domingo, 24 de junho de 2018

passados

No início da semana, falei com um amigo que já não via faz meses. Na troca de acusações de quem tem mais culpa, por não se marcar nada ao vivo, surgiu a novidade que ele namora, que está muito bem e que aos fins-de-semana "vive junto" com o rapaz. 

Conversa puxa conversa, identifica-me o "não-sei-quantos", e eu faço uma pausa técnica. "Conheces??????" - pergunta-me tendo em conta a minha respiração mais controlada. E eu, respondo: "sim, lembro-me dele vagamente da "noite". E ele "ah ok". E a conversa seguiu. Como a marinha. 

E ainda bem que ele não me pediu para definir "noite". Não me estava a apetecer dizer: "Lumiar(Lisboa)", "dentro do carro" e "sem roupa"

arraial lisboa pride

Pelos vistos, a julgar pelas fotografias e vídeos que vejo no Instagram, devo ter sido o único que não compareceu no Arraial Lisboa Pride. Mas eu ando tão cansado... tipo, qualquer sítio onde me encosto, adormeço. Também já são 38 anos em cima deste corpinho frágil.

E por falar em frágil, lembrei-me de Jorge Palma


Isto hoje está bonito, está. 

acordar pela fresquinha

"Indo eu, indo eu, a caminho de Viseu, encontrei o meu amor, ai Jesus que lá vou eu".

Não, não vou para Viseu, mas acordei com esta música na cabeça e não sei como é que a vou tirar. Como foi uma coisa super cool que me aconteceu, resolvi voltar aqui ao blogue e partilhar com o mundo. Muito fixe, ?


Enfim. Eu devia era voltar a escrever aqui e deixar-me de merdas. Mas agora está tanto calor...


Bom domingo!

quarta-feira, 6 de junho de 2018

exigências

Em determinadas fases da nossa vida, caímos no erro de querer agradar aos outros. Ou porque nos dizem que somos demasiado magros, e queremos ficar mais gordos para ter rabo (e encher as calças), ou porque estamos gordos e com um grande rabo, e nos dizem que devíamos estar magros com abdominais definidos. Ou porque nos dizem "gosto deles musculados", mas que depois rematam que "devíamos estar mais pequenos, com o ventre liso". Ou ainda, que "estamos bem assim como estamos", mas passamos a ser comparados com terceiros de forma a que a nossa autoestima baixe para níveis nunca antes alcançados. Temos até casos que A nos diz para vestir vermelho, B azul e C amarelo, e sentimo-nos pressionados para satisfazer as expectativas dos outros, anulando por completo aquilo que verdadeiramente queríamos para nós próprios. 

As exigências externas a que estamos sujeitos, são tão fortes, que se não estivermos bem connosco próprios, cairemos facilmente nessa armadilha psicológica. A verdade é que somos como somos, e quem gosta de nós, deverá gostar porque aquilo que somos e não por aquilo que poderíamos eventualmente ser.