Passei a hora de almoço a ouvir as minhas colegas/amigas, a queixarem-se de uma terceira. Diziam-me elas, uma solteira e outra com namorado, que a outra, desde que se casou, que se afastou delas. Que raramente saía sem o namorado e que tinha virado dona de casa (mesmo quando o marido ia para a borga com os amigos). Achavam mal, porque depois se o casamento acaba, ela fica sozinha. Não só porque se fechou sobre ela própria, mas também, porque deixou de cultivar as amizades que tinha.
Tentei argumentar, que quando uma pessoa namora ou casa, é natural um afastamento dos amigos. Ou pelo menos, de um determinado estilo de vida que se levava. Mas a verdade, é que os meus argumentos foram-se desmontando um a um e efetivamente concordo com elas. Há mais vida para além de um relacionamento. Os fatores exógenos ao mesmo, permitem também que o dito funcione. Não é por dedicarmos a nossa vida a 100% a uma pessoa, que o namoro ou casamento vá resultar, ou que esta, seja a fórmula de sucesso. Acredito que esta "sufocação", de estarem sempre juntos, a fazer as mesmas coisas, só os dois, acabará por matar aos poucos, aquilo que se queria para sempre.
Concordo inteiramente (até pela experiencia). Mas nessa relação o que parece que está mal é ele continuar a ir para a borga com os amigos e ela ficar em casa lol
ResponderEliminarMas tb me parece um péssimo princípio quando se coloca a questão "e se o casamento acaba".
abc
Elas disseram isso porque estavam ressabiadas Sad. Andavam sempre juntas e agora, pimbas. Mas eu acho que quando uma pessoa casa, ou namora, não precisa de morrer para o mundo. Há espaços para tudo e para todos. Uma amiga minha que me andava sempre a chatear para sair, começou a namorar em Setembro... até hoje não deu mais sinal de vida. Enfim.
EliminarSem dúvida uma grande verdade, vida partilhada é bom, mas estar sempre com a pessoa que amamos, desgasta o sentimento e a nossa visão apaixonada da relação.
ResponderEliminarLutem lá para fazer a vossa colega sair mais vezes de casa.
Não fui eu que me queixei Gil LOL
EliminarEu sei, mas não custa impulsionar o convívio na colega.
EliminarMas se a rapariga acha que o lugar dela é na cozinha não posso fazer nada Gil LOLOL
EliminarTambém é verdade, não se pode obrigá-la a ser mais...
EliminarQuando fizer anos, ofereço-lhe uma burka LOL
EliminarBem, eu tive uma pessoa que vivia a 100% para mim e era sufocante. Admito que isso matou a nossa relação, sem dúvida. Eu apesar de continuar a sair com amigos e tudo mais, sem ele, quando tal acontecia, ele ficava sozinho em casa. E depois ainda me dava na cabeça se eu bebesse, por exemplo.
ResponderEliminarE chateava-me para irmos a um bar. Eu sempre lhe disse que não iria, mas se ele quisesse ir, eu não me importava e ele estava à vontade. Nunca foi, enquanto estivemos juntos...
Horatius mas tu também deves viver com macaquinhos na cabeça LOL Também uma vez por outra não te fazia mal nenhum ires com o moço ao bar lol
EliminarEra um bar gay. E eu nunca gostei de ghetos... lolol
EliminarNem de bares " normais", aliás...
LOL Nunca foste a um bar gay?
EliminarNão. Por opção própria. Aliás, se exceptuarmos os cafés com música ambiente, não vou a um bar há anos.
EliminarSão bares como os outros, aviso-te já LOL
Eliminarok. Eu não gosto de bares de uma forma geral. Não sinto necessidade alguma de ir.
EliminarMenino.
EliminarTá bem. :D
Eliminarcada caso é um caso, e as pessoas devem perceber o que as faz sentir bem e equilibradas. Pessoalmente, ambos somos autónomos e independentes, existe um nós, existe um eu, e existem os outros, e há tempo para tudo. Alcançar o equilíbrio pode ser difícil, normalmente o tempo ajuda.
ResponderEliminarÉ mesmo isso Meia Noite e 1/4: "xiste um nós, existe um eu, e existem os outros, e há tempo para tudo". Gostei do lema.
EliminarTem tudo a ver com sufocação que falas e cabe a cada pessoa ultrapassar esse tipo de situação, mas a meu ver não é lá muito saudável.
ResponderEliminarHá que ter os vários espaços bem arrumados de modo a criar uma harmonia saudável Limite. Caso contrário dará asneira.
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