sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

5 maneiras de perceber se uma relação tem futuro

Um artigo do semanário Sol define "5 maneiras de perceber se uma relação tem futuro". Embora costume considerar, que muitas destas crónicas são uma grande treta, arrisco-me a dizer que em alguns pontos concordo em absoluto. Mas como cada cabeça sua sentença, deixo ficar o texto completo: 

"No início de uma relação tudo é um mar de rosas. Mas como saber se ela tem futuro?

A psicóloga norte-americana Theresa E. DiDonato indica no site Psychology Today cinco formas de perceber se está a investir na pessoa certa:

1. São parecidos?
Pode parecer uma questão fácil, mas não é. Quando se está apaixonado, é difícil ser-se racional. Um estudo (Amodio & Showers, 2005) demonstrou que as pessoas gostam de ter parceiros parecidos consigo, mas só nas relações de curto-prazo. Para as de longa duração, é necessário que ambas as partes reconheçam aquilo em que são parecidos e aquilo em que não são. É preciso fazer as perguntas difíceis e perceber se têm os mesmos objetivos, valores, e se ambos têm uma ‘mente-aberta’. Só assim, pode perceber o potencial que a sua relação tem.

2. Conhecem os amigos um do outro?
Se está a investir numa relação a longo prazo, eventualmente vai ter de conhecer a família e os amigos. E faz sentido: as pessoas têm tendência a querer envolver as pessoas que lhes são importantes nos seus círculos sociais.
Aliás, para muitos, ter a aprovação dos amigos e da família é essencial. E quanto mais amigos conhecer - e no caso de aprovação - há uma menor probabilidade da sua relação vir a terminar.

3. Ainda está a investigar o 'mercado' fora da relação?
Quando uma pessoa está verdadeiramente envolvida num relacionamento, automaticamente - e muitas vezes inconscientemente – deixa de procurar outros possíveis parceiros.
Um estudo sobre processos cognitivos (Maner, Gailliot, & Miller, 2009) demonstrou que as pessoas que estão comprometidas (e apaixonadas), não prestam sequer atenção quando aparece alguém potencialmente atrativo, .
Se não têm olhos apenas um para o outro, pode ser um sinal de que a relação é meramente passageira.

4. Tem receio de ficar solteiro?
O medo de ficar solteiro pode levá-lo e escolher a pessoa errada. Uma investigação (Spielmann et al., 2013) provou que as pessoas que têm receio de ficar sozinhas não têm padrões de escolha baixos, mas tendem a ficar com companheiros menos desejáveis.
Por exemplo, podem demonstrar o mesmo interesse por pessoas que não as tratem tão bem, como por quem as trate bem e gosta delas. Não se contente com qualquer um.

5. Como é que o seu namorado reage à ideia de compromisso?
As pessoas que querem (apenas) estar em relações curtas tendem a evitar qualquer tipo de situações que podem obrigá-las a comprometer-se. Segundo o estudo Jonason & Buss, 2012, têm atitudes como evitar o contacto (não atender o telefone ou não responder às mensagens), evitar gestos carinhosos em público e tentam esquivar-se a conversar sobre a relação. E nem lhes passa pela cabeça apresentar a família e os amigos."

12 comentários:

  1. Ótimas dicas, acho essencial conhecer os amigos e familiares, e infelizmente muitos têm medo de ficarem solteiros, escolhem a pessoa errada, ou então vivem um relacionamento de "aparências", com traições constantes.
    Abraços!

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    1. Ro há pessoal para tudo. Infelizmente há muitas relações mal resolvidas...

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  2. O segundo e o terceiro ponto, dizem muito :)

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    1. Acho o terceiro ponto muito importante Francisco. Até porque te prova a ti próprio até onde estás disponível a ir por essa pessoa :) É assim que temos a certeza.

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  3. "Investigar o mercado fora da relação" - Adorei xD
    Concordo com quase tudo com algumas excepções :)

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  4. LOL gosto muito que me venham com fórmulas "mágicas" para coisas que cada um é que sabe. Santa paciência...não me venham com regras.

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    1. Não são fórmulas mágicas e regras Limite, no fundo são tendências e apesar de sermos todos diferentes, a verdade é que temos muitas parecenças nos comportamentos que adoptamos.

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  5. Discordo um pouco do primeiro ponto. Tem de haver uma base "igual" em comum sólida. Falarmos toda a vida em alhos e o outro só perceber de bogalhos não creio que leve uma relação muito longe...

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    1. Horatius eu acho que o primeiro ponto demonstrava o facto de para uma relação sobreviver é preciso respeitar a diferença, ou aquilo que difere do nosso parceiro.

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  6. concordo em absoluto.
    aliás, é tudo tão óbvio, que talvez, por isso mesmo, seja tão difícil resumir.
    talvez a ordem não seja exatamente essa, mas é certeiro :)
    abc

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    1. Sérgio concordo também, até porque como já escrevi, somos tão, mas tão parecidos...

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