quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

dramas*

Há pessoas que adoram ficar com os restos. Adoram induzir intrigas nos namoros com esperança, que os mesmos acabem, porque assim pensam (tão ingénuos, meu Deus) que conseguem garantir uma foda com um dos membros. Acho que era essa a ideia, do puto de 24 anos, que passado um ano, resolveu meter conversa comigo através de mensagens de Facebook.  “Ah e tal ainda namoras”, “ah e tal ainda estão juntos” “ah e tal se eu quisesse tomar café com ele não estava a falar contigo”, “ah e tal todos os gajos giros são cabrões, se o teu namorado é giro… logo”. Bom, esta merda de conversa levou-me, a que no final do dia de hoje, o tenha bloqueado. Não tenho por hábito ter este procedimento (aliás só o fiz duas vezes, uma, com o intriguista de um ex-amigo do meu namorado, e a outra, com o meu ex-chefe), mas a atitude do puto deixou-me fodido. Como é que as pessoas são capazes de andar com conversas paralelas com um objetivo concreto, apenas, de gerar intrigas. Claro que comentei com o meu namorado. Ele, apenas me disse, que o rapaz também já tinha tentado meter conversa novamente em Abril e ele tinha-o mandado dar uma volta ao “bilhar grande”.

Não me deveria ter deixado afetar com isto, mas a verdade é que fiquei. E fiquei ainda mais, porque ele não me disse que o “cromo” tinha metido conversa com ele há uns meses. É claro que voltaram os fantasmas, até porque foi esse puto que conseguiu agravar a crise que há um ano atrás, já estava instalada. Fico lixado com estas cenas. Com estas conversas “escondidas” que me fazem lembrar tantas coisas, que todos os dias tento deixar esquecidas. São estas coisas, que me fazem lembrar tantas outras, que fazem com que não consiga eliminar a cicatriz que cá ficou (sabendo porém, que nunca a vou conseguir apagar de vez). Gostava que ele compreendesse que quando critico, que ele nunca mete fotos comigo no Facebook dele, não é nenhuma obrigação. Não é por ele me dizer “vou-te identificar numa fotografia”, e eu digo “não é preciso” e ele responde “depois não te queixes”, que eu aponto o que aponto. Apenas queria que fosse algo natural, e que sentisse, que ele tem gosto, orgulho, ou simplesmente que se sente feliz ao meu lado. Sinto porém, ao invés, que ele prefere “manter-me distante” para dar aquela ideia de que… sinceramente não sei a ideia que quer dar. Apenas acho que isto gera equívocos. Não sou apologista de redes sociais (ou melhor, não sou fundamentalista), nem sequer o problema é o Facebook…  o problema é sentir que não sou suficientemente importante face a certos fatores. O problema é não me sentir importante (ponto), sendo isso talvez, um problema meu.


*desde já desculpa pelas asneiras redigidas.  

7 comentários:

  1. O problema não é teu. Deves estar com alguém que te faça sentir importante, lamento se ele não o sabe fazer. Tive um problema parecido, mas numa relação bem mais curta. Custa, mas porra, somos bons demais para nos prendermos a coisas tão pequenas. Pensa bem no que queres para a tua vida, N.

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    1. Kyle, começo a desconfiar que o meu namorado lê este blogue... LOL esta semana identificou-me numa publicação do facebook assim do nada... LOL

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  2. Fogo! Acho que vou mandar este post ao meu gajo.... é TÃO isto!

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  3. Somo parecidos, porque simplesmente existem coisas que não têm de ser ditas, reclamar atenção, pedir uma identificação ? please.. Tem de partir dele e só dele. Não há desculpas.. Em relação aos fantasmas, bem.. também passei por situações semelhantes. Acho que é preciso muitos tomates para aceitar o facto de que existem conversas de outros com a pessoa que gostamos. É preciso gostar muito para tentar relativizar porque na maior parte das vezes nao aconteceu nada. Mas aqui entra a dúvida e se aconteceu?.. Esperemos que não. O teu namorado merece umas palmadas só por te deixar assim...

    abraço rapaz :)

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    1. Ricardo não podemos exigir nada aos outros... têm de ser os outros a dar de livre e espontânea vontade... mas a verdade é que sentimos essa falta e estar a "mendigar" certos comportamentos é muito triste, mas não falar deles parece-me pior, e ser indiferente resulta durante uns tempos, mas não para sempre.

      Grande abraço.

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  4. Não dês tanta importância ao rapaz. Aquilo não passa de dor de corno, passo a expressão. O que tu tens com o teu pop star é invejado por muitos e este rapaz é só mais um... tem calma. ;)

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Este blogue não é uma democracia e eu sou um ditador'zinho... pelo que não garanto que o comentário seja publicado. Mas quem não arrisca...