sábado, 30 de janeiro de 2016

parvoíces

Ontem no trabalho, passei o dia todo a falar "açoriano" (ou pelo menos a tentar), onde perguntava constantemente às pessoas se "queriam comer queijo" (dont' ask). Resultado: hoje ainda estou cansado da brincadeira. Isto de ser insular dá muito trabalho. O que vale é que as minhas novas colegas, que estão comigo no corredor (sim, chamar àquilo uma sala, é ofender as salas deste país), acham-me piada e já andam a fazer pressão para que não me deixem sair. Todos os dias arranjam-me novos argumentos para ficar... mas só irei ficar se for mesmo obrigado. Entretanto, a chefe de outro serviço também soube que queria ir embora, e teve quase a hora de almoço de ontem, a convencer-me para ficar e sempre a argumentar, "que aquele departamento ficaria mais pobre, se saísse". "Olha filha", isso sei eu, mas como diz o povo "só damos valor ao que perdemos, quando o perdemos"

Embora me pareça, que a malta não vá sentir muito falta do meu sotaque açoriano. 

2 comentários:

Este blogue não é uma democracia e eu sou um ditador'zinho... pelo que não garanto que o comentário seja publicado. Mas quem não arrisca...