"Uma pessoa aprende. Ou isso, ou morre. Não mudar nada, ou pelos menos, não tentar, faz-nos perder o comboio da oportunidade. Uma relação é assim. Inconstante, frenética, feita por encaixes ou tentativas de modulação, capazes de criar harmonias, que embora não sejam perfeitas, tenham a pretensão de sê-las. Não digo que esteja já sabido na coisa (até porque não estou), porque só tive dois namoros, de 6 meses e 1 mês e meio respetivamente, e vivo agora um terceiro. Nesta relação tento emendar alguns erros das anteriores, mas a verdade é que nada é igual. Nada tem que ser precisamente do mesmo molde.
O beijo trocado numa ruela italiana, não é menor que um beijo roubado no escuro de Almada. São coisas diferentes. Sensações semelhantes, mas que vivem da especificidade dos intervenientes. Não se pretende, julgo eu, ter as mesmas experiências para se fazer a comparação. Para escalonar o que se sente, ou sentiu, e afirmar: desta vez foi melhor, ou mais intenso. Não. Isso não existe. Aquilo que se sente advém sempre do momento. O coração sofre arritmias consoante os impulsos que recebemos. Da capacidade de correspondência do que demonstramos. Dos beijos fogosos que se incendeiam naturalmente. Do “Olha! Espera. Chega aqui”. Do “Diz:”. Do “Amo-te”."
Nota: daqui.
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