Uma pessoa quer comprar um apartamento em Lisboa (pode ser pequenito, não tem de ser uma "penthouse!"), mas pelos preços praticados valia mais comprar um imóvel em Nova Iorque. Assim como assim, Nova Iorque é Nova Iorque, e assim como assim, sempre mudava de ares.
A verdade é que já ando aos anos nisto, e ainda não arranjei nada que gostasse (€€€€€). Digamos que o mais barato que encontro fica em bairros "pouco recomendáveis", e eu como sou antissocial, estou cá desconfiado que a coisa não ia correr bem. Também já ando pelos subúrbios, mas os preços praticados teimam em não se encaixar na minha conta bancária. Até nos subúrbios não tenho a vida facilitada. Mas querem que vá viver para onde? Alfândega da Fé? E depois como fazia com o resto? Não, não, não pode ser. Tenho que encontrar qualquer coisa nestas bandas, sendo que pelo andar da carruagem devia era já procurar um Lar que me acolhesse na velhice.
Mas nestas coisas já se sabe, quando o desespero aperta o verdadeiro português pensa "há pessoas piores do que eu" ou "estamos todos na mesma situação". A verdade, é que pelos vistos não estou sozinho nesta luta. Ao que parece a Madonna também está com o mesmo problema do que eu, embora esteja desconfiado que a parte financeira não seja algo limitador na sua escolha. Há escolhas e escolhas, e há Madonnas e Madonnas, e depois há toda a franja de pobres como eu. Mas tendo em conta que ela está agora, de óculos escuros e toda sorridente no Estádio da Luz a ver o jogo Portugal - Suíça, suponho que já tenha o seu problema'zito resolvido. Ou isso, ou já arranjou guarita em qualquer lado. Vai filha, aproveita o embalo, que eu vou passar a ferro - coisa que também estou desconfiado que não saibas o que é.
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