Recuemos uns anos. Paremos em Novembro. E viajemos até Barcelona. Parece que já foi noutra vida, mas ainda me lembro como se fosse ontem.
O motivo? Simplesmente passar uns dias, com um dos meus melhores amigos, aliás que considero como irmão. Ele já lá estava com outro amigo dele, espanhol. Sempre gostei de Espanha, porque achei que sempre tive mais "saída" lá do que cá. No retângulo tem tudo a rameira da mania que é "super gostoso" e são todos "super difíceis", mas depois, quando se sabe - e tudo se sabe em Lisboa - sabemos que foi mais o tempo que estiveram de perna aberta, do que fechada.
Adiante.
Cheguei a Barcelona de madrugada. O aeroporto quase sem ninguém e eu sem saber como haveria de chegar ao centro. O voo tinha sido operado pela TAP e obviamente que chegou atrasado (as minhas experiências com esta companhia são sempre más). Mas pronto, lá se me safei, e fui atrás de umas portuguesas que também andavam para lá perdidas. Um passo para frente, outro para trás e dois para o lado, enfiámos-mos no autocarro que nos deixou numa "plaza" qualquer. Depois apanhei o metro e fui deixar as malas ao hotel. Troquei de roupa num instante, porque tinha o pessoal à minha espera para ir - e passo a citar a diva da música portuguesa D. Fanny e seu Canuco! - para a "gandaia"!
Na primeira noite fomos até uma discoteca chamada "Metro", que mais parecia de facto um buraco de uma estação do Metropolitano de Lisboa dos anos 60! Obviamente música espanhola a dar com um pau, os "nuestros hermanos" aos pulos, a delirar e a cantar, e eu feito parvo a olhar, não conhecia nada obviamente - se calhar pensaram que era frígido ou "histérico"/leia-se estéril. O amigo espanhol do meu amigo, que hoje meu amigo é, lá me explicou, que uma das músicas, que soltou a franga "das espanholas" tinha sido um HIT naquele verão naquele país e que andava tudo maluco com aquilo. O meu amigo - o portuga - já tinha bazado e ficámos os dois - eu e o espanhol - a dançar o resto da noite.
O meu novo comparsa ficou a perceber que eu sou uma pilha e que danço até dormir - ele goza com isso, porque basta ouvir um batuque e já tenho o pé a bater no chão - e em troca, fiquei a saber que engate em castelhano é "lligar" - será assim, a forma correta de escrever? - mas que é muito mais suave na ação. Aliás, se formos puristas, não tem correspondência. É apenas uma aproximação de conceitos.
Mas gostar, gostar, gostei da DBOY da segunda noite. É o meu tipo de espaço... E aqui aconteceu qualquer coisa, ao contrário da outra saída. Com quem? Isso agora... Talvez conte isso noutro dia! Isto não é uma novela, eu não sou a Alexandra Lencastre, nem tenho capacidade para ser atirado de uma bomba de gasolina - o que uma pessoa faz para mostrar as "mamocas" na televisão! AHAHAHA