domingo, 29 de janeiro de 2017

parvos

Há pessoas que gostam de fazer dos outros parvos. Apresentam um discurso "assim e coiso" e acham que toda a gente come aquela conversa. Pessoalmente, já que ninguém está livre de um engodo de vez em quando, gostava que o fizessem como deve de ser. Isto é, já que me vão enganar façam-no com mestria. Tipo, paguem-me um café, digam-me que sou lindo e I-N-V-E-N-T-E-M uma história coerente. Se não podem ir jantar porque estão mal dispostos, não publiquem fotos no Facebook a dizer que estão no Urban. Se dizem que estão tesos (sem dinheiro, portanto) e que não podem tomar café, jantar ou ir até à praia, não publiquem fotos no Instagram com outros grupos de amigos a beber vinho caro, a jantar em restaurantes de elite ou em "almoçaradas" aqui e ali - neste caso concreto era mais legítimo um "não me apetece estar contigo"

Portanto, o mínimo que se exige, é que não tentem passar a perna, insultando a inteligência do alvo, porque assim estamos a transformar uma situação que já é má, numa pior. É que estar a olhar a pessoa nos olhos, e ver que a conversa que nos estão a vender é treta, e o outro lado perceber que nós percebemos que é treta e continua, só revela que mesmo a mentir, a outra pessoa não tem consideração por ti e que além disso te considera burro. É porque lidar com um engano é devastador, mas gerir uma mentira com um atestado de estupidez, é bem pior. 

6 comentários:


  1. Sinceramente? Eu mando estas pessoinhas irem à merda. Sem paciência mesmo.

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    1. Era o que devia de fazer Paulo. Mas tenho a mania que sou Madre Teresa.

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  2. Daqui só se tira que a pessoa ou pessoas em questão não fazem questão de estar contigo.

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  3. Também aprecio pessoas com frontalidade e sem rodeios...

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Este blogue não é uma democracia e eu sou um ditador'zinho... pelo que não garanto que o comentário seja publicado. Mas quem não arrisca...