formação

Ora pois bem, cá estou de volta com algum tempo livre para me dedicar à "blogosfera"! E posto isto, arranco com o seguinte comentário malicioso: uma ação de formação no coração do Chiado, só poderia ter um formador gay (LOLOL). Bom, não é que ele me tenha dito que o era, ou que o tivesse reconhecido de outras obscuridades, nada disso. Bastou entrar na sala, olhar nos olhos e o "gaydar" - que sempre julguei não ter ou que pensava estar avariado, porque nunca tive esses famosos "feelings" - fez disparar todas as campainhas que o meu corpo possui. Nunca me imaginei um Carrilhão de Mafra (LOLOL), mas como tudo na vida, há sempre uma primeira vez. Aliás, confesso que uma versão minha, em Convento, seria a "coisa" mais irónica que poderia acontecer a este País (LOLOLOL). 

Bom, adiante. Resumindo e baralhando, eu percebi que ele era gay, e ele percebeu que o era também. Tipo, partilha de emoções conjuntas, estão a ver? Também não sei explicar melhor a sensação, mas tudo pareceu ser muito automático, como se fossemos os únicos a perceber o que se estava ali a passar. Não deu para falarmos muito, porque os meus colegas eram muito chatos e tinham muitas dúvidas e porque sou tímido também (LOLOLOLOL). No fim da formação, fui-me despedir dele, e uma colega começou a falar e nunca mais se calava. Percebendo que me queria ir embora, fez-me um sinal qualquer com os olhos como se me quisesse dizer qualquer coisa, tipo "espera". Mas estava com pressa, apertei-lhe a mão, como um bom chefe de família tem o dever de fazer (LOL!) e fiz-me à vida. Como temos projetos em comum, porventura, voltaremos a falar. 

Ahhh!!! No primeiro dia, quando mandei sms ao miúdo, a dizer que o formador era gay, a a única preocupação dele foi saber se era giro (LOLOLOL)! Desnaturado pah! Nem me perguntou se estava a gostar (LOLOL)! Da formação claro está (LOLOLOL)!

De resto, posso transmitir que o Chiado é sem dúvida, o local do país com mais gays por metro quadrado. Não é de estranhar, uma vez que o metro quadrado, para efeitos de imobiliário, é o mais caro do País, sendo a Rua Garret a mais cara do nosso retângulo (não sei o porquê desta associação, mas pronto, achei interessante fazê-la! LOLOLOL). Mas mais gays, infelizmente, não significa mais giros, ou giros vá... confesso que não consegui lavar as vistas (estarei mais exigente?), nem sequer com um estrangeiro! E aquela coisa, a que se chama agora à estação de Metro "Baixa - Chiado", com uma data de luzes metidas lá pelo meio, veio estragar todo o projeto do Siza Vieira, mas isto, sou eu a dizer!

Finalmente, deixo ficar aqui uma imagem de uma instalação que está implantada no miolo de um edifício projetado pelo arquiteto Gonçalo Byrne, e que promove a ligação entre a Rua Garret e o Largo do Carmo. Assim de relance, para mim, sobressai a palavra "esquecido", que me assenta que nem uma luva (LOLOLOL)!