Normalmente dizem que não dou ponto sem nó, embora considere que as pessoas me tenham em maior conta do que deviam, no que diz respeito à inteligência. Contudo, quando ontem escrevi o post sobre o calendário, já tinha em vista este texto. Acho que foi uma falha grave, não referenciar nas datas apresentadas, o dia 1 de Dezembro. O 1 de Dezembro do "Dia Mundial de Luta Contra a Sida". Aquela doença que já matou milhões de pessoas e que tem doentes outros tantos.
É verdade que hoje em dia, é possível viver com HIV e podemos considerar esta condição uma doença crónica, mas isso não implica que as pessoas tenham parado de morrer. Não pararam. Continuam a morrer. Continuam a morrer porque esta é uma doença, e um vírus, difícil. E porque nem todos conseguem ter acesso aos medicamentos, que permitem controlar o vírus, este dia continua a ter uma importância extrema. Vital. Para não deixar esquecer que a vida humana não tem preço.
Ontem vi, finalmente, o The Normal Heart. Chorei obviamente. Não baba e ranho porque já estou um bocado vacinado para estes filmes (e homem que é homem não chora, soluça), mas fiquei super comovido. E cheio de vontade de fazer coisas, porque aquelas atitudes (inspiradas em factos reais) mexem connosco. Quase que não nos deixam estar quietinhos no nosso canto, a assobiar para o lado. Porque não podemos fingir que está tudo bem quando não está.
Para já, este texto tem duas finalidades. A primeira, é prestar uma sentida homenagem a todos aqueles que tombaram perante esta doença (que já foi considerada "exclusivamente dos gays") e a segunda, é relembrar a entrevista que fiz ao Jack Mackenroth, que mostra que a esperança se renova todos os dias.
É verdade que hoje em dia, é possível viver com HIV e podemos considerar esta condição uma doença crónica, mas isso não implica que as pessoas tenham parado de morrer. Não pararam. Continuam a morrer. Continuam a morrer porque esta é uma doença, e um vírus, difícil. E porque nem todos conseguem ter acesso aos medicamentos, que permitem controlar o vírus, este dia continua a ter uma importância extrema. Vital. Para não deixar esquecer que a vida humana não tem preço.
Ontem vi, finalmente, o The Normal Heart. Chorei obviamente. Não baba e ranho porque já estou um bocado vacinado para estes filmes (e homem que é homem não chora, soluça), mas fiquei super comovido. E cheio de vontade de fazer coisas, porque aquelas atitudes (inspiradas em factos reais) mexem connosco. Quase que não nos deixam estar quietinhos no nosso canto, a assobiar para o lado. Porque não podemos fingir que está tudo bem quando não está.
Para já, este texto tem duas finalidades. A primeira, é prestar uma sentida homenagem a todos aqueles que tombaram perante esta doença (que já foi considerada "exclusivamente dos gays") e a segunda, é relembrar a entrevista que fiz ao Jack Mackenroth, que mostra que a esperança se renova todos os dias.
Belo Texto, belo mesmo! Um alerta e um alento! ainda temos que vigiar muito!
ResponderEliminarHHP obrigado pelas palavras e sim, ainda temos muito para fazer e desmitificar.
EliminarData simbólica. E é sempre importante voltar a alertar para os perigos, que é mito, repito, é mito, pensar-se que a contaminação pelo HIV está a diminuir entre os homossexuais masculinos; diminuiu, sim, em anos, mas aumentou de novo, e consideravelmente. Portanto, protejam-se, meus caros!
ResponderEliminarO filme é lindíssimo. Já o vi duas vezes.
Mark, o filme deixa mesmo a malta a pensar...
EliminarMuito lindo mesmo ...
ResponderEliminarE vale mais que mil campanhas e imagens sobre o tema!
EliminarUm dia que deve ser lembrado sempre :)
ResponderEliminarVerdade Francisco!
Eliminareu que apelo sempre a que toda a gente pine, porque falta de pinanço na nossa sociedade é muito do que falta na nossa sociedade, digo a que pinem, mas com balão!
ResponderEliminar;)
EliminarNunca mais verei esse filme, há lá uma cena que a mim me chocou.
ResponderEliminarQual?
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