"A responsabilidade afetiva é, de acordo com a psicologia, o ato que uma pessoa tem de se responsabilizar pelo afeto e pelas expectativas que as demais pessoas criam a seu respeito, sejam elas de amor, de amizade, de coleguismo etc.
Uma pessoa afetivamente responsável age no sentido de não ferir o sentimento do outro, comunicando-se com clareza e objetividade, respeitando acordos e jamais expondo o outro a situações constrangedoras.
Isso não quer dizer que a responsabilidade afetiva acabe com todo o sofrimento do mundo. Se uma pessoa casada se apaixona por outra, ela precisa explicar ao cônjuge o que está acontecendo. A responsabilidade afetiva, nesse caso, é agir com transparência e terminar a relação, em vez de recorrer à traição. Haverá sofrimento, mas trata-se ao menos de uma forma digna e respeitosa de lidar com a situação.
A transparência, o respeito, a clareza de comunicação e os “combinados” entre os envolvidos em qualquer relação são os pilares básicos desse elemento tão essencial aos relacionamentos humanos. Inclusive, o termo “responsabilidade emocional” também é empregado como um sinônimo de responsabilidade afetiva".
Fonte: José Roberto Marques
A responsabilidade afetiva, nos diversos campos que compõem a minha vida, encontra-se de momento a ser trabalhada, melhorada e afinada. Por vezes, pequenos gestos, que consideramos não ter importância alguma, têm uma dimensão gigante nos outros e nunca chegamos a perceber isso. Portanto, é essencial saber ouvir, ler sinais e ter cuidado nas abordagens, porque ao fim ao cabo, estamos a falar de pessoas que gostamos, que queremos ver bem e felizes.
E a vocês? Como andam neste domínio?
Sempre fui adepto da verdade, mesmo que dolorosa, ao invés da mentira piedosa. Já tive a certeza que estava no caminho certo. Mas a velhice tem me ensinado que sei cada vez menos...
ResponderEliminarEu acho que é sempre preferível a verdade. Precisamos de saber com o que contamos e como podemos ultrapassar. E se não for possível, minimizar o impacto. Eu sei que a sinceridade custa. E que as pessoas tendem a dizer que gostam e querem, mas depois na hora H, a "porca torce o rabo", mas é preferível, sim, tirar o penso logo. Não acho viável viver "sabendo", mas não sabendo. Até porque mais tarde explodimos. Que sejamos aquele que tem de saber, como aquele que tem de contar.
Eliminar