A propósito desta publicação do Silvestre, lembro-me que há uns tempos atrás falava com um senhor já com alguma idade, que tinha um namorado com quem tinha um relacionamento de alguns anos. Sempre se apresentou perante a minha humilde pessoa, como professor de uma escola. E eu nunca liguei a isso. Um dia, descaiu-se e afinal descobri que o senhor era padre. Bom, devo dizer que me passei e fui muito duro no que disse. Porque para mim era a hipocrisia total. Ou da mais absurda. Lá se justificou, que no sermão que fazia aos Domingos nunca falava mal dos gays. "Mas dizes que é normal?" - perguntei eu. "Não" - respondeu-me. Falava do amor incondicional e que de não sei quem aos Coríntios. Passei-me novamente. O meu sermão foi tanto, que acabámos por perder o contacto. Eu sei que não sou o maior ativista gay, nem sequer participo em Prides e arraiais, mas quando sinto a hipocrisia e a falta de vergonha na cara, transformo-me e viro um fundamentalista da liberdade, da verdade e da coerência.
É impossivel apreender todas as conversas que tiveram por estas linhas apenas. Mas a verdade é que isso não tem de ser nem deixar de ser normal. O que é a normalidade?
ResponderEliminarSabes que naquele fabuloso livro sobre "Caminhos do Amor em Roma" diz que não existiam termos de homossexual e heterossexual?
Prega contra a homossexualidade, e depois é gay e vive com um antigo aluno. Yeah. Ok. Parece-me tudo muito normal LOL Eu é que devo ser antigo LOL
EliminarNunca contactei com nenhum padre, e até tenho alguma curiosidade em perceber os seus argumentos. Mas já percebemos como passas de sujeito passivo a fundamentalista, lol
ResponderEliminarOs argumentos é por toda a gente de joelhos em penitência LOLOLOL Claro Coelho LOL Chama-me terrorista LOL
EliminarOlha coelho, eu ja falei pela net com um padre. Alguns anos depois, esse padre foi para o Brasil, e foi preso lá por abuso sexual a crianças. Veio nas notícias. E a PJ portuguesa andou a investigar se ele cá teria feito alguma coisa. Andei um tempo "aterrado", pois tinha medo que através de altas investigações informáticas chegassem a mim, ou pior, ao meu pai, que tinha sido quem tinha pago o meu computador...
EliminarBolas Horatius, não falaste com um padre, falaste com um pedófilo. Imagino o teu medo da polícia chegar aí a casa.
EliminarMas, voltando à história do padre, como é que ele justifica o seu comportamento? Como é que ele conjugava as duas vidas (neste caso, três) que levava?
Já estou a ver o pai do Horatius:
Eliminar- Mas ó rapaz de onde é que conheces esse Frederico?
LOLOLOLOL
Não me chamo Frederico, namorado... LOL
EliminarOnde foste buscar essa ideia?
Mandei-vos algumas das notícias em questão para o mail... Acreditem que na altura fiquei mesmo muito assustado, apesar de não o ter conhecido pessoalmente...
Frederico era o Padre pedofilia brasileiro que vivia da Madeira e fugiu para o Brasil Horatius LOL És tão inculto LOLOL E já te respondi ao e-mail LOL
EliminarOlha, quando foi isto (fui pesquisar à net), era uma criança. Depois de ler as notícias, veio-me uns flashes à memória, de ter ouvido qq coisa, mas penso que mais tarde, uma vez que em 1993 eu ainda nem andava na escola... LOL
EliminarAh, e depois da tertúlia cor-de-rosa entre ti e o Coelho que me foi parar ao mail (palavras de um de vós), tenho a dizer que já têm lá uma mega-resposta :D
EliminarJá li Horatius e respondi umas quantas vezes também LOLOLOL
EliminarFazes bem o ser, mas o fundamentalismo quando é exagerado acaba sempre por cair na desgraça. Mas pensando bem, desgraçados já todos nós somos lol.
ResponderEliminarLOLOL Limite, não sou fanático, embora teimoso, ser ouvir os outros e fico a pensar no que me dizem.
Eliminarhummmm é uma questão tensa...na qualidade de alguém religioso, não propriamente católico, parece-me positivo que as pessoas acreditem e prossigam alguma mensagem e objectivo. Infelizmente as religiões são feitas pelos homens, logo, propensas a falhas. Eh pah, é tenso, este é daqueles temas que gosto de discutir durante horas e horas:-)
ResponderEliminarSim dá pano para mangas Meia Noite. E sou muitooooo desconfiado em relação a religiões. Porque acho que servem uns interesses muito estranhos que não os da humanidade.
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