sete e ponto final - miguel r

E o Miguel R lá me respondeu (depois de eu ter sido muito CHATO!)

Bom domingo!

Namorado à segunda-feira: Quem é o Miguel R? És mesmo tu ou personifica aquilo que querias ser na vida real?

Miguel R: Eu sou o Miguel. Criei mesmo este blogue para contar as minhas coisas, para falar das minhas ideias absurdas e partilhar as minhas desventura amorosas. Já expliquei algures porque assino com este nome - que é o meu segundo nome, por isso sou efectivamente Miguel. Sou muito imaginativo, mas nunca tive vontade de  criar personagens e se fosse de o fazer, acho que criava alguém um bocadinho mais interessante.

Fonte: Miguel R

Namorado à terça-feira: Ganhaste três prémios na iniciativa dos Cigno, sendo que dois deles correspondem ao prémio revelação de melhor blogue LGBT 2014 e ao de melhor blogue cómico ou humorístico. A primeira parte da pergunta é: a tua vida é sempre assim tão divertida? Até que ponto os teus posts reflectem efectivamente aquilo que se passa contigo? A segunda parte da pergunta é: indiscutivelmente, és, sem sombra de dúvida, umas das maiores revelações de blogues LGBT de 2014. Consideras-te uma estrela em ascensão? Uma pipoca mais doce dos gays?

Miguel R: Gostaria de dizer que os meus posts são todos um grande exagero e que na realidade não me acontece nada destas coisas... mas sim, acontece tudo. Já perdi a conta aos risos nervosos que larguei ao longo da minha vida pelas situações em que me encontro. Uma sucessão de situações, no mínimo caricatas, que não param de acontecer até à presente data, e sempre rendem uns bons posts. Muito obrigado pelo elogio, e isso leva-me a perceber, que nunca cheguei a agradecer a quem votou em mim nesta pequena iniciativa dos prémios, mas com todas as dores de cabeça que houve, acabou por me passar ao lado. Agradeço-vos a todos pelo carinho que me têm demonstrado desde que criei o blog e coiso e tal - sou péssimo nestas coisas honestamente. 
 Não sei se alguma vez vou ser uma estrela dos blogs - duvido muito sinceramente - e sei que, definitivamente, não sou, nem nunca serei, uma pipoca mais doce dos gays. Não tenho paciência para fazer posts publicitários e deixar de falar do que me apetece porque "fere a marca". 

Fonte: Prémio Cigno

Namorado à quarta-feira: Se pudesses escolher um blogger (excepto eu) para conheceres ao vivo, qual seria? Qual é aquele que te desperta mais curiosidade? E porquê?

Miguel R: "Eh pah", isto é uma pergunta muito complicada. Para mim, que moro no desterro cibernético do Algarve conhecer outros bloggers é praticamente impossível, porque vocês vivem todos na capital - e eu tenho muitos bloggers que gostaria de conhecer. Talvez no topo da minha lista esteja o Inefável, porque falamos imenso - mesmo que ele tenha o blog a morrer de subnutrição e tal, mas acho que se aplica ainda - mas também gostava de conhecer, um monte de outros bloggers, que eventualmente vou acabar por conhecer quando fizer uma procissão à capital (suponho).

Fonte: Miguel R

Namorado à quinta-feira: O que faz o Miguel R quando não está no blogue? Como é que é uma semana típica para ti?

Miguel R: Uma semana típica para mim... Ora, vou para o trabalho, que me ocupa a maior parte do dia, trabalho que nem um mouro rodeado de turistas, e depois durante a noite vou para um bar qualquer com uns amigos beber umas cervejas. Se estou de folga, fico por casa a satisfazer os meus vícios de jogos, séries e música. claro, pelo meio, e sempre que acordo com vontade, marco alguns encontros, ou umas coisas mais casuais.Sim, porque esperar pelo príncipe encantado só funciona para as princesas da Disney. E até mesmo essas já andam com azar - vide o Frozen e o príncipe psicopata.

Fonte: Miguel R

Namorado à sexta-feira: Hoje sais para uma discoteca. Sozinho ou acompanhado? É este o teu programa favorito?

Miguel R: ODEIO sair sozinho. Tenho sempre que ter pelo menos um amigo, senão nem saio. E não sou muito de discotecas. Aliás, adoro sair à noite, mas não a toda a hora, como tantos que conheço, que todas as semanas estão batidos no Trumps, na Conga, no Lux e noutros sucedâneos como se não houvesse amanhã. Sou muito mais de ficar em casa a namorar, a comer pipocas e a ver filmes. O meu namorado imaginário nunca se queixa.

Fonte: Miguel R

Namorado ao sábado: Ontem (sexta-feira) encontraste um rapaz muito giro na discoteca (pelo menos era o que o álcool deixava perceber) e deste-lhe o teu número. Hoje (sábado) ao acordar descobres que o rapaz não é assim tão giro, ou pelo menos, não estás assim tão interessado nele. Contudo, ele acabou de te mandar uma mensagem a convidar para jantar e diz-te que és o rapaz mais engraçado que ele conheceu na vida dele. O que farias?

Miguel R: Pode parecer tentativa de ser politicamente correto, mas a verdade, é que o físico só a mim não me faz nada. Vejo por aí muitos rapazes que deixam passar pessoas espectaculares só porque não são todos jeitosos. Nesse cenário hipotético, se ele pagasse o jantar, porque não? Ao menos tinha um jantar à borla.Se não estivesse mesmo interessado nele, depois dizia-lhe, mas já tinha valido a pena ser simpático e dar trela. É tudo uma questão de gestão de recursos.

Fonte: Miguel R

Namorado ao domingo: Normalmente, neste “dia” faço sempre perguntas sobre a família e as relações familiares. Como te relacionas com a tua? Sabem que és gay? Lidam bem com isso? Achas que tens a família que mereces?

Miguel R: Ora, é uma situação meio complicada com os meus pais - a restante família não me é nada próxima e não entra na equação para mim. É aquela velha história de quem sabe e olha para o lado. Já estiveram mais preocupados com isso, e foi motivo de inúmeras discussões, mas por enquanto estão meio conformados, remetendo-se à ignorância. O assunto é um pouco "o elefante na sala", mas quando eventualmente lhes disser, sei que não vai haver nenhum tipo de choque avassalador, tendo em conta que em praticamente 26 anos de vida, tive uma namorada um mês. Acho que este assunto é muito relativo a cada pessoa e cada núcleo familiar. No final de contas, o que importa é sentires-te bem contigo próprio, porque a vida é tua para viver e não da tua família.

Fonte: Miguel R

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