quinta-feira, 20 de março de 2025

relacionamentos

E hoje, vou ter mais uma sessão de terapia, sendo que a sensação que tenho, é que não tenho nada para dizer. Está tudo igual ao que estava, e basicamente a minha vida é ginásio, trabalho, casa, casa, ginásio e trabalho. Bem sei que há vidas mais interessantes, mas também existem piores. Estou agora focado, em coisas simples, que quero resolver este ano, e o resto... bom, o resto é o resto. Estou a refazer os meus planos a longo prazo. 

Entretanto, troquei mais umas mensagens com o Terrivelmente Giro, pelo Instagram, e fiquei parado no que ele me disse. Ou seja, que não conhecia nenhum relacionamento longo, onde a monogamia ainda existisse. Que o máximo, que ele tinha conhecimento, era um namoro de 12 anos, e que depois acabou, porque era mais amizade do que outra coisa. E que as relações gays, mais tarde ou mais cedo, têm sempre esse desfecho. Ou acabam, ou ficam abertas, ou existem traições de um dos lados, ou até mesmo dos dois, e que não existem compromissos homoafetivos duradouros.  


Não foi um discurso muito animador. 


Afinal, terei que mudar a minha perspetiva sobre as coisas?    

4 comentários:

  1. Sei que quando comecei a escrever o meu canto, pensava eu que era a maior puta de lisboa, com tanta Casta e Séria...
    Como Lisboa é um penico, aos dias de hoje, eu considero me um Santo ao pé de muita bicha que para aí anda

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    1. Acredita. Há muita boa gente que dá lições de moral, enche a boca para criticar os outros e depois andam a receber gajos em casa sem os namorados/maridos saberem.

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  2. Eu acho que o “Terrivelmente Giro” generalizou. Nem todos os gays são iguais. Uma coisa são as putas das apps, dos bares, da noite, dos engates etc, e outra são dois homens normais, com valores.

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