Acabei de chegar a casa depois de uma saída com o M. Fomos jantar e ver uma peça. Dei-lhe um abraço quando o vi e depois outro, na despedida. Fora isso, tentei evitar mais contacto físico, porque embora ele diga que sim, que está tudo bem definido entre nós, eu tenho medo que não esteja, devido em parte, a algumas coisas que ele me diz e algumas "cobranças" que me faz. Além disso, não me sentia muito bem. Aquele tipo de programa, era o que fazia com o meu namorado e ele não estando, parecia que era uma fraude. Que era errado eu estar ali, com aquela pessoa. Que eu estava a ser falso. Ou no limite, desonesto.
O que sei, é que enquanto soltava umas gargalhadas devido às piadas dos atores, sentia ao mesmo tempo, saudades. Muitas. Dele. Dos olhos dele. Das risadas dele às minhas piadas parvas ou observações tontas. Da vida que tínhamos e que ele percebe agora que tinha - e gostava. Mas as atitudes, as ações, as falhas existem e estão gravadas na pele. E acaba por ser tudo tão triste e tão sem sentido - pelo menos para mim. Não sei. Não sei. Não sei. Tudo me faz soltar lágrimas, que têm vida própria e chegam sem avisar. Que tento controlar com mudanças bruscas de humor ou de pensamentos.
A psicóloga diz que não tenho depressão alguma. Que estou imensamente triste e desiludido, o que considerando o que passei, é natural. A verdade é que não sei o que se passa comigo. Não sei mesmo. E isto que sinto não passa. Por nada. Não sei se algum dia passará. Não sei.
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