Não vou fazer balanços sobre o ano que agora finda, nem avançar com projetos para 2015... como está toda a gente a fazer... essencialmente porque não tenho tempo (LOL).
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
calendário blogosférico 2015
Vocês estão a dar comigo em doido e ainda me falta fazer tanta coisa! LOL
Assuntos:
blog,
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calendários,
desafios
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
domingo, 28 de dezembro de 2014
triste
Acho, que este tempo me puxa mais para coisas sérias, do que para a parvoíce, mas por vezes (ou muitas vezes) devemos falar de assuntos (bastante) pertinentes. Deixo ficar aqui a reportagem que o New York Times fez, no seu blogue "Lens", sobre as consequências da crise em Portugal (está em inglês), com base no trabalho do fotógrafo português Mário Cruz que registou várias pessoas nos locais insalubres onde habitam.
Deixo ficar ainda, uma fotografia do Sr. Gomes, de 68 anos, que vive numas das antigas Vilas operárias de Lisboa, bem como uma declaração que fez, a propósito da recolha para este trabalho:
Fonte: Mário Cruz | Projecto: "Roof"
Senhor Gomes, 68 anos:
“I do not mind the mud and vermin, I just don’t want to be hungry again. … I accept my destiny if I have to stay here until my last days.”
“Não me preocupo com a lama e os vermes, apenas não quero ter fome outra vez… aceito o meu destino, se tiver de ficar aqui até aos meus últimos dias”.
Assuntos:
Agora a sério. Sem brincadeiras.,
fotografia
noitadas
Como seria de prever, os planos traçados não corresponderam
ao comunicado. Fomos ao café depois do jantar? Fomos. A correr, mas fomos. Fomos
ao Bairro? Não. Fomos dançar? Fomos. Ao sítio onde pensava que íamos? Não. Para
variar fomos ter com os amigos dele (que eu não conhecia) à Conga. Pensei, que
não conhecendo ninguém, que o meu amigo fazia a ponte e não me deixava à seca. Pensei
parvamente, porque já sabia que não ia ser assim (LOL).
Não tivemos muito tempo para conversar no café, porque a fobia era tanta, para entrar na festa, que quase que fui
arrastado para a Praça do Comércio (a festa da Conga desta vez foi no
Ministerium). Já estávamos à espera do grupo dele, à porta da disco, quando lhe ligam a dizer para
irmos ter ao Cais do Sodré. “Desculpa? Eu não vou para o Cais do Sodré, para
depois estar lá 10 minutos e voltar para trás. Se quiseres vais tu.” – repliquei
eu. Não fomos. Esperámos pelos outros. Chegaram. Apresentei-me a todos. Fomos
para a fila para entrar, embora eu tivesse avisado que iria estar vazio àquela
hora (eram 1h30m). Quiseram entrar ainda assim. Entrámos. Resultado? Estava
vazio. Fomos abrir a pista! Adoro (not).
O meu amigo ficou imenso tempo a falar
com o amigo-dele-que-já-foi-namorado, e eu aproveitei para ver as "novas" no
Facebook e mandar mensagens ao meu namorado a dizer que aquilo estava uma seca
e ao NA a ver se o desafiava a vir ter comigo. O meu namorado dizia-me “ah pois
e tal” (Lixado por eu ter ido, acho eu. Mas não me disse isso, mas senti.) e o
NA “não me apetece, trabalho amanhã” (desde que “casou” virou caseiro e não vai a lado nenhum). E pronto. Já que lá estava e a prever uma noite “daquelas” bebi 4
vodkas (duas com laranja e duas com ananás) e dancei. Os amigos do amigo-dele-que-já-foi-namorado,
não eram nada de especial, tirando o puto de 20 anos e o ruivo (aliás sobre
este último tive a infelicidade de fazer uma piada, com o meu amigo, a perguntar
se ele seria ruivo em todo o lado... ele quis ir logo perguntar isso ao rapaz a
dizer que eu tinha dito. Medo. Não perguntem coisas desta índole aos vossos
amigos que gostam de vos envergonhar. Felizmente não teve a audácia). Ah daquele grupo
só gostavam de pessoal mais velho (acho que ninguém percebeu que já tenho 34 AHAHAH).
E agora a versão resumida da noite, com destaque para os títulos
mais importantes:
>> Encontrei um blogger por lá. Realmente como
ele descreve no seu blogue, parece que tem pilhas a dançar (LOLOL). Muito
simpático. Gostei de o “conhecer” ao vivo;
>> Encontrei um colega meu do trabalho, que já
esteve no meu gabinete. Mas fingi que não o vi.
>> Assisti ao “shó” da “Não sei quê explosiva”. Lola seria? Já não me lembro (LOL);
>> Encontrei outro colega do trabalho (quando
digo que aquele sítio é propício aos gays é porque é). Não tive como ignorar. Veio
ter comigo, mexeu-me na cabeça, virei-me, fingi-me de surpreendido,
estiquei-lhe a mão para o cumprimentar (ficou admirado, se calhar pensou que íamos
ser “best friends” ou lhe ia espetar um “xoxo” na boca), cumprimentei-o e
virei-lhe as costas (yeap, sou a educação em pessoa AHAHA). Passados uns
minutos, um rapaz aproximou-se dele, deu-lhe três beijos na boca e desapareceram
do mapa. Ainda consigo ficar surpreendido com a velocidade a que as coisas
acontecem. Era um espetáculo que preferia não ter visto, até porque este cromo
trabalha no mesmo edifício que eu e desta vez não vou conseguir evitar, que ele diga não que me viu na Conga;
>> Uns putos (duvido que tivessem 16 anos)
estavam a dançar. De repente começam nos "linguados", como se o mundo fosse acabar
amanhã, até que recebo uma cotovelava do meu amigo para me dizer “olha ali!”. Olhei. Estava um dos putos de
joelhos encostado à parede a fazer sexo oral ao outro. Na pista de dança! É
pah, chamem-me de velho à vontade, mas isto é demasiada INFORMAÇÃO para mim.
Tipo há coisas que não se fazem nestes LOCAIS. Acho um abuso com quem está ali
a dançar e tem que levar com estes comportamentos.
>> Mas para mim, a melhor da noite foi: vi um
rapaz que conheci há muitos anos atrás na praia (ele pediu-me para conhecer na
altura, chegámos a sair 2 vezes e nunca aconteceu nada entre nós) e
cumprimentei-o, como faço sempre que o vejo, aliás. Não é que ele teve a lata de
me perguntar de onde me conhecia? (LOL). Muito bom. Isto só a mim.
>> Seis da manhã: “olha vou-me embora”- disse.
“Não queres esperar mais um bocado?” – respondeu-me o meu amigo. “Não. Não vou
esperar que engates alguém porque já estou farto de estar aqui e muito já
aguentei eu porque me queria ir logo embora às 4h. Mas se quiseres fica”. Um
bocado contrariado disse-me “ah não, também me vou embora”. E fomos. Até porque
o amigo-dele-que-já-foi-namorado também já tinha ido.
Acho que já não tenho paciência para estas
coisas (e logo eu que que adoro dançar). Acho que vou voltar aos ambientes heteros.
sábado, 27 de dezembro de 2014
indecisões
Primeiro, quando lhe digo que não posso ir jantar hoje, faz um drama. Depois lá me consigo organizar e digo que sim. Passado umas horas diz-me que afinal não pode ir porque tem uma tia muito doente, mas que vamos beber café depois do jantar, beber um copo ao Bairro e dançar. Só não o mandei à merd* porque é um dos meus melhores amigos, porque gosto muito dele e porque já não o vejo há muito tempo.
aviso
Aviso
Perderam-se da casa do Namorado, uns abdominais definidos durante a época natalícia. Da última vez que foram vistos, vestiam um suave 6-pack, pelos aparados e com pouca gordura associada, em pele ainda ligeiramente queimada pelo sol do verão passado. Para quem tenha informações sobre os mesmos, por favor contactem a unidade da Polícia Judiciária mais perto da vossa residência e passem a informação ao agente mais jeitoso que por lá houver.
Grato pela vossa atenção.
quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
promiscuidade
Ao ler o blogue do Adam, ficou-me na memória, a questão da tão falada promiscuidade gay e que nos relacionamentos homossexuais tudo é mais volátil. Eu acho que é um mito urbano. E acho que quando tem de acontecer, acontece, seja no universo gay, hetero ou bi. E não estou a falar de teorias nem estou a ter um discurso de alento aos demais, mas sim, falo pelos casos que tenho tido conhecimento:
Caso 1: Uma amiga minha namorou 9 anos com um rapaz. Quase a fazerem 10 anos, ele distanciou-se. Começou a ficar estranho, um mês depois do aniversário dela onde esteve presente a melhor amiga. Em Janeiro fez uma viagem "sozinho". A amiga também. Colocaram fotos no Hi5 (ainda se lembram? Sim, sou muito antigo LOL). Sozinhos. Na mesma praia. Na mesma palmeira. Na mesma ilha paradisíaca nas caraíbas. Só depois desta viagem, de uma semanas de fugas ao diálogo e de um confronto inevitável é que assumiu que andava com a melhor amiga da namorada e acabaram. Passados 6 meses casaram e 1 ano depois foram pais.
Caso 2: Outra amiga minha casou com o amor da vida dela. Ele sempre gostou de festas, jantaradas com os amigos e tinha um problema: o "colo" das outras era sempre mais agradável, que aquele que a mulher lhe oferecia. Até ao dia, que dias após ser mãe e com o bebé nos braços, deu com ele na sua cama com outra mulher.
Caso 3: Tenho outra amiga que só gosta de homens mais velhos. Mas do estilo: 30 anos mais velhos. Já lhe disse que ela tem de começar a recrutar no Lar de Terceira Idade ou num Centro de Dia (lolol). Adiante. Ela namorava e vivia na casa dele, e o maior sonho da vida dela era ser mãe. Ele como já tinha tido filhos (e já estavam crescidos e maiores de idade) nunca quis. Desentenderam-se, acho que ele não foi correto com ela (traiu-a com outra) e passados uns meses, voltou para a ex-namorada e engravidou-a.
Caso 4: Eram da minha turma do 5.º ano da faculdade. O Paulo adorava a Rita. Começaram a namorar passadas umas semanas depois de se conhecerem. O Paulo vivia numa casa arrendada em Lisboa com um colega. A Rita envolveu-se com o colega e "fugiu" com ele para Londres. Nunca falou com o Paulo.
Caso 5: O meu vizinho de 50 e tal anos deixa a mulher todos os dias em casa e sai para um "clube de meninas" onde se envolve todos os dias com uma diferente.
Os gays são promíscuos? São. Assim como os heteros e os bis. Afinal a "raça" é a mesma.
ele não anda
Troquem "ela não anda, ela desfila" por "ele não anda, ele rebola" e podem afirmar sem medos que a música se refere à minha pessoa... Maldito Natal (LOL)!
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
constatações natalícias
Vemos que estamos a perder o nosso encanto, quando os nossos "ex-engates"* deixam de mandar mensagens a desejar um Feliz Natal (LOL). Daqui para o Lar de Terceira Idade é um passo (LOLOLOL).
*A palavra "amigo" é demasiado forte para ser empregue e "conhecido" também não é a definição correta.
dramas
Aquela altura que a nossa encomenda chega antes do natal... mas vem trocada. Dass. Já seguiu a reclamação.
natal 2014
A todos vós, que me fizeram crescer imenso nos últimos anos, com as vossas palavras e atos, desejo-vos um Feliz Natal e que tudo corra como vocês o desejaram.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
5 maneiras de perceber se uma relação tem futuro
Um artigo do semanário Sol define "5 maneiras de perceber se uma relação tem futuro". Embora costume considerar, que muitas destas crónicas são uma grande treta, arrisco-me a dizer que em alguns pontos concordo em absoluto. Mas como cada cabeça sua sentença, deixo ficar o texto completo:
"No início de uma relação tudo é um mar de rosas. Mas como saber se ela tem futuro?
A psicóloga norte-americana Theresa E. DiDonato indica no site Psychology Today cinco formas de perceber se está a investir na pessoa certa:
1. São parecidos?
Pode parecer uma questão fácil, mas não é. Quando se está apaixonado, é difícil ser-se racional. Um estudo (Amodio & Showers, 2005) demonstrou que as pessoas gostam de ter parceiros parecidos consigo, mas só nas relações de curto-prazo. Para as de longa duração, é necessário que ambas as partes reconheçam aquilo em que são parecidos e aquilo em que não são. É preciso fazer as perguntas difíceis e perceber se têm os mesmos objetivos, valores, e se ambos têm uma ‘mente-aberta’. Só assim, pode perceber o potencial que a sua relação tem.
2. Conhecem os amigos um do outro?
Se está a investir numa relação a longo prazo, eventualmente vai ter de conhecer a família e os amigos. E faz sentido: as pessoas têm tendência a querer envolver as pessoas que lhes são importantes nos seus círculos sociais.
Aliás, para muitos, ter a aprovação dos amigos e da família é essencial. E quanto mais amigos conhecer - e no caso de aprovação - há uma menor probabilidade da sua relação vir a terminar.
3. Ainda está a investigar o 'mercado' fora da relação?
Quando uma pessoa está verdadeiramente envolvida num relacionamento, automaticamente - e muitas vezes inconscientemente – deixa de procurar outros possíveis parceiros.
Um estudo sobre processos cognitivos (Maner, Gailliot, & Miller, 2009) demonstrou que as pessoas que estão comprometidas (e apaixonadas), não prestam sequer atenção quando aparece alguém potencialmente atrativo, .
Se não têm olhos apenas um para o outro, pode ser um sinal de que a relação é meramente passageira.
4. Tem receio de ficar solteiro?
O medo de ficar solteiro pode levá-lo e escolher a pessoa errada. Uma investigação (Spielmann et al., 2013) provou que as pessoas que têm receio de ficar sozinhas não têm padrões de escolha baixos, mas tendem a ficar com companheiros menos desejáveis.
Por exemplo, podem demonstrar o mesmo interesse por pessoas que não as tratem tão bem, como por quem as trate bem e gosta delas. Não se contente com qualquer um.
5. Como é que o seu namorado reage à ideia de compromisso?
As pessoas que querem (apenas) estar em relações curtas tendem a evitar qualquer tipo de situações que podem obrigá-las a comprometer-se. Segundo o estudo Jonason & Buss, 2012, têm atitudes como evitar o contacto (não atender o telefone ou não responder às mensagens), evitar gestos carinhosos em público e tentam esquivar-se a conversar sobre a relação. E nem lhes passa pela cabeça apresentar a família e os amigos."
namoros
Diz que "todos querem namorar com a Cristina Ferreira". Pois, eu não sei, mas a mim ninguém perguntou nada e se isso interessar: eu não quero nada com a miúda. Nada. Falta-lhe ali "qualquer coisa". Ai estas generalizações... Aliás 42% homens dizem que gostavam de ter um caso com a menina... nem ultrapassa os 50% sequer para se ter uma maioria, e dizem logo "todos". Todos é sempre muito abrangente... É. Como o "balhacau com todos", mas não é com todos, e nem todos gostam de bacalhau.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
almoços
Mais um almoço de natal, com pessoas que não via há séculos (daqui a nada pareço o homem da michelin...) onde, a meio da conversa, uma amiga abre a boca e diz:
- Sim, a Rute deixou o Humberto e disse que era lésbica.
Toda a gente de boca aberta a comentar, entretanto começo a ficar encarnado, engasgo-me, começo a tossir que nem um desalmado e fica tudo a olhar para mim. Yeap. Sou a discrição em pessoa.
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
afetos
Ontem tive um suposto almoço de Natal. Como anda tudo em
guerras internas, resultado de convulsões de mudança de administração, uns
colegas juntaram-se para festejar a quadra natalícia (assim em regime secreto)
e convidaram-me. Como não tenho nada a esconder e dou-me bem com quase todos,
disse que ia. Normalmente sou um tipo bem-disposto e quando não gosto de uma
pessoa, essa pessoa sabe/sente (e não, este não é um perfil do ManHunt LOL). Incumbiram-me
de marcar a mesa para o repasto e assim o fiz. Às 13h estávamos todos em redor
da mesa, prontos para atacar a maravilhosa picanha com alho, quando umas das
minhas colegas se levanta, e entrega-me uma prenda em nome de todos. Fiquei sem
reação. Fui completamente apanhado desprevenido, ou como se diz na gíria “com
as calças nas mãos” e não fui capaz de verbalizar grande coisa. Não estava
mesmo nada à espera e ainda disse “mas não faço anos”, ao que me responderam “não,
é apenas uma lembrança de todas nós”. Confesso que em termos de contexto de trabalho,
foi um dos gestos mais bonitos que me fizeram até hoje e fiquei totalmente derretido. A
lembrança/presente foi o livro “Desencontros” de Jimmy Liao e tinha a seguinte
dedicatória:
“Às vezes para fazer cair o “des”, dos desencontros, basta
que o coração vire para o lado contrário de que costuma virar. Há sobressaltos
que é preciso acolher”.
Capa do Livro
Não chorei porque um
homem não chora (LOLOL), mas que fiquei a sentir-me pequenino, com o afeto que
me demonstraram, fiquei – não o vou negar. Hoje, já recomposto mandei o
seguinte e-mail de agradecimento:
Fonte: Namorado
Nota: "Fofinha" é uma colega egocêntrica que ninguém gosta.
sábado, 13 de dezembro de 2014
convites
Amiga: Mas ela não te convidou para o jantar de aniversário?
Eu: Não. Nem me falou nisso quando lhe liguei a dar os parabéns.
Amiga: A sério? Mas porquê?
Eu: Não sei. Só ela é que pode responder a isso. Mas ainda bem que não o fez, é Dezembro e assim não gasto dinheiro.
Amiga: Mas é estranho.
Nota: Se há coisa que não faço, é convidar-me para eventos para os quais as pessoas não fazem questão que vá. Sinceramente, deve ser uma represália porque o ano passado não compareci. Ou então, porque sabe que não gosto de um determinado grupo de amigos dela e teve que fazer uma escolha. Não me incomoda, nem guardo rancor. Tenho mais com que me preocupar, e só fico chateado com quem quer estar comigo, e por algum motivo não pode. O resto é "almôndegas". E confirmando que não fiquei minimamente chateado/ incomodado com o assunto é que a convidei para o "brunch" de natal do nosso grupo de amigos. Não sou de dar a face para levar outra chapada, mas também já me deixei de preocupar com mesquinhices.
grindr*
Diz que o dono do Grindr está rico e solteiro. O rapaz chama-se Joel Simkhai, vive em Los Angeles, numa casa de sonho e abre a aplicação, pelo menos, 10 vezes por dia. Afirma ainda, que se envolve no mínimo, uma vez por semana, com alguém que conhece por lá, tendo apenas dois critérios: pessoas que vivam com gatos e fumadores. Reconhece também, que o sexo poderá fazer parte das possíveis utilizações do Grindr (lolol Jura? Parte só? lolol).
Curiosidade: tem dois irmãos. Gays.
Curiosidade: tem dois irmãos. Gays.
Fonte: Google
Achei que devia de partilhar, porque há muitas pessoas que vivem com gatos pela blogosfera (LOLOL). Fumadores, não sei (LOL).
Notícia por Dezanove.
*Erro corrigido com a colaboração do blogger Ricardo Costa que é especialista no assunto (LOLOLOL).
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
coisinhas de trabalho
Hoje estive toda a manhã fora do gabinete, a fazer trabalho de campo. Quando regressei, parecia que estava num batalha campal. Aliás, se não fosse o 12 do calendário, pensava estar num daqueles dias fatídicos, que se atribui ao azar.
Para que se perceba a história, há que recuar uns dias, sensivelmente até à semana passada. Uma colega, para fazer um ponto de situação de um trabalho que estávamos a desenvolver, foi ter com outro colega e perguntou-lhe por alguns dados. Ele não gostou, passou-se, disse que tinha muito trabalho, começa a esbracejar, levanta a voz, discute, chama nomes, dá um pontapé na cadeira e a minha colega, apenas tentou explicar o que pretendia mas como não estava a conseguir, deu meia volta e saiu. Conheço-a há 10 anos e sei perfeitamente que não é pessoa de "bate-boca", "de discussão de mão na anca", nem tão pouco de levantar a voz.
Hoje, estava ela na brincadeira a contar a história a outra colega, quando num tom de brincadeira diz:
- Ele precisa é de arranjar uma namorada.
- Ou um namorado - responde a outra.
- Ou um periquito - arremata a minha colega.
- Ou um gato - incentiva ainda a outra.
De quando em vez, outra colega (estão 3 na mesma sala) acenava que nem uma maluca, e elas só diziam "Mas estás bem? Está a dar-te a travadinha da manhã?". E riam, riam e riam. E continuaram neste disparate por mais alguns minutos. Gargalhavam que nem umas perdidas e gozavam com a situação. Contudo, esqueceram-se que a casa de banho dos senhores fica ao lado da sala delas, e azar dos azares, ou falta das sortes das sortes, o alvo daquela chacota estava no wc nesse momento... e ouviu a conversa toda. Saiu furioso, discutiu, foi para as escadas chorar, as minhas colegas (mulheres) foram todas atrás dele à vez e eu sem saber de nada na rua "sorria" - sim, fui buscar a letra de uma música da Mónica Sintra para o trocadilho.
Chego, começo logo a espalhar magia e a dizer parvoíces, uma piada aqui, outra ali, faço todo um show, quando me dizem: "hoje não é um bom dia", ao que respondo "Já vi que não. Pronto, vou à casa de banho, podem falar mal de mim". Tenho sempre uma palavra oportuna para o momento certo. (LOL).
Passados uns minutos largos, percebi o drama que se tinha assolado do gabinete (LOL). As casas de banho são tramadas... (LOL). Por isso é que quando quero falar mal de alguém, vou ver se está alguém lá dentro. Velhos hábitos (lololololololol).
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
rabos
Os senhores alunos (e alunas) de Cambridge encontra-se em votações para eleger o melhor rabo de 2014. Quem estiver interessado, pode votar aqui. Da minha parte dei os meus pontos ao Rob e ao Stanley, cujas fotografias a concurso deixo ficar neste "post":
Rob
Fonte: The Tab
Stanley
Fonte: The Tab
Nota: Não estou a fazer publicidade a ninguém (LOLOL).
desafios - calendário 2015
Preciso que 12 bloguers, me enviem cada uma fotografia, cada um, (perfazendo um total de 12 fotos), para elaborar um calendário da blogosfera LGBT (não sei onde vou arranjar tempo, mas ok lololol). As fotografias têm de ter uma qualidade de impressão em A4, têm que espelhar o mês escolhido, o blogue e/ou bloguer, tem que ser um registo do lugar/aldeia/vila/cidade onde residem, trabalham ou estudam e vá lá, um bocadinho do corpo de cada um (braço, perna, orelha, mão, pé com ou sem sapato, peito, cabelo, etc - não precisam de mostrar a cara, nem tão pouco o corpinho que isto não é o novo calendário dos bombeiros de Setúbal lololol)
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Dezembro
Ahhh e os bloguers têm que possuir um blogue que retrate a temática LGBT!
Vamos a isto?
(Para já não vou nomear/mendigar/pedir/chatear ninguém, mas se não tiver quórum, prometo que vos faço a vida negra lololol).
Temos os seguintes meses disponíveis:
(vou actualizando conforme vou tendo feedback de vossas excelências)
Janeiro
Outubro
Novembro
(atualizado a 13.12.2014 - 14h33m)
Já sabem, mandem as vossas participações para:
namorocomumpopstar@gmail.com
coisinhas matinais
Eu: Acabei de ler um livro muito giro, que fala sobre Lisboa
dos anos 40, dos refugiados da segunda grande guerra, da exposição do mundo
português. Interessante como erámos (somos) tão atrasados.
Colega: Adoro esse tipo de livros! Como se chama?
Eu: Hum… pois e tal, não me lembro muito bem do nome.
Toca o telefone e eu fugi (LOL).
E tudo porque o escritor
foca temas LGBT, não de uma maneira muito forte é certo, mas ainda assim a
contracapa fala de “uma história de amor entre dois homens”. Ainda assim, fui “salvo
pelo gongo”. Não posso ser tão exibicionista no futuro (LOL).
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
dramas*
Há pessoas que adoram ficar com os restos. Adoram induzir
intrigas nos namoros com esperança, que os mesmos acabem, porque assim pensam
(tão ingénuos, meu Deus) que conseguem garantir uma foda com um dos membros.
Acho que era essa a ideia, do puto de 24 anos, que passado um ano, resolveu
meter conversa comigo através de mensagens de Facebook. “Ah e tal ainda namoras”, “ah e tal ainda
estão juntos” “ah e tal se eu quisesse tomar café com ele não estava a falar
contigo”, “ah e tal todos os gajos giros são cabrões, se o teu namorado é giro…
logo”. Bom, esta merda de conversa levou-me, a que no final do dia de hoje, o
tenha bloqueado. Não tenho por hábito ter este procedimento (aliás só o fiz duas
vezes, uma, com o intriguista de um ex-amigo do meu namorado, e a outra, com o
meu ex-chefe), mas a atitude do puto deixou-me fodido. Como é que as pessoas são
capazes de andar com conversas paralelas com um objetivo concreto, apenas, de
gerar intrigas. Claro que comentei com o meu namorado. Ele, apenas me disse, que
o rapaz também já tinha tentado meter conversa novamente em Abril e ele tinha-o
mandado dar uma volta ao “bilhar grande”.
Não me deveria ter deixado afetar com isto, mas a verdade é
que fiquei. E fiquei ainda mais, porque ele não me disse que o “cromo” tinha
metido conversa com ele há uns meses. É claro que voltaram os fantasmas, até
porque foi esse puto que conseguiu agravar a crise que há um ano atrás, já
estava instalada. Fico lixado com estas cenas. Com estas conversas “escondidas”
que me fazem lembrar tantas coisas, que todos os dias tento deixar esquecidas. São
estas coisas, que me fazem lembrar tantas outras, que fazem com que não consiga
eliminar a cicatriz que cá ficou (sabendo porém, que nunca a vou conseguir
apagar de vez). Gostava que ele compreendesse que quando critico, que ele nunca
mete fotos comigo no Facebook dele, não é nenhuma obrigação. Não é por ele me
dizer “vou-te identificar numa fotografia”, e eu digo “não é preciso” e ele
responde “depois não te queixes”, que eu aponto o que aponto. Apenas queria que
fosse algo natural, e que sentisse, que ele tem gosto, orgulho, ou simplesmente
que se sente feliz ao meu lado. Sinto porém, ao invés, que ele prefere “manter-me
distante” para dar aquela ideia de que… sinceramente não sei a ideia que quer
dar. Apenas acho que isto gera equívocos. Não sou apologista de redes sociais
(ou melhor, não sou fundamentalista), nem sequer o problema é o Facebook… o problema é sentir que não sou
suficientemente importante face a certos fatores. O problema é não me sentir
importante (ponto), sendo isso talvez, um problema meu.
*desde já desculpa pelas asneiras redigidas.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
velhice
O pessoal a partir
dos 30 começa a ter outra pedalada. Outra predisposição para as coisas e outra
atitude perante a vida. Não está para os dramas dos “vintage”, nem para as descobertas
dos adolescentes. Com a escala dos 30, entramos (mais tarde ou mais cedo) nos “enta”
e de nunca mais lá saímos. Com o patamar dos 30, começam os exames de rotina,
as dores pouco agudas nas costas, ou o joelho, que de vez em quando, resolve mostrar que existe. Acho que é por esta altura, que percebemos que existe colesterol e que os
diabetes podem ser um problema. Também é por esta fase que os olhos dão de
si. Aparecem os óculos, primeiro para “descansar” a vista, depois para se
tornarem indissociáveis do nosso corpo. No meu caso sempre “vi” bem e nunca
usei óculos (ao contrário do meu irmão que começou a usar este adereço desde os
24 anos). Contudo, nas últimas semanas os meus olhos deram de si. Resolveram
ficar inflamados por causa de algumas (não muitas LOL) horas em frente ao
computador (“tablet” e telemóvel contam? LOL) e como tal, tive que ser obrigado
a “descansar” a vista. Cortei nos blogues, “Feicebookes e “intermetes” no
geral, dado que no trabalho era impossível (e sinceramente é aqui que reside o
problema, porque passo muitas horas em frente a um monitor a desenhar). O incómodo era tanto, que a conduzir durante a
noite os meus olhos fechavam e abriam sem parar e era um ardor horrível.
Felizmente, algum repouso e umas gotas parecem ter resolvido (ou
minimizado) o problema… mas acho que não me livro de um oftalmologista. Não
queria era usar óculos. Nada contra, mas não tenho cara de Clark Kent (como uns e outros lol), nem
olhos claros (como uns e outros também lol), pelo que acho que me ficariam muito (para não dizer demasiado)
mal.
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