quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

colegas

Entre as duas bichas existentes no piso (eu e o outro), eu ganhei o título de "galo da capoeira" - o que muito irritou quem já lá estava. 

Quando apareci no início de 2016, recambiado de outro serviço, muitas colegas estavam de pé atrás, porque não me conheciam e tinham uma ideia de mim, formulada por tópicos fornecidos por terceiros. Passado um ano, e tendo colocado a minha parvoíce toda em ação, consegui conquistar todos (exceto a bicha). Já os coloquei a falar com sotaque açoriano durante uns dias - em que a frase mais ouvida no piso era "queres fazer quêjo", já consegui vestir uma colega de Nossa Senhora, já fiz caricaturas, já coloquei armadilhas na porta da casa de banho, já fizemos vídeos no boomerang, já criámos cartazes, já fizemos movimentos, manifestações, já fizemos festas e consegui convencer aquela malta a comprar uma máquina de café. Mas mais do que estas parvoíces todas, consegui conquistar a malta com o meu trabalho, quer o chefe, quer as colegas, e passado um ano, muita gente quer fazer equipa comigo, tirar dúvidas comigo e desenvolver projetos comigo. Sou elogiado - criticado quando sou preguiçoso - e respeitado como profissional, e isso, está acima de qualquer vencimento. Mas se me perguntarem; se estou realizado profissionalmente, respondo que não, mas ao menos o ambiente entre colegas é bom, recomenda-se e ajudou-me a levantar de manhã. Por vezes, quem nos rodeia é que faz a diferença. 

Créditos: Namoro com um Pop Star

4 comentários:

  1. Mas quem o Galo da Capoeira não conquistaria né? Só mesmo uma ou outra Beeee invejosa! rs

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    1. Há quem não goste de mim. Mas também não perco o sono por isso.

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  2. Depois de ler tudo isso a pergunta é: e trabalhar? Lololololol

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    1. LOOOL Por acaso até trabalhamos muito. Mas só por acaso lol

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