com o progama normal de ensino, Duarte partilhou as suas angústias com a mãe, com quem costumava ir ao teatro, ou assistir a espetáculos de dança. Juntos procuraram uma alternativa e encontraram o Chapitô. “Foi uma escola muito importante e foi aí que percebi que era este o caminho. Senti-me motivado, o meu coração disparou como já não fazia há muito tempo”, confessa nesta entrevista à Lux, onde partilhou a sua paixão pela profissão, pelos cinco sobrinhos e ainda a infância passada num bairro social, que lhe deu uma perspetiva diferente da vida. “Não tinha uma vida de luxos mas não passei qualquer dificuldade ou privação. Tinha uma vida normalíssima, mas efetivamente convivia com outras realidades”, recorda. Reservado, não se abre sobre a sua vida amorosa, mas admite “estar feliz”. 

Créditos: Revista Lux 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

parvoíces

No trabalho andava tudo com o pingo no nariz, ora constipados, ora com alergia e eu como sou um bom samaritano, lembrei-me de ir buscar papel (de limpar as mãos, áspero portanto) para assoar as minhas colegas, como se faz com os miúdos pequenos. 

Cheguei ao pé da colega com quem tenho mais confiança, e apanhada de surpresa não teve como fugir. Enfiei-lhe o papel de limpar as mãos no nariz e disse: "força, vamos lá assoar como deve de ser, cutchi cutchi, cutchi". 

Risada geral. 

Depois, como a colega do lado "ficou com inveja", fui buscar mais papel e repeti o procedimento. Como somos quatro aqui na sala, para ninguém ficar a pensar "que eu gosto mais de umas que de outras", resolvi "assoar" a pessoa que faltava e lá vou eu novamente buscar papel. Como ela percebeu, começou aos berros a dizer que não queria, mas eu como tenho mais força, lá a obriguei a "assoar-se". Contudo, devido à dificuldade desta última participação, além de conseguir realizar o meu intento, tirei-lhe o bâton que ela tinha nos lábios, ao que ela diz: 

- És tão, mas tão estúpido. E agora? Fiquei sem bâton nos lábios. 

E eu com um ar confiante respondi: 

- Não és nenhuma mulher da vida para andares com essas coisas nos lábios.

Fez-se silêncio. 

E depois demos gargalhadas como se não houvesse amanhã. 

O que vale é que elas me curtem, caso contrário já tinha voado pela janela. 

domingo, 22 de janeiro de 2017

universo

Fónix! Diz o povo que "tanto que nos queixamos, que acaba por acontecer", mas a mim acontece sempre em mau. Anda um gajo a dizer que tem a autoestima em baixo, que se acha "normal'zito", que ninguém o chama de jeitoso e pronto, a vida, o universo, o destino, ou alguém lá em cima que não te curte, arranja-te um fã que não te larga a pevide. 

Tiradas como o "o teu namorado tem sorte", "és lindo", "és um gajo de sonho"; "gostava de estar contigo", "tomar um café e ver no que dava", "não procuro sexo, mas se acontecesse algo entre nós iria adorar" inundam-me o chat do Facebook todos os dias. Já fui fofinho e expliquei tudo, já fui bruto e já dei com os pés, já ignorei e já me fingi de morto. Nada resultou. Só quando disse a minha idade (36) para lhe explicar que não sou um miúdo, ele parou... e eu pensei: "estou safo". Mas não. A paragem foi apenas de minutos para ele me dizer "não parece nada que tens 36 anos". E pronto. Recomeçou. Não aceitei amizade - portanto não é meu amigo - faltando só um "bloquear assim à maneira". Mas depois tenho pena... pena porque o miúdo tem 23 anos... e eu já tive 23 anos e sei como é ser rejeitado... mas a verdade é que não tenho mesmo paciência para estas merdas.

Reflexão pessoal: agora já sei o que pessoal sentia quando eu tinha comportamentos similares. E também já sei, que tudo aquilo que enviamos para o Universo, mais tarde ou mais cedo... ele devolve-nos. 

Créditos: Namoro com um Pop Star 

constatações

Estava agora a olhar para o blogue e percebi que este tem semelhanças com a "Única Mulher" (novela da TVI). Porque já tive uma parte 1, vai na parte 2 e quem saber se não terá uma terceira. Não temos é a Alexandra Lencastre, nem o Lourenço Ortigão... mas também não podemos ter tudo na vida, não é?

dúvidas

Ter mandando um pontapé ("sem querer") a uma miúda de 6 anos, que estava a andar a passo de caracol no Shopping e estava a atrapalhar o meu caminho, não faz de mim má pessoa, pois não?

decisões

Pronto. Já não morro de fome.

Créditos: Namoro com um Pop Star

indecisões

É pah, tenho que ir às compras para ter o que que comer durante a semana, mas não me apetece sair de casa. Está muito frio e a combinação "aquecedor + pijama" está a saber muito bem. Estou paralisado portanto, não só pelas temperaturas horríveis que se fazem sentir, mas também pela minha capacidade de não conseguir decidir nada. Estou perante um dilema daqueles difíceis... ou vou ao supermercado e morro de frio, mas tenho comida, ou morro de frio e de fome. 

Agora não sei se peça a ajuda do público, os 50-50 ou telefone para algum amigo. Também poderia ter um momento "Você Decide", tipo: 

Se quiserem que vá desfilar por um Continente ou Jumbo liguem: 700 70 70 01 

ou

Se quiserem que morra de frio e de fome liguem: 700 70 70 02  



Seja como for, deixa-me estar aqui em cima do aquecedor mais um bocadinho, enquanto pondero mais alternativas.

cobertores

Desde o ano passado (para ser rigoroso: Novembro de 2016), que o nosso Cristiano Ronaldo deu mais um passo na diversidade dos produtos que coloca à venda no mercado global. Agora disponibiliza cobertores com os caracteres "CR7 | Cristiano Ronaldo", ou ainda com a sua cara mais fofa. O cobertor mais "baratucho" ronda os 139 dólares e pode ser adquirido no site da EliteTeam

Créditos: Cristiano Ronaldo


Eu vejo aqui um nicho de mercado, bem maior que o inicialmente pensado. Aliás, não será o sonho de muita gente dormir com o Cristiano? Tê-lo por cima ou por baixo? Agora já é possível. Desde que se pague.

É nestas alturas que dou graças a Deus por ser pobre. 

passatempo

No seguimento da publicação anterior, vamos lá completar a frase: 


"Ó Agente Gouveia, dê-me uma grande..."


bom dia

Bom dia Agente Gouveia.*



Acho que a minha aversão a polícias está a começar a passar.


*Isto tudo, porque a página de Facebook da Polícia de Segurança Pública colocou esta foto ontem a "desejar um bom dia às pessoas" e eu sou pessoa e sou muito educado. Respondi com um dia de atraso é verdade, mas mais vale tarde do que nunca. 

trumpisse

"Vamos tornar a América grande novamente", disse o agora Presidente dos Estados Unidos da América, Donald J. Trump, sendo que deve ter faltado o complemento: "Vamos, mas se conseguirmos fazê-lo sem os chatos dos gays era melhor"

Para começar, a página da Casa Branca (www.whitehouse.gov/lgbt) onde estavam elencados alguns assuntos LGBT, como algumas conquistas do passado recente, desapareceu. E ainda estamos no dia 2. Apertem os cintos que daqui para frente só vai sair asneira.

Créditos: Casa Branca 

Como já estou a ver que vou ter muito material para escrever nos próximos meses e anos, julgo que se justifica a hashtag #trumpisse - um cruzamento entre Trump e merdisse. 



Nota de 24 de janeiro de 2017: Mea culpa. Afinal, afinal há festa no Hospital. Ou seja, esta página passou para o arquivo do Presidente Obama dado que cada Presidente que entra fica com a página a "zero". Veremos é se no futuro Donald J. Trump terá uma página similar no seu percurso na Casa Branca. Aguardemos.

sábado, 21 de janeiro de 2017

o menino do terceiro

Ontem ia a sair do trabalho, e encontrei na porta do edifício, o menino do terceiro, mais a namorada. Mal me vê, coloca-se em posição suricata n.º 25 para me cumprimentar. Passo por ele, e ele deixa a namorada a falar sozinha, enquanto me estica a mão e diz "como vai caríssimo?" 

Estava com um bocadinho de pressa - e não queria intimidar a namorada AHAHAHAH, pelo que respondi "tudo bem, obrigado" e estiquei-lhe a minha mão para retribuir o gesto. Ele apertou com firmeza e disse "Bom fim de semana", retribui e passei a passadeira a correr. O menino continua simpático e giro.

Ainda bem que o rapaz não ficou escandalizado com as minhas fotos pseudo-porno-eróticas do Instagram.

bipolaridade

- És bonito.

- Bonito na minha terra é boi. 


Queixo-me que ninguém me acha piada, mas quando recebo um elogio parto logo para a agressão verbal. Bem desconfiava que era bipolar.

noitadas

Já há tanto tempo, que não saio à noite em Lisboa, que já nem sei o que está na "berra". Tirando a moda da malta ter relações sexuais na casa de banho do MAIN, filmar e colocar online, não sei de mais nada. O Trumps ainda existe, né?

diogo

Sempre achei piada imensaaaaaaaa piada a este senhor, tanto que já o tinha partilhado na Parte 1 deste blogue. Mas como este senhor mexe muito com as minhas hormonas, resolvi voltar a escrever sobre ele nesta Parte 2, sabendo desde já, que se este projeto tiver uma Parte 3, voltarei de certeza a destacá-lo. 

Mas sejamos honestos, ele pode partir o que ele quiser porque tem motivos para isso.

Créditos: Paulo César Fotografia, com Diogo Oliveira (modelo) para a Sexy Magazine

Créditos: Paulo César Fotografia, com Diogo Oliveira (modelo) para a Sexy Magazine

Créditos: Paulo César Fotografia, com Diogo Oliveira (modelo) para a Sexy Magazine

Créditos: Paulo César Fotografia, com Diogo Oliveira (modelo) para a Sexy Magazine

Créditos: Paulo César Fotografia, com Diogo Oliveira (modelo) para a Sexy Magazine

Créditos: Paulo César Fotografia, com Diogo Oliveira (modelo) para a Sexy Magazine




Dica: Para a próxima, as fotos 2 e 5 sem "mãozinha", boa?

silêncio

Já ouvi muita crítica nestes 36 anos de vida porque não sou muito "evidente". Isto é, não me exponho muito perante os outros. Tenho colegas do trabalho a querer saber se sou solteiro ou casado, se sou hetero ou gay. Tenho conhecidos que acham que têm o direito de saber muita coisa sobre mim, e quando fecho essa porta deixam-me de falar. 

Ainda me recordo bem, de uma pessoa, que em 2015 me mandou uma mensagem a dizer "assume que namoras com ele, assume, quero que o assumas" e que quando lhe disse que ele não tinha nada a ver com isso, ressabiado, deixou-me de falar. Como devem estar cientes, desde esse dia que não durmo. NOT

E quem fala de relacionamentos, fala por exemplo de uma coisa tão simples como colocar o sítio onde trabalho no Facebook. "Tens vergonha de dizer onde trabalhas? É isso?" - perguntava-me há dias um colega meu. Não, não tenho vergonha, mas não vejo a necessidade de ter isso num perfil de uma rede social que não é profissional. Além disso, sofro do "síndrome de aldeão"

E o que é o "síndrome de aldeão"? Basicamente é aquela sensação de estarmos sobre a berlinda de alguém. Quem morou numa aldeia saberá do que falo. 

Eu morei numa aldeia, onde praticamente nasci, e pertencia a uma das famílias mais numerosas e conhecidas. Desde miúdo, que estava habituado a toda a gente soubesse coisas sobre mim. As minhas notas, se estudava ou se me baldava, com quem estava ou deixar de estar, onde tinha passado a seguir à escola, se ia ao café, se comprava um bolo ou uns cromos para a caderneta, se faltava à catequese ou se não convidava não-sei-quem para o meu aniversário. Se em criança a "coisa" até se leva na desportiva, quando se é adolescente a "coisa" já não é tão agradável. Sentir todos os passos monitorizados é horrível, e sentir que não se tem liberdade, para nem sequer ter os pés em cima de um banco do jardim é muito castrador. Sim, por volta dos meus 16 anos, estava com o meu grupo de amigos da aldeia à conversa na rua, numa sexta-feira à noite, e sentei-me nas costas de um banco do jardim com os pés no assento. No dia seguinte já os meus pais sabiam e tinham um sermão preparado - como se naquela noite eu fosse o único naqueles preparos. Mas isso nem me deixou chocado verdadeiramente. Pior foi quando falavam que eu tinha "tido relações sexuais com aquela" ou que de "certeza que era gay". Chegou a um ponto que fiquei paranoico. Quando via alguém aos cochichos pensava logo que estavam a falar sobre mim e portanto comecei a fechar-me. Comecei a não contar muito sobre a minha vida ou sobre mim. Aliás, o que queria mesmo era ser invisível.

Com a ida para a faculdade algumas coisas mudaram, mas o falatório sobre a minha pessoa ainda existia. Ou era o curso, ou eram as notas, ou era o raio que os partisse. Viver num ambiente de aldeia é muito complicado e para quem não gosta de se expor, não é o mais indicado. Eu comecei a ter aversão disso tudo e comecei a amputar informação, até porque, parece que quanto mais as pessoas sabem mais invejam e não acreditando eu em bruxas, sigo o lema espanhol "mas que elas existem, existem"

No outro dia, enquanto deambulava pelo Instagram vi algo que me deixou a pensar. Dizia a publicação "Se queres ser feliz, não contes nada a ninguém" e retive aquela frase feita, como quem guarda um livro que o marcou. Será que para sermos verdadeiramente felizes, teremos que viver em silêncio?

Créditos: Namoro com um Pop Star

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

inveja

Há quem esteja a dizer "Olá ao Verão" e eu aqui tão congeladinho... 

Odeio o inverno. Pronto, basicamente não é bem o inverno... odeio mesmo é o frio. 

Dá para ir já para a Primavera, sem passar pela casa partida?

rir é o melhor remédio

Quem me conhece sabe que adoro rir, ver séries/filmes de comédia e fazer/ouvir piadas. O humor para mim é a minha fonte de juventude, e é o que me permite combater o cinzentismo da vida. Aliás, há quem diga que um homem que faça uma mulher rir, consegue conquistá-la mais rapidamente. Eu acho que um homem que tenha um sentido de humor apurado, consegue conquistar outro homem muito mais rapidamente e de uma forma mais duradoura. Pelo menos, comigo, um homem ou me faz rir, ou então "esquece lá isso"

Portanto, tendo eu esta postura, é natural que consuma imensos produtos que puxem pela gargalhada. Uma dessas "pílulas de boa disposição" é a séria brasileira "Vai que cola". Eu sou um fã assumido e já vou na temporada 3. No seriado há de tudo - como no supermercado - e obviamente também há gays. 

 Sobre as personagens gays, há quem afirme que estas (ao fim ao cabo é só o "Ferdinando" - Marcus Majella) são demasiado estereotipadas, mas sinceramente eu acho que no humor tudo é levado ao extremo do "ridículo" com a função de fazer rir. Não considero que a personagem "Ferdinando" ofenda, muito pelo contrário, diverte, sendo que muitos de nós também conhecemos pessoas assim na vida real a quem achamos piada.

Créditos: Vai que cola

Uma das vantagens, que temos em relação aos nossos irmãos brasileiros, é que como consumimos muitos produtos vindos de terras de Vera Cruz, conseguimos acompanhar a série, perceber as piadas e não temos dificuldade nos diálogos onde é utilizado o calão. Pelo contrário, se uma série/novela/filme passasse na televisão brasileira, julgo que seria muito difícil que os brasileiros entendessem metade do que dizemos, porque no Brasil não passam produtos portugueses, com o português de Portugal. Mas adiante, até porque não é por aí que quero ir. 

Bom, continuando nas personagens. Ao contrário do que possam eventualmente pensar, e eu sei que o choque vai ser grande, a minha personagem favorita não é o "Maicol" - Emiliano D'Ávila:


Créditos: Revista TMP



Mas sim, a "Teresinha" - Cacau Protásio:


Créditos: Vai que cola


Para quem tiver interesse, os episódios estão disponibilizados no youtube.

motivação

Uma pessoa quer ficar assim:

Créditos: daqui.


Mas não vai ao ginásio há semanas. Primeiro a gripe, depois o sono, depois o frio e depois a vontade. Motivação por onde andas tu? Ajudem-me pah. Alguém?

"amigar" ou "desamigar", eis a questão

As pessoas "amigam-me" e depois "desamigam-me". Sinceramente, dou tanta importância a isso que só dou conta do sucedido quando alguém me pergunta: "tu também és amigo do não-sei-quantos, não é?"

- É? Não me lembro. 

E lá vou eu ver o perfil do não-sei-quantos e reparo que não. Afinal não sou amigo. E quando digo que afinal não, respondem-me de imediato: "mas olha que eu lembro-me que eram amigos porque vi não sei o quê". E eu, fico tão preocupado com o facto de já não ser "amigo" de determinada pessoa (com quem nunca falei) que choro todos os dias lágrimas de sangue. Mas também vos digo, se é para "amigar" e depois "desamigar", mais vale irem bater uma. Ao menos têm trabalho e prazer. 

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

colegas

Entre as duas bichas existentes no piso (eu e o outro), eu ganhei o título de "galo da capoeira" - o que muito irritou quem já lá estava. 

Quando apareci no início de 2016, recambiado de outro serviço, muitas colegas estavam de pé atrás, porque não me conheciam e tinham uma ideia de mim, formulada por tópicos fornecidos por terceiros. Passado um ano, e tendo colocado a minha parvoíce toda em ação, consegui conquistar todos (exceto a bicha). Já os coloquei a falar com sotaque açoriano durante uns dias - em que a frase mais ouvida no piso era "queres fazer quêjo", já consegui vestir uma colega de Nossa Senhora, já fiz caricaturas, já coloquei armadilhas na porta da casa de banho, já fizemos vídeos no boomerang, já criámos cartazes, já fizemos movimentos, manifestações, já fizemos festas e consegui convencer aquela malta a comprar uma máquina de café. Mas mais do que estas parvoíces todas, consegui conquistar a malta com o meu trabalho, quer o chefe, quer as colegas, e passado um ano, muita gente quer fazer equipa comigo, tirar dúvidas comigo e desenvolver projetos comigo. Sou elogiado - criticado quando sou preguiçoso - e respeitado como profissional, e isso, está acima de qualquer vencimento. Mas se me perguntarem; se estou realizado profissionalmente, respondo que não, mas ao menos o ambiente entre colegas é bom, recomenda-se e ajudou-me a levantar de manhã. Por vezes, quem nos rodeia é que faz a diferença. 

Créditos: Namoro com um Pop Star

recados

Caro André, vi o teu e-mail e prometo responder-te convenientemente (aliás, como a todos os outros). Agradeço-te todos os presentes que me enviaste e que irei escutar com muita atenção. Muito obrigado pelas palavras, pela análise e pela paciência em escrever o que escreveste. Um Feliz 2017!