Diz que amanhã começa a época balnear em Portugal. Não me lembro de ter votado para escolher os nadadores salvadores para a Praia 19 na Costa da Caparica. Odeio ser o último a saber.
quarta-feira, 31 de maio de 2017
manhãs
Tenho mau acordar. Ou melhor, não gosto muito de acordar (porque adoro dormir) e funciono muito melhor da parte da tarde, e pela noite dentro, do que no período da manhã. Por isso, quando me arrasto para o ginásio de madrugada, levo sempre uma cara de mono, que não esboça um sorriso, sou um bocado antipático - a roçar o mal-educado e odeio pessoas cheias de energia. Aliás, a essa estirpe de pessoas só me apetece pegar-lhes na cabeça, e bater com a dita numa parede até jorrar sangue. Demasiado gráfico? Não se queixem, vocês veem e gostam do Walking Dead.
Por isso não é de estranhar, que odeio que berrem ou falem alto de manhã. E O-D-E-I-O que uma bicha ranhosa ande a correr pelo ginásio, atrás das amigas das aulas de grupo, para lhes dar com uma toalha nas fuças. Não tenho nada contra agressões no ginásio, a macacas estúpidas, que me roubam as máquinas e ficam mais de 45 minutos em cada uma (by the way, ó loira e amiga morena, qualquer dia levam com um peso na tromba. E não. Não te quero comer, o meu olhar é de ódio porque estás a ocupar-me espaço mais a tua trupe), mas acho que podia fazer isso nos balneários. Não tenho que estar a levar com as vossas correrias à minha frente, e o som da toalha a bater-vos na cara com toda a força no mundo, incomoda-me. É muito barulho para uma manhã. Ah façam isso nos balneários, mas desde que eu não esteja por lá. Ahh, e já agora que estamos nos "discos pedidos", também não tenho que levar com os vossos berros a lavar a pilinha de manhã, e a convidar uns e outros, para vos lavar as costas. Se querem brincar os gays, brinquem, mas não à minha frente. Eu continuo desconfiado que os vossos comentários homofóbicos são o recalque de alguma coisa. Verdade. Não sou uma pessoa fácil. Todo eu sou o incómodo em pessoa. Se ao menos fossem giros, até conseguia tolerar, mas não, tudo o que é mau'zinho concentra-se ali. Eu acho que é um castigo divino, porque não fui tirar um café à minha colega Maria.
Já deu para perceber que ainda não acordei, não deu? Bom, vou comer um iogurte.
vícios
Ainda no trabalho, estava eu a roer as unhas e a minha colega da frente diz:
- Um gajo tão giro a roer as unhas. Assim é normal não arranjares uma namorada.
Pois... vá se lá saber o porquê de não arranjar uma namorada, né? Mas desconfio que não é por roer as unhas.
Serei gay?
cores
Uma colega/amiga minha chegou ao trabalho hoje de manhã, com uma camisa e casaco verde fluorescente, e eu digo:
- Vai sinalizar alguma estrada?
Ela riu-se, mas não sei se achou piada.
estatísticas
Finalmente as estatísticas do meu blogue voltaram ao normal. Deixei de ter mais de 1000 visualizações diárias, e os Estados Unidos da América deixaram de ser o país com mais leitores. Terá sido o Trump?
terça-feira, 30 de maio de 2017
big spender
Não temos por cá nada disto, pois não? Tirando o Rui Andrade com as suas calças brancas da peça "Mais respeito que sou tua mãe!", não me recordo de mais nada.
segunda-feira, 29 de maio de 2017
novo mundo
Antes de escrever este texto, pensei duas vezes. Se já tenho poucos leitores/amigos brasileiros, depois de publicar isto, vou ficar sem nenhum. Mas pronto aqui vai.
Quando soube que a Rede Globo iria fazer uma novela sobre o período dos portugueses no Brasil, e como isso levou à independência do país, fiquei super empolgado. Adoro séries/novelas/filmes com História e pensei que este seria um bom produto. Aliás, na senda da qualidade dos produtos televisivos que a Globo nos acostumou. A última novela que vi nestes moldes, e que gostei, foi a "Força de um Desejo" com o Fábio Assunção e a Malu Mader - que gosto muito de ver representar. Não vejo os episódios todos, mas vou ficando intermitente com o formato televisivo, pelo que, como este costuma ser muito extenso, consigo apanhar o enredo a qualquer parte da história.
Contudo, na semana passada estava em casa a descansar um bocado antes de jantar, e lembrei-me que o canal de televisão português SIC estava a passar a novela Novo Mundo e resolvi assistir para ver se gostava. Bom... como é que poderei dizer isto... se há coisa que odeio é ver um brasileiro tentar falar com o português de Portugal e ver um português tentar falar com o português do Brasil, embora nós por cá, como estamos habituados a ver novelas brasileiras desde criança, conseguimos apanhar melhor o ginga joga do "português brasileiro". Confesso, que tive alguma dificuldade para perceber o diálogo das personagens e só consegui entender o "português do Brasil". Ver o Caio Castro (giro que se farta) a falar como "nós" arrepia-me! Porque não adotaram o "português brasileiro", como o português da altura? Nos filmes americanos sobre a Roma Antiga, eles não falam com o dialeto da altura... pois não? Bom, admito que sou picuínhas, e que se calhar não fiz o esforço devido... mas o Novo Mundo não dá para mim... sou mesmo um gajo do Velho Mundo.
Créditos: Rede Globo
polícias
Uma das coisas boas, quando se passa junto da sede da Polícia Judiciária, em Lisboa, à hora de almoço, é ver aqueles policias todos jeitosos a deambular pela rua. Altos, musculados, grandes rabos, baixos, pouco musculados, portáteis, etc, há de tudo como no supermercado.
O único problema é que se vais a conduzir, ainda te arriscas a atropelar alguém na passadeira.
domingo, 28 de maio de 2017
domingos
Não recebi nenhum e-mail dos Jogos da Santa Casa. Isso quer dizer que não ganhei o Euromilhões. Isso quer dizer também, que hoje é domingo, não ganhei o Euromilhões e vou continuar depressivo. Era isto. Obrigado e boa continuação daquilo que estavam a fazer.
aniversário
Vais fazer festa de aniversário este ano? - perguntou a minha melhor amiga ontem.
Tive que dizer que não. Já não é a primeira que me questiona isso, e a resposta tem sido igual para todos. Ou seja, não. Há uns que querem ir para os Santos Populares comigo e fazer uma festa, outros querem um jantar, outros rambóia pura e dura, mas para fazer alguma coisa teria que convidar todos os meus amigos, sob pena de alguns ficarem chateados comigo. Se no passado almoçava com o namorado, jantava com os pais e irmão, tomava café com alguns amigos, brunch com outros e jantar com direito a saída para o Trumps com outros tantos, este ano achei que já não tinha disposição para estar nestes eventos todos. Gostava no futuro de fazer um único jantar com todos os meus amigos, que queiram estar comigo, e os 40 serão um bom motivo para isso. Tenho noção, que estou a escrever isto e depois no momento, já sei que vou a "mini-eventos" porque vão-me convencer que "não é uma festa de aniversário, é um convívio entre amigos".
E depois é a questão de fazer mais um aniversário. Tipo, isto está a passar muito depressa e vejo que depois dos 35, fazer anos já não é assim tão giro. Não tenho medo de envelhecer, tenho medo sim, de ficar sozinho no mundo, mas isso é outra conversa. Também é verdade, que a idade está na cabeça de cada um, e esta semana no Facebook, um miúdo de 24 anos, que já andava a meter-se comigo há meses, perguntou-me a idade e quando lhe respondi 36 o rapaz ficou um bocadinho a pensar na vida. Mas se isso diminuiu o interesse? Não. Pelo contrário. Pelos vistos estou bem para os 36.
sentimentos
Sou um bocado (muito) lamechas. Para mim, tudo na vida tem de ter sentimento. Seja no trabalho, seja a escrever ou desenhar, seja até neste blogue, na amizade, num namoro ou apenas numa queca fortuita. Houve tempos que invejava quem conseguia marcar uma noite escaldante de sexo e copulava como se não houvesse amanhã. Eu era mais atadinho. Nunca consegui ir para um site de engates, mandar mensagem, marcar algo e passado umas horas estar com alguém.
Não estou a dizer que sou santinho atenção, também tive esses comportamentos mais lascivos, apenas digo que antes de qualquer coisa, queria sempre antes um café, uma conversa, um carinho qualquer, dado por um sorriso giro. Quando alguém me dizia "vamos foder?", eu respondia "é pah atrais-me muito fisicamente, mas podíamos primeiro beber um café, dar uma volta ou ir ao cinema?". É claro que o meu comportamento assustava. Então a malta queria esvaziar os tintins, e eu já queria saídas e beijinhos? É o que dá ver muitos filmes da Disney.
Acho que nunca me consegui expressar bem esse ponto. Ou se calhar confundia as coisas, mas para mim continuava a ser estranho chegar, despir, pinar e bazar. Não sei. Ou melhor, sei que tenho problemas, mas não consigo legitimar isso. Talvez por isso também, os meus melhores relacionamentos casuais tenham sido aqueles em que de alguma forma consegui conectar-me com a outra pessoa. É claro que por vezes correu mal, porque acabei por esperar algo mais, e que jamais o iria acontecer, mas isso é algo para outras núpcias.
defeitos
Dos milhões de defeitos que tenho, há um que revela a minha teimosia. Quando embirro com alguém, já não consigo mudar de opinião sobre essa pessoa e não consigo disfarçar.
Como diz o meu irmão, "nunca vou ser ninguém na vida".
versailles
Versailles (no título original) é uma série que estou a acompanhar de momento, e como gosto muito de História e de produtos televisivos que vertam tempos passados, estou deliciado. A estética da "coisa", o Rei Francês pobre de bom (perdão, o ator que interpreta essa personagem), a intriga do guião e o facto de me sentir estimulado para ir buscar livros de história, fazem com que dê pontuação máxima a Versailles. Ok, ter uma parte do elenco gay, também é motivo para gostar desta série, embora reconheça que se tal não existisse, não iria ficar desiludido.
Créditos: Série Franco/canadiana "Versailles"
Sobre a parte das cenas de nudez, que têm chocado meio mundo, não acho nada de mais. É sexo. É vida. E no contexto da corte do Rei Luís XIV faz todo o sentido. Não sei, parece-me um acrescento natural ao guião e sem esses momentos, a história ficaria incompleta e talvez o produto final soasse a falso.
Nisto tudo só tenho um reparo a fazer: os gays deviam ser mais engraçadinhos. Aquele Filipe de Lorena não me encaixa. Mas também não é a mim que tem de encaixar, né?
domingos
Que belo domingo. Depois de um almoço familiar, onde comi como se não houvesse amanhã, aterrei em frente ao computador para ler alguns blogues. O tempo também está assim para o manhoso, pelo que também não fico com peso na consciência de não ter ido até à praia. Bom, verdade seja dita, mesmo que quisesse ir, não o conseguiria fazer, porque fui extrair um sinal na sexta-feira e ainda não posso apanhar sol. Mas não é nada de preocupante, descansem. Como disse aos meus amigos, tirar o sinal não custou nada, só doeu mesmo a parte de pagar a cirurgia.
sexta-feira, 26 de maio de 2017
blogue
A minha vida não anda fácil, mas isso já nem sequer é novidade. Que descurei aqui o blogue, também já toda a gente percebeu. Que a "coisa" já não é igual ao ano passado, está à vista de todos. Mas todas estas premissas não significam, que tenha perdido o prazer de escrever ou de ter este espaço. Não. Não é por aí.
Para se ter um blogue, não basta criá-lo. Há que alimentá-lo. Há que verter a nossa personalidade, para que seja autêntico. Ter um blogue exige ter algum cuidado com o que se partilha. Tem que se estabelecer critérios para não publicar a primeira coisa que nos passa pela cabeça, e não sendo eu uma Edite Estrela da blogosfera, julgo que pelo menos, devemos passar o texto a publicar por um corretor ortográfico.
Ter um blogue exige pesquisa. Exige que, pelo menos, não troquemos o nome das personagens. Os textos pedem que se tente condensar ao máximo o momento que se quer partilhar, saltando por vezes, a necessidade de um registo fotográfico que nos ajude a demonstrar a mensagem que queremos passar.
A causa, como já afirmei, não se resume na falta de tempo para escrever (até porque para isso, quando se quer, arranja-se sempre maneira), mas sim, na inspiração. Per si, a minha vida já é um autêntico carrossel, onde consigo obter imenso material para contar e partilhar, mas muitos dos temas que abordo aqui, advêm daquilo que leio na blogosfera. Naquilo que os outros escrevem e que partilham. Tudo bem que a minha leitura é orientada num determinado segmento, e que a blogaysfera já teve melhores dias, mas ainda assim é muita coisa para ler, opinar, analisar, retribuir. E faço-o com todo o prazer do mundo, porque não me sinto obrigado a nada.
O que se passou no passado, é que fiquei refém do blogue. Vivia 24 horas para o Namoro com um Pop Star. A mente não desligava e só pensava, "e se fizer isto" e "aquilo", e o "que posso promover" e o que "posso ajudar". Pode não parecer, mas este comportamento cansa. Andava esgotado, de rastos e comecei a questionar se era mesmo isto que queria. Não sou um bloguer profissional e não consigo viver do que escrevo aqui. Portanto, não poderia sacrificar mais os meus outros "eu's" sob pena de perder muita coisa, até porque não sou uma Pipoca Mais Doce, nem um Arrumadinho. Tenho uma profissão artística que vive da imagem e do desenho, e não da escrita, e é essa atividade que me paga as contas.
Também é verdade, que a "caça ao Namorado" me começou a irritar um bocadinho, mas as pessoas devem perceber que uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Percebo a curiosidade. Não entendo o abuso. Aliás, eu não sou nenhum pokémon para ser caçado, nem sou um gajo pobre de bom para a malta babar, por isso também não se perde nada. Asseguro-vos. Ahhhh! E mesmo que fosse um qualquer pokémon seria tão raro, mas tão raro, que estaríamos na mesma situação.
Não obstante tudo isto, nunca consegui deixar de ser bloguer. É mais forte do que eu. Como se costuma dizer, "uma vez bloguer, sempre bloguer" e eu sigo essa velha máxima. Assim, resolvi desenhar uma resolução, não de ano novo, mas de verão, vá. Resolvi dedicar-me mais a este blogue, nem que para isso tenha que me levantar às 5h da manhã. Não será uma obrigação, apenas um motivo para voltar a ser um bocadinho daquilo que já fui.
Créditos: UnPlash + Namoro com um Pop Star
Ahhh e já agora:
Estou com imenso orgulho dos miúdos de Vagos!
quinta-feira, 25 de maio de 2017
dúvidas
Se o meu chefe colocar as mãos por dentro das calças, para coçar os tintins e o capitão Haddock à minha frente, não é normal, pois não?
animais de estimação
Umas das minhas colegas entra no gabinete, e do nada, diz:
- Oh pah, o que vale é que o meu cãozinho, quando estou triste, lambe-me toda até eu ficar feliz.
Eu juro que ainda tentei ficar sério, mas não consegui.
segunda-feira, 22 de maio de 2017
pais
Não quero estar aqui a lamentar-me, até porque não seria
justo para os meus pais, que não se podem vir aqui defender, mas por vezes
custa-me um bocado a falta de apoio nas coisas que faço. Ou melhor, não é exatamente isso, é mesmo arrasarem comigo antes mesmo de fazer algo. É
dizerem que aquilo que penso fazer é uma porcaria e não vai resultar de modo nenhum.
É afirmarem categoricamente, que “em tudo o que te metes dá sempre errado” e que
as minhas opções são sempre contrárias aos seus interesses. Porque eu não sei
nada e falho constantemente.
Desde que me lembro de mim, que os meus pais exigiam que
fosse o melhor. O melhor na escola, o melhor na ginástica, o melhor no karaté,
o rapaz mais educadinho da aldeia, o mais prestável, o mais católico, o mais
garanhão, o mais tudo. Tirando a escola, que surgia quase como uma obrigação pessoal,
sempre me caguei para aquilo que os meus pais queriam e sempre fiz o que quis. É
claro que era sempre criticado e sempre que podiam, lá arremessavam um bota-abaixo
monumental, coisa a que me fui habituando com o tempo… até porque como diz o
povo “primeiro estranha-se e depois entranha-se”.
Tenho a perfeita noção que esta postura de crítica e de
rebaixo é estratégica, porque é mais fácil colocar uma pessoa na merda e
quebrá-la, para depois fazer-se o que quiser dela, do que moldar a personalidade
de alguém a partir das suas conquistas pessoais. Lembro-me de várias coisas que
comecei e que sempre foram vistas como um “fracasso”, que depois de acabadas
tornaram-se num “sucesso”, sendo que as primeiras pessoas a aplaudirem-me eram
os meus pais, que já tinham comprado todas as cadeiras da primeira fila. Ou
seja, sinto que os tenho comigo, quando eles sentem que tudo vai acabar bem, e
sinto que são os primeiros a abandonar-me antes de iniciar qualquer percurso.
Aliás, quando algo corre mal a pergunta sacramental é: o que é que fizeste?
Nesta fase da vida já não procuro apoio nenhum, porque já me
contento com um “deixa para lá”. Mas mesmo assim, a querer viver numa qualquer
indiferença, não consigo atingir os meus intentos. Quando comunico um qualquer projeto aos meus pais, já sei que vão arrasar com ele logo ali, mesmo sem
perceberem muito bem o que é. Portanto, já há algum tempo que adotei a estratégia
de comunicar no fim o que fiz, ou o que estou a fazer. Assim, não corro o risco
de ter mais duas pessoas contra mim.
E embora sabendo isto, e de ter este comportamento, às vezes
esqueço-me das premissas a que me votei, e sedento de querer ter uns pais,
conto-lhes as coisas que penso fazer na minha vida, lembrando-me logo de
imediato porque é que lhes escondo muitos dos meus passos. Se entrei eufórico
na sala, saio derrotado pela aduela da porta, sentindo-me tão pequenino que
consigo caber numa qualquer junta do pavimento cerâmico, esperando que um dia eles percebam o mal que me fazem.
Assuntos:
comportamentos,
desabafos,
famílias,
pais
tamanhos
"O Presidente da República considerou hoje que a vitória de Portugal na Eurovisão reforçou de tal forma a autoestima dos portugueses que todos ficaram com "mais 20 centímetros" e agora "acham que vão ganhar tudo na vida"."
Notícia aqui.
Afinal onde estão os meus 20 centímetros?
Quem é que ficou com eles?
E não me perguntem onde queria ter mais 20 centímetros, porque cada um saberá onde lhe fará mais falta (gargalhada).
jorge
Acho que todos na vida temos aquele momento em que nos interessámos por algum homem heterossexual. E quando escrevo "interessámos" é para não dizer "apaixonámos", porque no meu caso, essa era uma definição demasiado forte para o que aconteceu. Durante a minha vida tive interesse por homens heterossexuais, ou seja, achava piada a um, giro a outro, só pensava no rabo do Mário, ou no corpo do musculado da turma do desporto (Rui). Esse interesse sempre foi físico, até porque sempre achava que seria uma fase. Nunca tinha pensado em casar-me com um rapaz heterossexual ou o que o iria converter alguém no que quer que seja.
Um dia, um grupo de amigos meus da faculdade, veio buscar-me a casa para irmos a uma discoteca na praia, porque na altura não tinha carro e andava sempre dependente dos outros, e como a malta gostava a minha companhia, fazia o "sacrifício", e lá íamos nós todos contentes. Nessa noite veio o Jorge. Alto, magro, de cabelo espetado e super simpático. Apesar de nunca o ter visto antes, houve empatia entre nós. Falámos imenso, e os nossos olhares dançaram muitas vezes nessa noite. Ele tratou-me bem, meteu-se comigo a noite toda e parecia que éramos amigos de longa data.
Ele tratou-me de uma forma, que os meus amigos heterossexual nunca o tinham feito até então, e isso foi o suficiente para começar a pensar em "coisas". Escrevo "coisas" porque não sei muito bem qualificar o que seriam, mas da minha parte houve interesse. Havia interesse estar ao pé dele, conversar com ele, ouvir as opiniões dele ou simplesmente estar a olhar para ele. Não sei se ele algum dia percebeu isso, mas se o percebeu, nunca o demonstrou e nunca me tratou de maneira diferente. Como morávamos longe, e não mantínhamos contacto (não é como hoje que basta ter uma página de Facebook) raramente estava com ele, e quando estávamos juntos, é porque pedia aos meus amigos para o convidar, quando saía o grupo da faculdade.
Mas verdade, é que nunca aconteceu nada entre nós, nem tive nenhum desgosto de amor, mas foi a primeira vez que senti conexão com alguém que ultrapassava em muito o plano físico. Ele hoje está casado e tem filhos, e raramente nos vemos, mas quando me vê continua a tratar-me com aquele afeto de irmão mais novo, que me fez olhar para ele de uma maneira diferente. Pena, é que seja homofóbico.
sexta-feira, 19 de maio de 2017
terça-feira, 16 de maio de 2017
sms's
Tenho a mania de colocar o telemóvel em frente ao meu monitor, e tenho a mania também, de ter as notificações ativadas para tudo e mais um par de botas.
Ontem, estava quase de saída, quando o meu chefe se lembrou de falar comigo - aliás como tem sido hábito nas últimas semanas, ou seja, só quer falar com a minha pessoa na hora de almoço e quando já estou de saída - e resolveu ir buscar uma cadeira para ficar ao meu lado a dar ordens. Faz assim, faz assado, tenta descobrir isto e aquilo - como se eu fosse um detetive privado - e puxa esta linha e aquela.
Estávamos nesta azáfama, quando cai uma mensagem no meu telemóvel, que estava em frente ao monitor, a dizer "Amor, shopping?" com o nome do miúdo. Eu vi que ele viu, porque causa do silêncio que se fez, e tentei não dar importância à coisa. Contudo, o iPhone, volta a mostrar a mesma notificação após uns minutos, se não tiver mexido no mesmo. Portanto, ele voltou a ler a mensagem e voltou a ficar um silêncio estranho. Mas já não havia nada a fazer. Como dizia o outro "está visto, está visto".
Lição a tirar: tenho quer começar a ter o telemóvel com o visor voltado para baixo, não vá o miúdo mandar algumas sms a dizer "vamos dar uma trancada na Disneyland" e o meu chefe ficar a saber mais do que eu.
ligeiramente ocupado em números
A minha vida neste momento:
2 perfis de Facebook (incluindo o meu);
2 páginas de Facebook (incluindo a minha pessoal);
2 blogues (incluindo este, e em perspetiva a gestão de um terceiro);
4 contas de Instagram (incluindo deste blogue e o meu pessoal);
4 contas de e-mail (incluindo dois pessoais);
1 conta de Pinterest;
2 contas de Linkedin (incluindo o meu).
2 perfis de Facebook (incluindo o meu);
2 páginas de Facebook (incluindo a minha pessoal);
2 blogues (incluindo este, e em perspetiva a gestão de um terceiro);
4 contas de Instagram (incluindo deste blogue e o meu pessoal);
4 contas de e-mail (incluindo dois pessoais);
1 conta de Pinterest;
2 contas de Linkedin (incluindo o meu).
cantar em roupa interior
Eu acho uma ideia genial (cantarem em roupa interior).
E adoro o vocalista cof cof cof.
Assuntos:
Das coisas que me sugerem no youtube,
músicas
quarta-feira, 10 de maio de 2017
amar pelos dois live
Para quem não viu ontem, aqui têm:
Mantenho a opinião, que manifestei no Festival da Canção. Ou seja, não é uma música que siga os cânones da eurovisão e não é de todo uma música eurovisiva. Além de adorar Portugal, e ter como língua o português, não tenho qualquer preconceito em cantar em inglês, mas isso não invalida o facto de me sentir representado por esta canção.
Sobre a canção em si, mantenho o que já escrevi noutros locais: é bonita, genial, a letra é tocante e o Salvador Sobral canta muito bem. Aliás, o género musical onde esta peça se insere, faz parte das minhas escolhas musicais diárias e a partir do momento que esta música ganhou o Festival da Canção, passou a ser defendida também por mim - o que já aconteceu também no passado, com outras representações portuguesas na eurovisão - com músicas que escolheria e com outras que não escolheria. Nestas alturas sou fanático em defender Portugal, os portugueses e tudo aquilo que nos represente, mesmo que noutras instâncias seja o primeiro a criticar. Ao fim ao cabo, fomos uma família de 10 milhões, e como em todas as famílias, defendemos sempre os nossos - mesmo que por vezes não tenhamos a razão do nosso lado.
terça-feira, 9 de maio de 2017
definições
Ele: O teu blogue é pornográfico.
Eu: Desculpa? O meu blogue? Pornográfico? Onde?
Ele: É só um bocadinho, vá.
Eu: É pah, eu tenho uma vida muito triste, mas olha que a tua parece ser ainda mais triste. Tens de rever a tua definição de "pornográfico".
segunda-feira, 8 de maio de 2017
afonso vilela
Estava a ver publicidade na televisão, quando passa um anúncio sobre o novo MasterChef-pseudo-famosos com o Afonso Vilela. Sim. O A-F-O-N-S-O V-I-L-E-L-A.
Créditos: Glam
É pah, ele também cozinha? É pah, "sigurem-me"! Este menino sempre povoou os meus desejos mais íntimos. Se ele soubesse a quantidade de vezes que já me fez feliz no passado, dava-me um prémio. Assim, tecnicamente, até acho que perdi a virgindade com ele. Pelo menos arrebitou-me muitas vezes. E mais umas vezes. E outras tantas vezes. Então com o calor do verão... Ui.Ui. Mas pronto, o que passou, passou - como diz a música.
Créditos: Pedro Costa
parabéns
Eu: Então já sei que foi avô! Muitos parabéns!
Colega: É verdade. Só não lhe mostro fotografias porque o meu telemóvel é dos antigos.
Eu: Faço ideia a baba.
Colega: Alguma, alguma.
Eu: Muito bem.
Colega: E está tudo bem...
E eu interrompi e disse:
Eu: Comigo está tudo ótimo! À espera do fim-de-semana!
Colega: Não... estava a dizer que estava tudo bem com a minha neta e a minha filha.
Eu: Ah... pois. Então vá, até amanhã! - E dei corda aos sapatos cheio de vergonha.
Sou mesmo egocêntrico.
amar pelos dois
Já disse o que tinha dizer sobre este assunto, mas o importante neste momento é cerrar fileiras e apoiar a música que representará Portugal na Eurovisão 2017.
Amanhã temos a primeira eliminatória do concurso, onde estaremos presentes, esperando passar à final no próximo sábado dia 13 de maio. Força Portugal! E como dizia a outra: "eu quero ser tua, óoooooooooo"!
teorias
Sinto-me sem paciência para nada, e ando um b-o-c-a-d-i-n-h-o agressivo ultimamente. Se ando desmotivado desde o ano passado no trabalho, na minha vida pessoal, a coisa também não anda famosa. Preciso de atenção. De fugir daqui e tentar desligar a mente, que parece ter vida própria e não se quer desligar nunca, nem quando estou a dormir. Acordo sempre cansado. Mais cansado do que me deitei. No trabalho já consegui criar um bocado de mau ambiente com as minhas colegas, porque agora respondo torto, porque agora estou um bocadinho cansado de ser o criado delas. Sou o mais novo dali (36 anos), e a malta pensa que tenho mais deveres que eles. Pois. Mas não tenho. O gajo das piadas, do bom humor, o porreiro coisa e tal, anda mal disposto. Tanto que já organizaram um peditório para que possa "ir às meninas", porque segundo dizem: o meu problema é falta de dar uma queca bem dada. Mas eu acho que é mais do que isso. Tenho a certeza que é mais do que isso. Falta-me a rotina do ginásio que abandonei há 15 dias (por preguiça e trabalho) e faltam-me os fins-de-semana cheios de ócio que me ajudavam a não pensar no resto. Falta-me estar sozinho ao final do dia, e falta-me estar com o namorado ao fim-de-semana. O que não me faz mesmo falta, são as merdas que me dão para fazer e as aquelas críticas gratuitas de que "não sou nada de especial".
domingo, 7 de maio de 2017
amesterdão I
Há cerca de dois meses fui a Amesterdão com a minha melhor amiga. Foram dois dias úteis colados a um fim-de-semana, a um local que ambos conhecíamos, pois já tínhamos lá estado com outros amigos, em 2014. Desta vez fomos "viver" a cidade. Os namorados de ambos ficaram por cá (o meu não pode ir e o dela é "segredo") e ela disse-me logo na partida "desta vez temos que experimentar os "famosos cookies"!
Créditos: Namoro com um Pop Star
Para a viagem ficar "baratinha" fomos de Lisboa a Eindhoven pela Easyjet (40 euros ida e volta, a cada um), e daí de autocarro até Amesterdão (mais 19 euros a cada um, por viagem. A volta foi feita de comboio). Demorámos um bocado de tempo a chegar ao destino final, mas em termos de preço compensou. O hotel de 4 estrelas (mas que parecia ter metade) deu para os gastos, mas sem pequeno almoço, porque nos pediam a cada um, 18 euros por dia. O hotel precisava de alguma manutenção (que referi ao preencher o inquérito de satisfação), era todo rosa (lembrava uma casa de alterne - não que conheça alguma, apenas imagino cof cof cof) e tinha um pormenor super interessante no quarto: a porta da casa de banho era transparente. Esta questão'zita deixou-nos intimidados quando a verificámos, mas como bons portugueses que somos, resolvemos a questão pendurando uma toalha.
Créditos: Namoro com um Pop Star
Se a opção, de não ter comprado pequeno-almoço no hotel nos pareceu fantástica, logo percebemos no primeiro dia, que afinal a decisão não tinha sido assim tãooo genial. Em Amesterdão é tudo caro. A comida é cara. O café é caro. Ir a um restaurante é um balúrdio. Por exemplo, por um pequeno almoço, numa famosa casa de panquecas da cidade, paguei 15€ por uma panqueca de fiambre e queijo (que na minha terra se chama crepe) e um café com leite. Um jantar, num restaurante italiano pode ficar por 27€, se comermos uma pizza de 30cm e bebermos uma água minúscula, se deglutirmos um waffle como sobremesa e injetarmos um café expresso a acompanhar. A única coisa que valia o dinheiro que eventualmente fosse solicitado, era o empregado de balcão que era giro que se faltava. Com uma ligeira barriguinha, mas giro, giro. Ahhh, e se forem (como nós) comer os famosos "bolinhos adulterados" preparem-se para mais uma banhada. São caros e o efeito é o mesmo que comprarem um queque de chocolate no Continente. Eu comi dois, fumei uma "ganza" e chupei um chupa-chupa de cabanis e fiquei na mesma. Na mesma não. Fiquei com a carteira mais "aliviada".
Créditos: Namoro com um Pop Star
É claro, que ao explorar a cidade a malta aprende, e percebemos duas coisas fantásticas. A primeira é que a língua portuguesa anda por todo o lado, seja na boca de portugueses emigrados, seja transportada por turistas brasileiros. Portanto, alguém nos acudirá sempre num momento de aflição. A segunda e a mais importante: Albert Heijn. Ou seja, supermercados em todas as esquinas possíveis e imaginárias, onde podemos comprar comida super barata, com qualidade e variedade. Obviamente, que a partir desta descoberta, o preço do nosso pequeno-almoço caiu a pique e a qualidade subiu.
constatações
Os domingos, além dos almoços de família e das 1200 kcal extra, também servem para fazer balanços. Por isso, é que acho este dia o-mais-deprimente-da-semana e odeio domingos. Também odeio as manhãs de segunda-feira, e as tardes de terça, mas isso agora não interessa agora. Escrevia eu, que aos domingos por vezes fazemos balanços, sendo que hoje pensei nos amigos gays que tenho. Falo dos mais próximos, obviamente. Daqueles a quem posso ligar, ou mandar mensagem, se precisar de alguma coisa.
Comecei a pensar, e percebi que um deles, desde que arranjou namorado, raramente o vejo (o namorado não gosta de mim, pelo que percebi), outro mudou-se para o Funchal, outro para Londres e outro para Berlim. Assim, dos amigos mais próximos, a maioria debandou e começo a pensar que sou um fator de incentivo à emigração. Tudo bem que houve um que regressou a Portugal o ano passado, mas ainda o vejo menos do que quando estava em Espanha - portanto mais valia ter ficado por lá.
Enfim. Tenho é que me focar nos pontos positivos da "coisa". Ao menos quando quiser ir passear a Londres ou a Berlim, já tenho onde ficar.
fins-de-semana
Haja dinheiro, senhores (e senhoras)! Haja dinheiro! Uma pessoa para se divertir só gasta euros. Tudo bem, que um ida ao teatro, ou ao cinema, é um dos melhores programas que se pode ter no fim-de-semana, mas a carteira, conta bancária e afins, não se calam e refilam até mais não. Ao fim ao cabo, são elas que mandam na nossa vida - apesar de pensarmos muitas vezes o contrário. Mas vamos por partes, para não baralhar a magnífica - e distinta - audiência.
"Mais respeito que sou o vosso Namorado"! Não é um trocadilho brilhante, eu sei, mas o brilho por estes lados já teve melhores dias, sendo que se tivesse brilho fosse uma estrela, ainda me habilitava a ouvir piropos do género: "Ó estrela, queres cu'meta?". Adiante. Repescando o introito do parágrafo, fui ao Casino de Lisboa, Auditório dos Oceanos, assistir à peça "Mais respeito que sou a tua mãe!"
Créditos: Casino de Lisboa
Tendo como "cabeça de cartaz", o Joaquim Monchique, senti a garantia para avançar sem medos. De facto, não me enganei. O Joaquim é genial e a peça fenomenal. Gargalhadas do princípio ao fim, e vemos que aquela família da Baixa da Banheira, pode ser de qualquer parte do país, da Europa ou do mundo. Percebemos que os estereótipos desenhados, são decalcados de muitas pessoas que conhecemos da vida real e rimo-nos com as aproximações das personagens ao nosso íntimo mais profundo. Se recomendo? Obviamente que sim. Dou 5 estrelas para não dar mais. Como se a peça não fosse muito boa, ainda temos o bónus de ver o Rui Andrade em calças super justas e em tronco nu.
Créditos: Rui Andrade - Instagram
Para quem não conhece o Rui Andrade, estamos a falar do menino da foto acima. Já sei, já sei, muitos vão afirmar que bati com a cabeça na parede, ou dizer "o Rui Andrade??? A sério?". A sério. O Rui Andrade. Ele é giro, canta e representa bem. A ideia que tinha do miúdo, fornecida pela caixinha mágica, era que ele era "meh". Ou seja, não me aquecia, nem arrefecia. Mas depois de assistir à interpretação dele na peça, mudei de opinião.
E não venham já as más-línguas deste Portugal, dizer que agora já lhe acho mais piada, porque o vi ao vivo em cima do palco, em tronco nu, enfiado numas calças brancas super justas, que o pouco que não deixavam ver, permitiam a imaginação adivinhar. Aliás, chega a um certo ponto da peça, que é difícil a malta concentrar-se, porque não se consegue desviar o olhar das calças brancas e a nossa perspetiva fica balizada entre a cintura do Rui e os seus calcanhares.
Pronto. Se não quiserem ir assistir à peça porque não gostam de comédia, ou pela mestria do Joaquim Monchique, ou pelas fabulosas interpretações dos outros atores, vão pelas calças brancas do Rui. Vale a pena. Muito a pena. Muito, muito a pena. *Chega de baba, vá*.
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh, e à semelhança do que tenho feito espetáculos anteriores, enviei mensagens a todos os atores cujas interpretações mais apreciei, dizendo isso mesmo, e que a peça era genial, aproveitando a oportunidade para desejar o maior sucesso possível para todos. E todos responderam.
sexta-feira, 5 de maio de 2017
possessão
Sempre fui muito possessivo. Mimado. Birrento. Não sou filho único, mas há quem diga que tenho muitas características dessa condição. Há quem diga que sempre recebi muito mimo, mas a verdade é que sempre recebi muita exigência. É verdade também que sou muito comichoso. A minha tesoura é a minha tesoura, a minha caneta é a minha caneta e o meu cabo do telemóvel é o cabo do MEU telemóvel e tenho alguma dificuldade em emprestar. Ou seja, até empresto, mas demoro a horas emprestar – simplesmente porque o objecto fica colado na minha mão – ou digo logo que preciso daquilo que empresto “daqui a 1 hora”. E o mesmo se passa com os meus colegas de trabalho, amigos, família ou namorado. A máxima é: tudo o que é meu deve ser evitado partilhar. Ou como diz a minha guru Rosinha: “na minha panela não entra qualquer colher”.
Por exemplo, quando um amigo meu traz um amigo dele para o nosso círculo de amigos (será que empreguei na mesma frase muitas vezes a palavra “amigo?” #dúvidaexistencial) fico logo de pé atrás. Esboço um sorriso amarelo e fico a pensar “mas o que está este grunho/a, a fazer aqui?”. Confesso que não sou uma pessoa fácil, e sei que passados uns tempos até posso adorar o facto de ter conhecido as pessoas em questão, mas até lá fico sempre aziado. O mesmo se passa com os meus colegas de trabalho quando trazem alguém “novo” para o nosso quotidiano. Fico logo a revirar os olhos, a encarnar a Regan MacNeil e a dizer asneiras interiormente. Sou uma pessoa de hábitos e resistente à mudança, embora goste de experimentar coisas novas e de conhecer sítios e pessoas diferentes. Confuso? Talvez. Talvez seja mesmo bipolar. Um bipolar que não gosta de partilhar.
Ainda bem que não nasci há dois milénios atrás e que não fui apóstolo. Tinha sido logo corrido antes mesmo de começar a exercer funções, embora se conseguisse transformar água em vinho seria uma coisa muito fixe.
segunda-feira, 1 de maio de 2017
a bela e o monstro
Esta interpretação prova a qualidade da banda sonora do filme da Disney "A Bela e o Monstro". E a Lindsey Stirling soube aproveitar o momento.
Subscrever:
Mensagens (Atom)