quarta-feira, 16 de novembro de 2016

por aqui ainda

Pronto. Hay decidido que irei voltar a escrever, mas noutro contexto. Ou seja, neste blogue, mas tipo "Namoro com um Pop Star  - a sequela", ou "Namoro com um Pop Star - O regresso do Jedi" ou "Namoro com um Pop Star - A ameaça fantasma". Confuso? Pois. Como eu. S-U-P-É confuso. Um bocadinho confuso, vá. 

Vamos é lá ver se perco a preguiça, mudo isto tudo e recomeço a escrever rapidamente. No máximo dos máximos: Janeiro de 2017. Pois. Vamos ver. Parece ambicioso, é verdade. Temos é de ter calma. Ou como dizem os estrangeiros: Keep Calm com o coiso - fica sempre bem uma coisa estrangeira num blogue português.  


Ahhhh e aproveito para dizer ao anormal, que se colocou ao meu lado no ginásio, a fazer a barba, no lavatório ao lado do meu, quando estavam os outros lavatórios todos vazios, e que ACABOU POR ME MOLHAR O CASACO: olha, mete a cabeça na sanita e puxa o autoclismo. 

terça-feira, 11 de outubro de 2016

será?

Pois, diz que sim. Diz que mudei. Diz que estou diferente. Sinto-me diferente. Ainda não sei muito bem o que isso significa, mas sinto-me estranho. Talvez mais resignado... ou será antes revoltado? Terei perdido aquela pouca inocência que ainda me restava? Será, que alguma vez a tive? Não sei. Sinto-me um bocadinho baralhado com isto tudo e não sei muito bem para onde vou. Ou para onde quero ir. Estou mais parvo. Ao menos isso. Mas menos tolerante. Menos preconceituoso e mais fútil. Mais tarado. Muito mais tarado. Com menos liberdade (e vontade) para escrever aqui, mas cheio de saudades do meu blogue. Tenho pena de ter perdido este hábito de escrita, mas a rotina matou-me. A perda do meu anonimato "matou-me". Será a formalização de um fim? Ou será um recomeço? 

Veremos. 


E sim. Lisboa continua um penico. 

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

bonés há muitos, seu palerma

Estou no café com colegas de trabalho. O café não está cheio. Uma das minhas colegas diz que tem uma anedota para contar. Como é uma senhora que não diz asneiras, fico tranquilo. Aliás, acho que não haverá mal nenhum. Até ela começar: 

"Um agricultor tem uma seara. E vai ao Ministério da Agricultura pedir um subsídio para uma colheita de conas."

Pronto. Afinal tem mal. Olho em volta para ver se alguém ouviu, faço um olhar inquisidor, mas isso não a demoveu e ela continuou sem medos. 

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

lugar às novas

Lisboa é um penico. Ou como se diz em inglês: Lisbon is a penick

quinta-feira, 21 de julho de 2016

bonés há muitos, seu palerma

Tinha umas análises para fazer, e tinha que fazer xixi para um frasco. Mentalizei-me no dia anterior, coloquei o recipiente num local estratégico para não me esquecer do que tinha para fazer e fui dormir. 

No dia seguinte acordei banzado. O candeeiro estava avariado, pelo que, meio a dormir, (com um olho aberto e outro fechado - sem outras considerações s.f.f.), arrastei-me para a casa de banho. Abeirei-me da sanita, e como estava aflitinho, despeguei tudo o que tinha para despejar, e senti-me super aliviado. Ainda estava a comemorar esta sensação, quando exclamei alto:

- F-O-D-A-S-S-E. Devia ter mijado para dentro do frasco! DASS!


Desesperei. Pensei. Não queria ir noutro dia, porque já tinha programado para ir naquele. Tinha que ir hoje. Sem falta. Pensei no que poderia fazer. Sentei-me na sanita a ver se a "vontade vinha". Nada. Rien de rien. Levantei-me. Comecei a andar pela casa a fazer sons para ver se conseguia "motivar-me". Novamente... nada. Só pensava, "dass, no trabalho estou de 10 em 10 minutos na casa de banho a mijar, e agora não consigo". Mas o corpo não me obedecia. Pensei. Fui tomar banho. "Se esperar uma hora, vou ter vontade", convenci-me. Mas não tive. Entrei no carro. Fui o caminho todo até à clínica, a repetir "xiiiiii xiiii xiiiiii", mas o raio da bexiga não queria trabalhar. E eu só pensava "estou lixado e vou ter que voltar noutro dia". Entrei na clínica. Fui atendido. Perguntara-me:

- Trouxe a urina? 


Não. Não trouxe. Obviamente que não trouxe. "Tome lá um tubinho e vá ali à casa de banho", disseram-me carinhosamente. Bebi três copos de água a ver se a coisa ia. Não foi. Esperei. E quando estava a desesperar, tive vontade. Enchi o frasco. Sacudi o instrumento, coloquei-me composto e saí orgulhoso do meu feito. Fui fazer análises. Quando estava à espera de ser novamente chamado, tive uma vontade incontrolável de fazer novamente xixi, mas a casa de banho estava longe e tive que me apertar. Mas nestes momentos já se sabe... acontece de tudo. Para variar, houve um problema qualquer e o enfermeiro demorou 30 minutos a atender o primeiro cliente. Eu era o sexto. Apertei-me. 

Finalmente quando me despachei, corri novamente para a casa de banho e "soltei-me"Parecia que tinham aberto as comportas de uma barragem e eu só pensava "dass, só agora é que tive vontade". Tinham passado 3 horas. Mas lá está, um homem não  "alivia" quando quer. 

E depois de escrever isto, fiquei com vontade de ir à casa de banho. Fui. 

sexta-feira, 24 de junho de 2016

pessoal e intransmissível

Os outros esperam sempre que eu seja algo. Da mesma forma, que a sociedade exige que alguém seja alguma coisa. Tem que se ter uma religião, tem que se revelar uma orientação sexual, um pensamento político, uma ideia, um comportamento, um ódio, uma vontade qualquer. Tem que existir uma ficha personalizada e detalhada, que permita estabelecer correlações e "gostos em comum". Ou então, pretende-se apenas saber com o que se pode contar, ou dizer, engolindo as opiniões próprias com medo de sofrer alguma represália a montante. Seja o que for, as pessoas gostam de etiquetar pessoas. 

Todos aqueles que não gostam de mostrar despudoradamente essas questões, não são colocados de parte pela sociedade - muito pelo contrário - mas sim, bombardeados com questões de modo a apurar os "dados em falta"Se algumas colegas minhas acreditam que sou hetero, e passam o dia a ordenar-me que tenho de arranjar uma namorada (mesmo depois de eu afirmar, na brincadeira, que ia para a cama com o chefe para ter benesses), e se a minha mãe reza todos os dias para eu "não gostar de homens e arranje uma rapariguinha que me aceite como sou", sinto-me sempre na obrigação de me colocar sobre algum título. Seja neste campo, seja noutro qualquer. 

Normalmente, de todos os exemplos que apresentei, aquele que sobressai é sem dúvida, a componente política. Ou seja, todos os dias sem exceção, sou chamado de "comuna" (mesmo que não o seja, e também mesmo que o fosse, ninguém tinha nada a ver com isso). Quando me chamam isso, porque a minha linha de pensamento toca a "solidariedade" e não a "caridade", apenas encolho os ombros. Da mesma forma que considero que não tenho que dizer que sou gay, também acho que não tenho que dizer se sou "comuna" ou deixo de ser "comuna". Ou se sou católico ou deixo de ser católico. Ou se gosto de sexo ou não. Portanto, quando quando digo "mas olha que não sou comunista", levo logo com um "mas és o quê?", porque tenho que ser sempre qualquer coisa. 

As pessoas apenas têm que saber aquilo que eu quero contar (ponto final). Bem sei que "isso" não chega, porque a maior parte da malta quer "saber". Saber porque sim. A malta parece que não consegue processar uma pessoa sem ter tudo "preto no branco", sendo que não pode existir um meio termo. Uma pessoa, ou é gay, ou é hetero. Ou é de esquerda ou de direita. Ou é a favor ou contra. E se uma pessoa diz a outra "dava-te uma trancada" como elogio, é uma puta. Todos temos etiquetas. E se estes pormenores fazem falta para as análises forenses que cada um faz, não deixa de ser verdade também, que muitas das vezes, esses dados são usados "apenas" para gerar uma crítica, uma "compaixão'zinha" sacana para mostrar que "coitadinho não percebe nada da vida, há que dar o desconto"

quinta-feira, 23 de junho de 2016

bonés há muitos, seu palerma

*segunda-feira, dia 20 de Junho de 2016, sobre o meu diabólico fim-de-semana*


A colega da frente esquerda, do "mini-hall": Olha lá, então esse fim de semana correu bem, não é? Vens com uma carinha laroca, fizeste a barba, mas ainda assim não disfarça nada. Foi só borga não? Eu faço ideia. Se essa cara falasse...  

Eu: Por acaso foi, mas só para que saibas passei o sábado todo na cama!

A colega da frente esquerda, do "mini-hall": Ui! Sozinho ou acompanhando?

Eu: Obviamente que acompanhado, não é?

A colega da frente esquerda, do "mini-hall": Quem é ela? Tens de contar aqui à "mãe"!

Eu: E quem disse que era uma ela? Ou que a companhia foi só no singular? 


*momento de silêncio ensurdecedor*


Eu: Agora ficaste com vergonha de dar seguimento à conversa, foi? Mas eu conto-te na mesma! Passei o dia todo na cama com a febre, com a paragem de digestão, com os vómitos, com as dores de estômago, com as dores de garganta e ouvidos, e ainda, com as dores de costas (por ter estado deitado o dia todo). Como podes ver foi uma orgia. Estou quem nem posso de tanta emoção. Havias de me ver a ter orgasmos múltiplos, ao mesmo tempo que vomitava. Já deu para perceber a minha cara de hoje, não deu? 

quarta-feira, 22 de junho de 2016

lugar às novas

E quem bem, que ele manobra o microfone! 

Go, Cristiano Ronaldo, Go!


Fonte: Nuno Markl 


Já há muito tempo que não me deixavas com um sorriso na cara, rapaz! E que bem feita que foi para esse pasquim (leia-se jornal "Correio da Manhã"). 



#orgulhosamenteeuafirmo:nãoleioocorreiodamanhã

terça-feira, 21 de junho de 2016

fuck me, i’m famous

Ora vamos lá ver. Acho piada ao Gonçalo Teixeira. Ponto. Como costumo dizer; "basta ter olhos claros" e "pimbas!" é A-U-T-O-M-A-T-I-C-A-M-E-N-T-E giro! Portanto, tu que estiveres a ler isto desse lado, e tiveres olhos claros, já sabes que és giro. Ou gira (nunca se sabe se alguém do Bloco de Esquerda acompanha este "bloguito"). 

Não obstante o Gonçalinho ser hiper-mega-giro, é um dos modelos mais cobiçados do planeta, e trabalha com as maiores marcas do mundo da moda. Pronto, é hetero. Mas não se pode ser perfeito, não é? Mas ainda assim, sempre dá para lavar a vista e a malta sempre se baba a ver uma carinha laroca, polvilhada com um corpo bem trabalhado. 

Quando pensei escrever sobre ele (aliás, já é recorrente neste blogue), ainda o pensei deslocar para a rubrica das segundas-feiras, onde se tenta "tirar resina ao pinheiro" - de uma forma completamente inocente - mas depois de ver esta foto, onde ele O-R-G-U-L-H-O-S-A-M-E-N-T-E exibe esta tatuagem, achei por bem "colocá-lo" nas "terças"

Fonte: daqui!

Vamos lá por partes. Aquilo são uns cornos, certo? Ou uma cara de um bovino, correto? Na zona "quase púbica", portanto. Logo, será que a continuação da tatuagem tenta envolver todos os elementos, que da linha do calção, estão abaixo? Será uma tatuagem interactiva? Será que "cresce"? Pergunto tudo isto, porque, ao olhar para a imagem, lembro-me de uma história de um amigo, que tinha um amigo (é sempre assim, não é), que fez uma tatuagem na barriga de um animal (que não interessa divulgar qual) e que "utilizou" o umbigo para fazer o rabo do referido animal



Agora a sério. Mesmo a sério. Digam-me lá, que aquilo com água e um esfregão de palha-de-aço sai. Sai, não sai?

segunda-feira, 20 de junho de 2016

para tirar a resina ao pinheiro

Diz que o José Fidalgo esteve em São Tomé e Príncipe, a gravar umas cenas, para a nova novela da SIC. 

Fonte: daqui!

Não sei porque é que foi para tão longe, estando eu por aqui tão perto. Aliás, já me disseram que sou bom a fazer novelas.*


*Ao menos que seja bom a fazer alguma coisa, não é?

sexta-feira, 17 de junho de 2016

pessoal e intransmissível

Resolvi mudar de casa. Comprar casa, vá. Um apartamento todo catita, onde, à semelhança da Sara Tavares, quero gritar "aqui vou ser feliz". Achei que era a altura certa para ficar com dívidas, tendo em conta que já tenho dívidas. Confuso? Eu sei, mas é como diz o povo, "perdido por 100, perdido por 1000". Como sou adepto de um planeamento eficaz, resolvi criar uma mini-lista. Sim, também sou adepto de listas. 

Assim, coloquei várias características em cima da mesa, para me tentar organizar - até porque nunca comprei uma casa: 

1. Tem que ser perto do trabalho - quero poupar no combustível do carro; 

2. Tem que ser perto dos pais - estão a ficar velhotes e vão precisar de ajuda depois; 

3. Tem de ser um T1 - porque não tenho dinheiro para um T2; 

4. Tem de ter varanda, sendo que não queria um rés-do-chão; 

5. Tem que ter espaço para arrumar a minha roupa; 

6. Tem de ser num prédio com elevador; 

7. Tem de ter a cozinha equipada; 

8. Tem de ter garagem;

9. Tem de ter luz; 

10. Tem de ficar perto de comércio e serviços; 

11. É para comprar, e não arrendar; 

12. Tem de ser nova ou semi-nova;

13. Tenho que ter vizinhos giros e musculados. 


Comecei nesta saga há 15 dias... e já estou a ficar F-A-R-T-I-N-H-O! Como é que um gajo como eu, que é super elétrico, impulsivo, impaciente, dramático, vai aguentar um processo de compra de casa? Quando comprei o meu carro, cheguei ao Stand, disse o que queria, perguntei o preço, e se não fosse o pai de uma colega minha, a ver o mesmo carro noutro ponto de venda, teria pago mais 500 euros. Como diz o meu namorado "não tens espírito nenhum de negociante". Curiosamente, a minha mãe também me diz o mesmo. E eu também sei, que não gosto nada de regatear... portanto, a grande questão aqui é: como é que vou comprar uma casa? Ainda bem que não nasci em Marrocos. 

quinta-feira, 16 de junho de 2016

bonés há muitos, seu palerma

ATENÇÃO: alertaram-me agora, que no artigo anterior fiz uma pequenina confusão! Afinal o nosso primeiro-ministro chama-se António... mas Costa! É o senhor da foto: 

Fonte: daqui!


Desde já, por este lapso, peço imensaaaaaaaaaaa desculpa aos ainda leitores deste singelo blogue! Mil perdões! Mas também têm que me desculpar um B-O-C-A-D-I-N-H-O, até porque, nos últimos tempos, não vi notícias, nem li jornais, não ouvi rádio, nem assisti televisão e estive emigrado em Marte. 


#quemandaatentoàsnotíciasvaiperceberaironia

bonés há muitos, seu palerma

Queria aproveitar a oportunidade, e o facto de escrever este blogue, para agradecer ao nosso primeiro-ministro, ao Dr. António, pela defesa incansável que tem promovido junto as altas instâncias da União Europeia, para que não sejam aplicadas sanções a Portugal, pelo défice excessivo de 2015, muito por culpa da resolução do BANIF. Mais. Queria ainda alertar, senhor primeiro-ministro, para que tenha cuidado com a direita portuguesa, que estão sempre à espreita para o "entalar". Não deixe que lhe puxem a cadeira, porque  no limite (não és Limite, está descansado), pode cair e magoar-se.   

Fonte: daqui!


#quemandaatentoàsnotíciasvaiperceberaironia

quarta-feira, 15 de junho de 2016

lugar às novas

Da minha busca "internética" sobre criatividade na cozinha, descobri a semana passada a Martilicious (procurem no Facebook que encontram), e como ando numa de comida saudável, fiquei logo fã. Já vi a página de fio a pavio, e já selecionei algumas receitas que quero fazer (principalmente os brigadeiros de pistacho). Falta vencer a preguiça e enfiar-me num supermercado para comprar todos os ingredientes necessários para concretizar estas “obras de arte”.

Com o afastamento do blogue, tenho apostado mais no ginásio e em levar uma vida mais saudável (leia-se alimentação), pelo que o tempo que tenho, é distribuído da seguinte forma: acordar cedo + ginásio, trabalho, arrumar a casa, passar roupa a ferro, cozinhar e comer de 2 em 2 horas. Ainda ontem, estive das 20h30m às 23h30m na cozinha, e fiz panquecas de aveia, morangos e amêndoas para o pequeno-almoço, migas de bacalhau com batata-doce e espinafres para o almoço, claras mexidas e bife de peru grelhado para os lanches, e ainda, bife de vaca com espinafres para o jantar. Todos os dias acabo morto, e confesso que não me apetece muito (ou quase nada) ligar o computador às 00h00m, quando sei que vou acordar às 6h00m. Ainda assim, tenho tentado fomentar os meus laços com a blogosfera, e com dedicação e carinho (sou um docinho, vá) irei conseguir voltar aos blogues com força (ou em força).

A verdade, é que quem me conhece sabe P-E-R-F-E-I-T-A-M-E-N-T-E que sou uma desgraça – assim para o gigante – na cozinha, mas nos últimos tempos tenho tentado melhorar a minha habilidade na "coisa" e experimentando cozinhar de uma forma mais elaborada. Também não deixa de ser mentira, que ao ver o MasterChef, versão crianças-a-ser-exploradas-mas-não-faz-mal-porque-aqui-já-pode-existir-trabalho-infantil, senti-me um B-O-C-A-D-I-N-H-O “tonhó”, porque se uma criança de 10 anos consegue, eu também devia de conseguir. Já passei a fase do bife de peru/frango grelhado com batata-doce cozida ou arroz thai – dado que comecei a ficar E-N-J-O-A-D-O de comer sempre a mesma coisa, e tenho, nos últimos tempos, diversificado o meu menu. As minhas colegas do trabalho, que olhavam com desdém para os meus almoços, já começam a ver a minha comida com outros olhos, sendo que o meu namorado também já me começa a dar algum crédito na cozinha.   

E no seguimento desta coisa toda, e da minha busca de receitas diferentes para experimentar, encontrei montes de ideias na página da Martilicious. Da minha parte só vos posso dizer, que vale a pena! A comida "mais" saudável também tem sabor, os abdominais começam a aparecer (e a ficar definidos), e ganhamos mais uns anos de vida. E para não vos maçar mais, deixo ficar aqui uma imagem que retirei da página da Marta, de um “prego de atum” (sem pão – substitui um cogumelo Portobello) com guacamole, ovo escalfado, batata doce frita (feita no forno) e chips de couve.

Fonte: Martilicious


 Ahhhhhhh, e a miúda que gere a página (e que se despediu do trabalho que tinha, e que agora só vive “disto”) também dá workshops! Talvez nos vejamos por lá! 

terça-feira, 14 de junho de 2016

fuck me, i’m famous

Anda tudo histérico porque dizem que o Rui M. Pêgo se assumiu. Yeah. Fantástico. O puto escreveu uma declaração sobre os atos terroristas em Orlando - Estados Unidos da América (que indignou qualquer pessoa que seja pessoa) tendo redigido, no seu longo texto, a seguinte frase "coincide gostar de homens"

Ora, de toda a declaração produzida, onde se pretende demonstrar que uma vida é uma vida, independentemente da orientação sexual, alguma comunicação social portuguesa resolveu pegar nessa frase e "fez a festa". Sim, porque uma pessoa ainda tem de dizer "sou gay", para ser gay. E assim, surgiram manchetes do tipo; "Rui M. Pêgo assume homossexualidade" e banalizou-se a morte de 49 pessoas em Orlando, porque infelizmente, ainda se vive muito da "caça ao gay" e o que interessou cá no "burgo" não foi o atentado que aconteceu, mas sim, "a saída do armário" de uma pessoa - que por acaso até é conhecida.

Ao Rui - que não conheço de lado nenhum - fica o meu agradecimento pessoal pela pedagogia que tentou implementar, mas já se sabe que mudar mentalidades (incluindo as jornalísticas) ainda vai demorar. E como alguém disse, é fácil "ser Charlie", difícil é "ser gay"

quinta-feira, 9 de junho de 2016

bonés há muitos, seu palerma

Esta semana, uma colega minha aqui do trabalho, deu-me a ideia de fazer farófias de "dieta", para desenjoar das claras de ovo mexidas que como diariamente. Normalmente, como 500 gramas por dia deste "petisco", e pensei fazer o mesmo com as farófias. Ou seja, iria fazer 500 gramas de farófias. Uau. Seria um feito. Ou não, porque tudo me pareceu demasiado simples. 

Nunca tinha feito farófias na minha vida, é certo, mas também não era uma coisa do outro mundo, tendo em conta a receita que li. Contudo, não fazia a mais pálida ideia que não podemos utilizar muitas claras para bater (até porque estou habituado a "bater" outras coisas) e resolvi (porque eu tenho sempre ideias brilhantes) utilizar a batedeira para bater 1 litro de claras. Iria fazer farófias para todos os dias da semana.

É claro que um litro de claras são sensivelmente 30 claras (e a receita menciona apenas 4), e é claro também, que quando comecei a fazer bater as claras, para ficarem em "castelo" aquela porcaria nunca mais se desenvolvia. Estive mais de 1 hora a segurar a batedeira e aquilo não tinha forma de crescer. Nesta fase, estava já a D-E-S-E-S-P-E-R-A-R!

Quando F-I-N-A-L-M-E-N-T-E aquilo começou a crescer um bocadinho, apercebi-me que a tigela não chegava e fui buscar uma maior. Passados uns minutos (largos) percebi que aquele recipiente também não chegava e fui buscar um tacho industrial que tenho em casa. Por momentos, imaginei-me numa festa da "espuma" de claras porque aquilo, se crescesse, dariam claras em castelo até ao teto. 

Ora, ora, meus amigos, a verdade, é que em quase duas horas não consegui bater o "tal" litro de claras de forma a ficar em "castelo". Aliás, nem metade. Foi nesta altura que fui reler a receita e percebi que para as tais 4 claras, eu resolvi fazer 30! Mania das grandezas é o que é. Ponderei deitar tudo para o lixo, ou então, colocar apenas uma quantidade pequena numa tigela e ver se a "coisa" se dava. Fiz esta última parte e deu-se. Consegui fazer algumas farófias, mas não fiz todas as que queria e deitei o resto para o lixo. 

Resultado: fiquei com uma dor no bicep do caraças, não fiz 500 gramas de farófias e nunca mais volto a repetir a brincadeira na vida. 


Nota mental: Não nasci para ser cozinheiro. 

segunda-feira, 6 de junho de 2016

extra

Só para informar, que estou sentadinho à espera que comece o episódio da Guerra dos Tronos!

para tirar a resina ao pinheiro

Não fossem os meus dedos ganharem vida, e aterrarem num programa chamado “Passadeira Vermelha”, do canal de televisão “SIC Caras” – têm de me perdoar que ainda não estou bem psicologicamente – o assunto teria passado despercebido à minha pessoa mais doce. Então o Lourenço Ortigão espeta o rabo todo nuzinho na revista GQ Portugal e ninguém me avisa? Onde andam as notificações dos amigos gays? Porque é que não vi o rabo do moço partilhado em tudo o que é mural do Facebook? Anda tudo cego ou demasiado esquisito?

Ainda nesse programa, dizia o Cláudio Ramos– eu sei, é muito mau ter continuado a assistir, mas o que querem? O rabão do Lourenço bloqueou-me os movimentos, o pensamento e atirou-me para um estado vegetativo – que aquelas fotografias pareciam “um ensaio para uma revista gay”, que “era de muito mau gosto”, que “ele tinha um rabo feio”, “que nem sequer se tinha depilado para ser fotografado” e que “não era nada de especial”. Cláudio, amigo, está descansado porque consigo perdoar-te nestes teus comentários, até porque para uma pessoa que descobriu que era gay, depois de 10 milhões de portugueses, percebe-se que tens um grau de compreensão assim para o… devagar… devagarinho… parado.

Fonte: GQ Portugal

Pessoalmente, acho o Lourenço Ortigão um pão de Mafra (só porque gosto de pão de Mafra, ok?). Tem um rabo giro, um corpo espetacular, uns olhos claros que me fascinam… e aqueles pelinhos nas pernas dão-lhe um ar super sexy. Não achei a foto vulgar, não achei que deveria ter sido evitada e também considero que aquela foto não tem necessariamente que estar numa revista gay. Ai o preconceito, ai o preconceito! Sempre ouvi dizer que a inveja mata… e nunca vi o rabo do Cláudio (e espero não ver, como prova da minha lucidez), mas parece-me que estará muito longe do “estatuto” do Lourenço. Aliás, eu só lhe consigo encontrar um pequenino defeito… que é ser hétero!

Mas avaliem vocês mesmos. Team Cláudio, ou Team Namorado?

Fonte: GQ Portugal


Ah é verdade! Segundo consta, “alguém” roubou fotografias do iPhone do Lourenço e ele está chateado porque tem são coisas privadas. Eu acho que ele está chateado porque andou a tirar “selfies” como veio ao mundo e tem medo que alguém mostre o “material”. Mas também, para quem já mostrou o armazém, pode mostrar a montra, não? 

domingo, 5 de junho de 2016

tudo ao molhe e fé em deus

"Uma vaca feliz, outra vaca feliz, uma ilha de vacas felizes"

Mas quem e que inventou a porcaria deste anúncio????????

ISTO NÃO ME SAI DA CABEÇA e pelos motivos mais estúpidos que possam existir!

 

Nota: comecei antes do tempo.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

namoro com um pop star

Renovei o domínio do blogue por mais um ano, o que quererá dizer, que vou ficar online, pelo menos, mais um ano. Considerando que precisava de tempo para mim, para me organizar e pensar na vida, acho que esta ausência foi o suficiente para conseguir respirar. Logo, isso quererá dizer, que a programação segue dentro de momentos, embora noutros moldes e com menos intensidade. Para a semana começam as minhas publicações por temas, um diferente por cada dia da semana. 


Até já camaradas! 



Nota mental: este blogue tem mais vidas que a novela "A única mulher" da TVI, que já vai na terceira temporada!

sexta-feira, 6 de maio de 2016

dúvidas

Este blogue está um nojo. Falta de tempo? Falta de inspiração? Falta de vontade? Já teve o seu tempo? Será que ainda tem tempo? Será que haverá tempo? Será este blogue, uma escolha certeira ou uma consequência mal projetada? 

Este blogue já foi? É? Ou ainda será algo? 

sábado, 23 de abril de 2016

brasil

Não sou brasileiro, mas tenho um carinho especial pelo Brasil (e acho que a pior coisa que eles fizeram foi terem ficado independentes LOOOOL), sendo que não alimento rivalidades estúpidas entre portugueses e brasileiros, para ver quem é o "melhor". Também sei, que "só sabe o que se passa no Convento, quem está lá dentro", e como tal, é muito fácil opinar para quem vê o problema de fora, sem ter acesso a todos os dados, a todas as variáveis. 

Contudo, verifico que destituir um Presidente de uma República só porque não se gosta, ou que alegadamente cometeu um crime - que ainda ninguém percebeu muito bem qual - parece-me de uma democracia amadora. Aliás, é totalmente estranho para a minha singela pessoa, verificar que quem acusa, tem pendente sobre si, imensos processos de corrupção, mas que não se coibiram na Câmara dos Deputados, de apontar o dedo, mesmo tendo imensos telhados de vidro. Aliás, aquele "show" que todo o mundo assistiu, para quem não é brasileiro, acabou por ser um bocado estranho. Sim, acho que o estranho é o adjectivo menos agressivo para categorizar aquela acção. Ou seja, ao invés de se expor argumentos a favor, ou contra, a destituição, falava-se em nome de tudo e mais alguma coisa, e diziam, histericamente, "sim, sim sim ohhhhhh sim!" pelo Sítio do Pica-Pau Amarelo, pela Cátia Cristina, pela gatinha, pela patareca, pela Virgem de Guadalupe, pelo cão, pelo pirilau do marido, pela rosita da esposa, por todos os macacos e mais alguns, e mais um par de botas. 

Do pouco que li, vejo ali um perigo iminente para o Brasil. Vejo ali um saudosismo de uma ditadura. Vejo ali um crescente desejo de uma repressão sem limites, onde tudo o que é diferente é para abater. Vejo ali, que os homossexuais podem começar a fazer contas à vida, e vejo que a falsa moralidade está à espreita para se tornar dona do Brasil. Não quero aqui defender a Dilma, até porque não votei nela (sou português) e nem sequer vivo no Brasil para dizer "sim ou sopas", parece-me apenas perigoso é que passados uns meses de umas eleições, se anda a discutir a destituição de um Presidente eleito democraticamente por uma maioria de cidadãos, só porque três pessoas consideram que Dilma terá cometido um crime. 

Parece-me que, se por cá temos um Correio da Manhã que julga as pessoas nas suas manchetes - onde pensa que está acima de qualquer tribunal ou julgamento, por lá, têm a vontade de alguns a querer fabricar o pensamento de muitos, sendo que, aconteça o que acontecer, que seja apenas a vontade da maioria do povo brasileiro. 

sexta-feira, 22 de abril de 2016

homens

- Ah e tal, tens que ir à reunião com senhor comercial. Vai mostrar-nos os produtos novos, a empresa e além disso é girooooooo! É muito bem "apessoado". 

- Vai, vai à reunião. Passei pelo senhor no corredor e só te digo: é um pão. Se não fosse casada...

- Até o Chefe que é hetero, diz que ele é giro. 


Bom convenceram-me. 

Fui à reunião. 


Conclusão/ Lição a tirar: Para as gerações anteriores a 1980, um homem giro/engraçado/interessante (riscar o que não interessa) é diferente para quem analisa a mesma questão e tenha nascido depois de 1980. 



Ou seja, o senhor não era giro/engraçado/interessante (riscar o que não interessa), além de que tinha a mania que era "pintas"

quinta-feira, 21 de abril de 2016

josé fidalgo

Já alguém falou do José Fidalgo? 

Fonte: José Fidalgo para a GQ



Pergunto, porque estive ausente. 

tiradas

Quando um gajo giro olha para mim, das três, uma: 


1. Tenho uma coisa na cara;

2. Achou piada ao meu namorado;

3. É hétero e conhece-me de algum lado. 

ausências

Ontem, um bloguer mandou-me uma mensagem pelo WhatsApp a dizer que que a "blogolândia sentia a minha falta", mas a verdade, verdadinha, é que ninguém mandou um avião sobrevoar a minha residência, com uma tarja a dizer "volta, estás perdoado". 

#estaéqueéaverdade #dóinãodói?

sexta-feira, 8 de abril de 2016

olá, sou eu

E é isto de momento.

sexta-feira, 1 de abril de 2016

jornalistas

Antes de 31 de março de 2016

O jornalismo português sobre os atentados terroristas na Europa:

- Houve um atentado em Paris, mas ainda não se falou num ataque em Portugal.

- Neste atentado em Bruxelas, não houve nenhuma referência a uma possibilidade de um ataque destes a Portugal.

- Não sei sabe se Portugal será contemplado com um ataque terrorista.

- Espanha já teve um atentado, o Reino Unido e França também, e agora a Bélgica. Não se conhece nenhuma previsão de algum atentado terrorista em Portugal.

- Não sabemos se as autoridades portuguesas conhecem alguma intenção de ações por parte de terroristas, em solo nacional.

Depois de 31 de março de 2016, e de uma pseuda-referência do Daesh a Portugal:

“O histerismo na comunicação social portuguesa”

Mas também, com tanta “vontade” por parte da classe jornalística portuguesa, de que houvesse uma intenção terrorista em Portugal, mal seria.  Aliás, a capa do Correio da Manhã de ontem até deveria ter publicado uma imagem da Sónia Brazão, e de alguns elementos do Daesh, com o título em letras garrafais a dizer “Mistura Explosiva”.

Temos jornalistas tão fraquinhos, pah! Além de serem tendenciosos c-o-m-o’Ó’c-a-r-a-ç-a-s e abertamente de direita (ONDE ESQUERDA NÃO ENTRA), de não saberem escrever e/ou transmitir conteúdos, parecem que estão sempre em bicos de pé a dizer : “pick me, pick me”! (“PIQUEM” MAS É O CARA*%&#!)

E se há coisa que odeio MESMOOOO, é ver pseudojornalistas, a gravitar à volta de atores/cantores/pessoas no geral famosos/as, a perguntar: “conhece Portugal?”, “sabe quem é o Cristiano Ronaldo?”, “Sabe que Portugal não é Espanha, certo?”, “Eu sou do país da Daniela Ruah!”, “Pode dizer algumas palavras para os portugueses?”, “Mas de certeza que não conhece mesmooooo Portugal?”.

Enfim. Pena tenho eu, dos verdadeiros jornalistas, que não por se quererem prostituir intelectualmente acabam por não arranjar trabalho, ou tiveram que mudar de rumo. E eu escrevi: verdadeiros jornalistas, ok? Não escrevi Mário Crespo.



Hoje estou a dar uma de bicha intelectual. 

curiosidades



Curiosamente... eu também não. Mas ela também não era minha colega.

desculpas

Ah e peço desculpa também porque não acreditar em "ah e tal procuro um namorado", "ah e tal vou dar-te uma oportunidade", "ah e tal sou tão feliz""ah e tal, eras mesmo tu" e "ah e tal passou um mês". 


Sim eu sei. Hoje estou com muito mau feitio. 

desabafos

Sempre me convenci que era má pessoa. Que era invejoso, mimado, com a mania que sabe tudo e que tem sempre razão. Aliás, só me faltava mesmo era uma vassoura e poderia começar a distribuir panfletos no metro a dizer que realizo macumbas e que atuo sobre qualquer campo, desde o amor, ao negócio, até à família e problemas profissionais. Contudo, com o desenrolar dos últimos capítulos da minha vida (que vocês não sabem ainda, mas podem vir a saber um dia) vejo que afinal sou é boa pessoa. Até demais. Perdoou demais. Sou compreensivo demais. Desculpo demais. Ou seja, é demais em tudo (menos na conta bancária). Há quem diga que sou um tótó, e mesmo quem o diz, esquece-se que também abusa da minha boa vontade (ou não se lembra por ser mais conveniente). 

Acho que a culpa é mesmo minha (não acho, tenho a certeza, by the way) porque continuo a acreditar que a humanidade ainda tem salvação. Deixo passar pessoas à frente (no trânsito, no supermercado, etc) porque acho que devemos ser uns para os outros, sabendo porém, que se a situação fosse inversa, a malta estava-se era bem a cagar para mim. 

Acho piada os meus pais criticarem-me porque estou sempre disponível para os amigos, e nunca para a família, quando eu (euzinho, né?) é que lhes faço os recados todos, porque o meu irmão está a MARIMBAR-SE literalmente para eles. E no fim quem ganha o Óscar do filho pródigo? O senhor meu irmão. 

Acho piada também aos meus amigos, que consideram ter a vantagem de desmarcar, vezes sem fim, as combinações já efetuadas, mas se, por motivos de saúde, cabe-me a mim desmarcar, é o drama. O horror. Cai o Carmo e a Trindade. Sou a pessoa mais horrível do universo e mais além, sendo que esses meus “amigos” acham ainda, que se me mandarem mensagens de 30 em 30 minutos, a perguntar-me se já estou bom e se podemos ir sair para o Bairro, eu fico curado instantaneamente e como tal, já posso ir beber copos com eles “porque eles precisam MUITO de laurear a pevide, porque eles levaram uma tampa e porque eles precisam de arranjar outro gajo para esquecerem o gajo de quem levaram uma nega” – mesmo quando já me desmarcaram o “date” 5 vezes. 

Depois, ainda há o caso do “outro”, que me deixou de falar porque eu namorava (e portanto não podia namorar comigo, logo eu só sirvo para namorar), mas que da noite para o dia, me enche de sms’s a perguntar se podemos tomar café, que precisa muito de falar comigo, porque precisa de conselhos, porque foi para a cama com alguém, mas não se lembra, e portanto foi violado e ficou com HIV, porque está com diarreia. 


*respira* 


 Tipo… eu mereço. 



 Ai filhos, sabem o que vos digo? Da próxima encarnem em rocha magmática.

segunda-feira, 21 de março de 2016

fim-de-semana

Este fim-de-semana foi de morte (Meia-Maratona de Lisboa, lanches, jantares, almoços na praia, etc e tal). Estou aqui de rastos e super cansado. A ver se faço um texto sobre o assunto em epígrafe com mais detalhes e algumas fotografias (eu sei que tenho abandonado este "filhote"), mas espero em Abril, voltar com força (alguma força, vá que não quero deixar ninguém "assado") e muita boa disposição. Pode ser que mude de trabalho e a coisa comece a entrar novamente nos eixos. Mesmo que não mude, vou tentar dar a volta a isto com alguma criatividade e imaginação. 


Ahhhhh, assim só para abrir a curiosidade sobre esta sexta, sábado e domingo, posso adiantar que conheci o Etílico*. Parecia que tinha entrado numa cápsula do tempo e estava de novo em 1980. Assim em três palavras: não gostei nada


Bom, mas deixem-me lá escrever tudo como deve de ser e depois falamos!


*Um bar gay em Lisboa. 

sexta-feira, 18 de março de 2016

convites

A colega destravada [sobre o colega da Conga]: Mas ele nunca te enviou um e-mail a convidar para ires para a praia com ele? Fazer nudismo para a Fonte da Telha? 

Eu: A mim? Mas porque carga de água é que ele me iria convidar para ir fazer nudismo com ele para a Fonte da Telha? 

A colega destravada: Porque ele costuma convidar os colegas todos. 

Eu: Pois, mas eu não faço parte do grupo dos “colegas todos”. Aliás, não lhe dei confiança para isso e comigo é bom dia, boa tarde e boa noite. 



Eu sei. Tenho muito mau feitio. E também não gosto de dar confiança a qualquer um. Além de que não gosto do rapaz porque o acho falso, sonso e dissimulado. Pois. Já sei. Tenho muito mau feitio. 

quinta-feira, 17 de março de 2016

amigos

Estamos no início de Março. Ele manda-me mensagem a cobrar que nunca estamos juntos. Que eu não sei dar valor à amizade e que nunca tenho tempo para ele. Assumi a minha culpa sem pudor, e tentei remediar a coisa. Combinei com ele um jantar. Não quis. Queria um copo no Bairro. Não me falou em ir ao Trumps, mas eu já sabia que era o que se seguia. 

Falei com o namorado, expliquei-lhe que tinha que dar atenção a uma pessoa, que é "só" um dos meus melhores amigos, e argumentei, que apesar de eles não gostarem um do outro, aquela amizade era importante para mim. Disse-lhe também que não ia o Trumps, sabendo desde logo que iria.

Na primeira sexta-feira de Março, saímos. Passei pela casa dele, apanhámos o metro e saímos no Chiado. Estava um frio do caraças e acabámos refugiados no Maria Caxuxa. Bebemos imensos "moscatéis", que até perdi a conta. Poderia ir ver no extrato bancário, a soma, mas acho que não vale a pena. Conversámos, rimos, e lembrámos que a nossa amizade já dura há 13 anos. A meio da parvoíce lá me contou que tinha arranjado um namorado. Era recente, mas era namorado. Não sabia como é que haveria de gerir a situação porque tinha medo. Os genes tinham-no feito ciumento e o passado tinha-o tornado desconfiado. Disse-lhe para ir com calma e de coração aberto para ver no que dava, e ele disse-me, que agora que namorava já não ia o Trumps. 

Acabámos a noite no Trumps, onde dançámos e rimos que nem uns parvos. Disse-me que não ia dizer ao namorado que tinha ido à discoteca e eu disse-lhe que se não o fizesse, começava mal. Explicou-me que tinha dito ao namorado que ele não devia de ir a estes locais com os amigos e que se contasse, estaria a contradizer-se. Expliquei-lhe novamente que achava errado ele não contar, até porque estas coisas sabem-se sempre, porque há sempre alguém que conhece alguém, que viu. Obviamente que o meu namorado já sabia que ia, e eu antes de ir, mandei-lhe mensagem de boa noite a confirmar. Fodeu-me a cabeça durante semanas é certo, com boquinhas parvas, mas passou-lhe. O namorado do meu amigo não sei. Também não me disse mais nada sobre o assunto, e pelos vistos, o valor da amizade esgotou-se naquela noite.

Na semana passada recebo outra mensagem. O meu amigo tinha-se chateado com o namorado. O outro tinha deixado de lhe falar e foi o fim do mundo. O drama. O horror. O meu telemóvel começa a apitar como se fosse um call center, de um concurso televisivo do fim-de-semana, e tentei reconfortar o mais possível. Da melhor maneira que sabia. Tentei mostrar-lhe outras perspetivas, outros pontos de fuga, outras ideias, e ele só me dizia que tinha que o apoiar. Que o tinha que ajudar a suportar aquele desgosto. Pediu-me, ou melhor, suplicou-me, que saísse com ele para espairecer e desmarquei tudo o que tinha para ficar o fim-de-semana de apoio à "causa". Ganhei o namorado para o momento e escalonei a sexta para tomar um copo no Bairro, o sábado para um jantar e um domingo para ver o rio. Chega sexta-feira e desmarca. Está cansado. Tem dormido duas horas por dia e está exausto. Chorou a semana toda e nunca mais vais confiar nos homens. Aceito. Aproveito e coloco o sono em dia.

Chega Sábado e não me diz nada. Eu com tudo organizado, mando mensagem: "Então como é? Combinamos onde?" Nada. Nenhuma resposta. Começo a achar estranho, mas espero. Aliás, que remédio, até porque não conseguia fazer mais nada. Já quase à hora de jantar, recebo uma mensagem no telemóvel: "Estamos a falar e a ver se resolvemos esta crise. Depois ligo-te para falarmos melhor". 


Ainda estou à espera do telefonema. 

lucas

"Hoje o Lucas Goya foi devolvido. O Lucas Goya foi adotado há cerca de dois meses. A primeira imagem mostra o cão que conhecemos. A segunda mostra o cão que passa hoje a primeira noite de regresso ao abrigo. Para que fique bem claro o efeito da devolução sobre qualquer animal."

Ler o resto aqui.

Fonte: União Zoófila 

Cada vez mais que conheço o ser humano... mais o odeio.

ódios

Já disse que odeio o meu trabalho?

estados

Acabei de chupar uma.*



*pastilha para a garganta, porque graças à corrente de ar do Hall e do ar-condicionado na tromba estou todo inflamado e cheio de dores.

absorção

Mãe: Mas ela não foi absorvida do crime?

Eu: Absorvida acho difícil, mãe. Mas sim, foi absolvida, contudo o Supremo está a obrigar à repetição do julgamento. 

#eumereço

A colega nova "anão de jardim": Olha, dás-me três bolachas das tuas para provar?

Faço aquela cara de frete e digo: Yah... tira lá quatro bolachas. 



Hoje foram bolachas. Mas já lhe dei (porque me pediu) pacotes inteiros de bolachas de água e sal, cafés (solúveis e de cápsula), água, nozes e só não lhe dei almoço porque lhe disse que era pouco para mim. Já avisei as restantes colegas do Hall* para não me pedirem nada, porque para António Costa basta-me aquela. Aliás, estou a ponderar perguntar-lhe se quer ser adotada por mim e dar-me o NIF. Assim como assim, sempre posso deduzi-la no IRS.



*Sim, fui "espetado" num Hall onde levo com a corrente de ar da porta e da janela, além do bónus do ar-condicionado diretamente na tromba.



#eumereço