fim

Chamemos-lhe inevitabilidade. Ou seja: tinha mesmo que ser. São aquelas posturas que custam tomar, porque nunca sabemos as reações alheias, e para pessoas como eu, cujo não é sempre penoso, mais difícil e complicado fica.

Adiei o mais que pude. A sério que sim. Esta relação não tinha futuro. E tinha que lhe dizer. Ganhei coragem e já na despedida, soltei os argumentos. Ou melhor tentei. Surgiram todos os clichés de que me lembrei; desde “o problema não és tu, sou eu”, passando pelo “não é que tenha deixado de gostar, simplesmente não dá para continuar”, terminando no “espero que continuemos amigos daqui para a frente”.

A verdade é só uma. Já não aguentava. Ou melhor. A minha conta bancária berrava todos os dias, violentada pelos débitos diretos, que ao dia certo, de todos os meses, a esvaziavam sem pudor. Tentei fazer-lhe ver isso. Mas aqueles olhos de abandono incomodavam-me. Tentei minimizar o impacto daquela decisão, proferindo palavras de encorajamento “depois das férias quem sabe?”. E ele perguntou, como não querendo terminar a nossa história por ali, quando é que as mesmas ocorreriam para fazer contas rápidas de cabeça. Mas não dava mesmo. Teve que ser. Mesmo. Cada um terá que seguir o seu rumo, sem mágoa ou despeito. Ficará a apenas a lembrança em cada um de nós, enquanto quisermos que assim seja. Mas é como diz o miúdo; o “PT vive acima das minhas possibilidades”! LOL  

 A partir de Fevereiro: sozinho (finalmente) com o treino, que o tal rapaz str8 me forneceu!