Domingos de inverno. Tristes. De saudade. Hoje dormi pessimamente, talvez por causa do jantar dos "mutuals". Não que tenha corrido mal, porque não correu, mas porque me fez lembrar outros momentos onde tudo estava bem. Onde tudo parecia perfeito. Onde tudo fazia sentido. Onde achava que era feliz. Odeio estar no lugar onde estou de momento, mas não fui eu que me coloquei aqui, nem tampouco escolhi.
Ontem, com esses amigos, rimos, contámos segredos e novidades. A caminho do buffet, um deles disse-me; "já tinha saudades tuas", e só não me desmanchei ali, porque disse uma parvoíce qualquer, para provocar uma risada tonta. Mas a verdade, é que também já tinha saudades daqueles momentos. Daquelas pessoas. Minhas. Que me faziam dar algum sentido à vida.
Hoje acordei cheio de saudades dele. Da vontade de mandar uma mensagem, a dizer isso mesmo. De ir correr para os braços dele, dar-lhe um abraço e um beijo, ao mesmo tempo que me esquecia de tudo aquilo que não consigo (nem posso) esquecer. O amor é uma merda. E apesar de tudo, eu amo-o. Sou um tonto, bem sei, mas o que fazer? Mas não sei como se faz... para esquecer o amor da nossa vida.
No decurso dos dias, um bloguer disse-me "tens de o deixar ir". E o meu racional sabe que ele tem razão. Mas ao mesmo tempo, não o quero deixar ir. Imagino-o já com outra pessoa (embora ele não a tenha e talvez porque fosse mais fácil para mim), e fico cheio de tristeza. De saudade do que tive, e de como o futuro poderia ter sido. Também sei que ele tem saudades minhas, porque me disse. Muitas. Mas nem sempre o amor vence tudo, e nem sempre duas pessoas que se gostam, nasceram para ficar juntas.
Ainda assim, um bom domingo para todos.
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