terça-feira, 30 de junho de 2015

profissão

Admiro as pessoas que procuram num namorado, também a parte profissional. Ora, se querem construir uma vida juntos, faz sentido que ambos trabalhem, tenham uma profissão e que não seja qualquer uma (para quem não percebeu, estava a ser irónico).

Bommmmmmmmmmmm... eu sempre me caguei para isso. Uma pessoa gosta, ama, cuida, porque gosta, ama e cuida, e não é por causa do emprego ou da situação estável que isso mudaria alguma coisa. Pelo menos comigo não mudaria. O meu primeiro namorado era "caixa" nos hipermercado Continente e isso nunca foi entrave em nada, e não acabámos por isso (sendo rigoroso: foi ele que acabou comigo porque segundo ele, eu queria estar em todo o lado, ao mesmo tempo, com toda a gente - aliás como já estou farto de contar por aqui). Portanto, não tenho pudor nenhum em afirmar, que poderia namorar com qualquer pessoa, desde um distribuidor de pizza, a um rapaz que trabalhasse na recolha de resíduos. O que interessa é aquilo que se sente... até porque os votos dos casamentos católicos dizem "na saúde, na doença, na riqueza, na pobreza" e é assim, que para mim as coisas fazem sentido (mesmo não sendo nada católico noutras coisas).


Vale a pena pensar nisto! 

Até amanhã. 

20 comentários:

  1. Nunca coloquei a parte profissional como factor de relevação. Já a inteligência.... não sou capaz de lá ir se for burro, não consigo e é uma limitação minha.

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    1. Eolo sim, mas uma pessoa que seja caixa de supermercado ou varredor de rua não é burra (ou melhor, não é característica).

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  2. Olha, ser caixa no supermercado não seria problema para mim. Mas quando acabei com o meu ex, que tinha o 9º ano, disse para mim mesmo que queria alguém licenciado, numa próxima relação. Porque as diferenças em prespetivas de vida eram abismais.
    Contudo, hoje namoro com um não-licenciado. Mas que tem prespetivas abertas. Logo, não é a licenciatura que o faz, são as próprias pessoas!

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    1. Horatius já te iria atacar, mas depois de ler o comentário todo chegaste onde queria chegar.

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  3. I wonder: e se estivesse desempregado?

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    1. Neko, o meu namorado esteve desempregado vários meses e não desisti dele por isso. Ajudei-o. É isso que interessa.

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  4. Acho uma bobagem tb misturar estas coisas ... qdo se gosta, simplesmente se gosta ...

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  5. eu já não penso assim. não desmereço a pessoa pela profissão que tem, mas se procuro estabilidade em alguém, a profissão acaba por ter a sua quota parte de importância. nunca cheguei ao ponto de dizer:

    " - não saio contigo por que trabalhas num call center"

    mas volta e meia penso que se for a avaliar pelo meu ordenado actual necessitaria de alguém que ganhasse tanto ou mais do que eu caso quiséssemos começar uma vida juntos.

    isto pode ser extremamente oportunista, mas acho que estou apenas a ser prático... amor e uma cabana só mesmo nas músicas...

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    1. Logan, mas esse tipo de coisas exigem decisões em conjunto. Aliás só a partilhar os dramas é que se consegue fazer com que um relacionamento resulte porque na facilidade todos conseguem.

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  6. Curioso que às vezes até penso assim, mas outras fico na dúvida... Não considero que uma licenciatura seja sinónimo de inteligência e horizontes alargados. Muitas vezes, há uns que me deixam a pensar "onde compraste a tua mesmo?". Depende sim, do carácter/mentalidade da pessoa e isso, meus amigos, não há licenciatura que nos valha. Cada caso é um caso.

    Se trabalha num hipermercado, se é desempregado, etc. não creio que tenha muita influência, mas é certo que quando se começa a pensar numa vida a dois, tem o seu quê de importância. Mas não é tudo.

    Também não acredito no "amor e uma cabana", quando muito, amor e um casarão! :p

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    1. Sam, e se ficar desempregado e tiver que arranjar um trabalho como caixa, ou mesmo não conseguir arranjar nada, mandas o rapaz embora?

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    2. Se o sentimento envolvido for grande e evoluído, não. Claro que não! Somos humanos...

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    3. Só acho que já existem tantas e tantas barreiras que escusamos de criar mais.

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  7. Nunca me preocupei com isso, mas eu sei que há sempre um jogo de interesses, se um casamento é um contrato, ambas as partes querem o mesmo - "amor"- por vezes quando a instabilidade infiltra-se na relação, as fendas começam a ganhar espaço.

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  8. Isso é bonito, mas é cantado lololololol

    :P

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    1. Não concordo Francisco. Andas a conhecer as pessoas erradas.

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  9. Sempre levei em consideração a profissão alheia, mas isto tudo é bobeira, pois quando gostamos de verdade, este lance é apenas um pequeno detalhe.
    Além disso, muitos querem "status", ostentação, mas por dentro alguns são vazios.
    Eu me formei, irei fazer uma pós graduação, tenho um emprego estável, e meu boy em um trabalho braçal, ganha quase o "triplo" do que ganho.
    Conheço pessoas que já ficaram, ou até mesmo namoram lixeiros, ou seja, houve uma quimica, e já era...

    Abraços garoto!

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    1. Ro desde que as pessoas se amem e respeitem tudo é possível. "Na saúde e na doença", não é assim?

      Abração!

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Este blogue não é uma democracia e eu sou um ditador'zinho... pelo que não garanto que o comentário seja publicado. Mas quem não arrisca...