domingo, 7 de maio de 2017

fins-de-semana

Haja dinheiro, senhores (e senhoras)! Haja dinheiro! Uma pessoa para se divertir só gasta euros. Tudo bem, que um ida ao teatro, ou ao cinema, é um dos melhores programas que se pode ter no fim-de-semana, mas a carteira, conta bancária e afins, não se calam e refilam até mais não. Ao fim ao cabo, são elas que mandam na nossa vida - apesar de pensarmos muitas vezes o contrário. Mas vamos por partes, para não baralhar a magnífica - e distinta - audiência. 

"Mais respeito que sou o vosso Namorado"! Não é um trocadilho brilhante, eu sei, mas o brilho por estes lados já teve melhores dias, sendo que se tivesse brilho fosse uma estrela, ainda me habilitava a ouvir piropos do género: "Ó estrela, queres cu'meta?". Adiante. Repescando o introito do parágrafo, fui ao Casino de Lisboa, Auditório dos Oceanos, assistir à peça "Mais respeito que sou a tua mãe!"

Créditos: Casino de Lisboa 

Tendo como "cabeça de cartaz", o Joaquim Monchique, senti a garantia para avançar sem medos. De facto, não me enganei. O Joaquim é genial e a peça fenomenal. Gargalhadas do princípio ao fim, e vemos que aquela família da Baixa da Banheira, pode ser de qualquer parte do país, da Europa ou do mundo. Percebemos que os estereótipos desenhados, são decalcados de muitas pessoas que conhecemos da vida real e rimo-nos com as aproximações das personagens ao nosso íntimo mais profundo. Se recomendo? Obviamente que sim. Dou 5 estrelas para não dar mais. Como se a peça não fosse muito boa, ainda temos o bónus de ver o Rui Andrade em calças super justas e em tronco nu. 

Créditos: Rui Andrade - Instagram

Para quem não conhece o Rui Andrade, estamos a falar do menino da foto acima. Já sei, já sei, muitos vão afirmar que bati com a cabeça na parede, ou dizer "o Rui Andrade??? A sério?". A sério. O Rui Andrade. Ele é giro, canta e representa bem. A ideia que tinha do miúdo, fornecida pela caixinha mágica, era que ele era "meh". Ou seja, não me aquecia, nem arrefecia. Mas depois de assistir à interpretação dele na peça, mudei de opinião. 

E não venham já as más-línguas deste Portugal, dizer que agora já lhe acho mais piada, porque o vi ao vivo em cima do palco, em tronco nu, enfiado numas calças brancas super justas, que o pouco que não deixavam ver, permitiam a imaginação adivinhar. Aliás, chega a um certo ponto da peça, que é difícil a malta concentrar-se, porque não se consegue desviar o olhar das calças brancas e a nossa perspetiva fica balizada entre a cintura do Rui e os seus calcanhares. 

Pronto. Se não quiserem ir assistir à peça porque não gostam de comédia, ou pela mestria do Joaquim Monchique, ou pelas fabulosas interpretações dos outros atores, vão pelas calças brancas do Rui. Vale a pena. Muito a pena. Muito, muito a pena. *Chega de baba, vá*. 

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh, e à semelhança do que tenho feito espetáculos anteriores, enviei mensagens a todos os atores cujas interpretações mais apreciei, dizendo isso mesmo, e que a peça era genial, aproveitando a oportunidade para desejar o maior sucesso possível para todos. E todos responderam.  

5 comentários:

  1. Bem sei o que isso é. Entre idas ao teatro e ao cinema, já gastei para mais de 100 euros nos últimos meses, e sim, gosto de comédia. Estive há tempos num monólogo do outro, ai, como é que ele se chama?, o Jorge Mourato, ali na Fontes Pereira de Melo.

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    1. Já sei Mark'zinho, tu escreveste um poste tudo sobre isso :P

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  2. Acho que sem calças ficaria melhor xD

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  3. É um género que homem que não me diz MESMO nada. Too much Ken. Too much perfection. Less tesão. Lol
    Mas, e há sempre um mas, depois de o ver na peça eis que uma curiosidade se despertou neste velho rezinga...
    ;)
    Anfitrião a babar-se

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