Psi: já percebi que tem um padrão nos homens que escolhe/gosta.
Ia responder, "sim, os cabrões", mas só disse, "mas não foram todos iguais"*.
Agora a sério (AHAHAH): durante muito tempo, e quando era mais novo, tinha um tipo, vá. Masculinos, discretos e fora do meio, eram um plus, e com o corpo mais ou menos trabalhado, fazia o pleno. Como andava, mais ou menos escondido, e na fase da descoberta para perceber o que era, ou quem era, fazia sentido para mim "apostar" neste tipo de pessoa. É claro que só atraía merda. Ou casados, ou com namorada, ou mais confusos que eu, ou ainda, aqueles que só queriam dar uma queca. Ou até mesmo, os "tais cabrões".
Com o tempo, juntei a esta busca, a idealização que fazia das pessoas - que não correspondia à verdade, obviamente, porque eram personagens criadas por mim - e comecei a colecionar desgostos, atrás de desgostos. Sentia que tinha algo errado, e que era o meu destino terminar a vida sozinho. Neste ponto, tenho que agradecer àqueles que se destacaram no tema. Ou seja, ao Miguel, ao Daniel e ao Pedro - que foram os grandes impulsionadores da minha descrença sentimental inicial. Os dois primeiros, são hoje, assumidamente gays e o terceiro era/é bissexual, mas atualmente namora com um rapaz (faz este ano, julgo eu, 3 anos). Dos três, dois "gostavam de homens", mas sem gostar, e o terceiro sempre foi assumidamente gay. Os três deram-me "esperanças" (de diversos tipos, em diversas fases), e quando não davam, acho eu que as criava. Porque como dois deles, eram do tipo "masculinos, discretos e fora do meio", pensava eu, que eram para a vida. Ou que eram as pessoas certas, naquela altura "certa", uma vez que eu também não queria gritar ao mundo que era gay. Mas sim. Tinha um padrão.
*A partir dos 29 não foram mesmo.
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