quinta-feira, 30 de abril de 2015

histórias


Há vídeos que têm o condão de me pôr a chorar. Este é um deles. Aliás, vejo agora, o quão injusto fui com os meus pais quando era adolescente, até porque eles fizeram o melhor que puderam e o melhor que sabiam. Realmente a vida é tão curta e parece que só aprendemos no fim. O quanto me arrependo, de não ter dito ao meu avô que o amava e ter deixado que ele partisse a pensar que o odiava. Ou da minha avó, que morreu em 2008 (dois anos depois dele) e que deixei que as guerras familiares nos tivessem afastado, e ter perdido a oportunidade, novamente, de lhe dizer que sempre a adorei. Infelizmente o tempo não volta atrás e há erros, que por mais que queiramos, não conseguimos emendar.

6 comentários:

  1. Da mesma forma que hoje podes olhar para trás e fazer esse reconhecimento, teus avós com certeza tinha a maturidade e a experiência para saber que também fazia o que melhor que podia naquele momento... e por isso mesmo tenho certeza que lhe guardavam um imenso carinho por você e sabiam reconhecer que no fundo não era ódio ou qualquer sentimento ruim.

    Infelizmente há erros que não podemos emendar, mas as lições que eles deixam nos permitem crescer e reconhecer novas cores e paisagens na vida! Ao invés do pensamento de arrependimento, tenha sempre um pensamento bom para os avós, tenho certeza que onde estiverem isso chegará até eles! :-)

    E sim, é um belo video!!!

    Abração grande para você.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Latinha é esse o espírito e há que tentar tirar alguma lição dessas experiências, até porque há coisas que não se podem mesmo emendar.

      Um grande abraço para ti!

      Eliminar
  2. Acredito que estamos sempre a tempo de manifestar esses sentimentos, independentemente de onde possam estar essas pessoas agora.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Coelho, acredito que um dia todos estaremos sobre a mesma bitola e talvez ai se consiga fazer algo.

      Eliminar
  3. Todas as famílias têm a sua história, e o passado faz parte dela, e nem sempre vamos a tempo de manifestar o quanto alguém está dentro do nosso coração.

    ResponderEliminar

Este blogue não é uma democracia e eu sou um ditador'zinho... pelo que não garanto que o comentário seja publicado. Mas quem não arrisca...