segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

conversas

Ontem recebi uma mensagem no telemóvel, quando brincava às donas de casa desesperadas (mas consegui passar a roupa toda a ferro, by the way), que perguntava:

Ele: Olá tudo bem? 

Respondi com um: 

Eu: Sim... e tu?

E a conversa por mensagem continuou: 

Ele: Olha lá, o não-sei-quantos-teu-amigo foi para o Bairro mascarado de detetive?

Eu: Não sei. Se calhar devias de lhe perguntar isso a ele. 

Ele: Mas eu tenho a certeza que era ele. E depois foi ao Trumps

Eu: Ah... ok. 

Ele: Mas tens a certeza que não era ele?

Eu: Certezas não tenho, até porque não estava lá e não vi, nem falei nisso com ele. Aliás, ele não se mascara desde os 12 anos, portanto ficaria surpreendido se fosse ele. 

Ele: Mas eu tenho a certeza que era ele. 

Eu: Que bom para ti. 

Ele: Mas achas que não era ele?

Eu: Já te disse que não sei...

Ele: Ok, obrigado! Fica bem. Ahhh é verdade, vim passar uns dias a Portugal. 

Eu: Pois, já percebi que sim... porque "Bairro" e "Trumps" no país onde estás, não existem.


Tive uma vontade enorme de o mandar à merda. Então vem a Portugal várias vezes, e nem sequer me diz que está cá? Nem sequer tem a consideração de perguntar se estou bem e depois manda-me uma mensagem a perguntar se alguém estava mascarado de não sei o quê? Haja paciência. Mas está tudo parvo, ou sou eu que acho que o mundo deveria funcionar de maneira diferente?

9 comentários:

Este blogue não é uma democracia e eu sou um ditador'zinho... pelo que não garanto que o comentário seja publicado. Mas quem não arrisca...