“Houston we
have a problem”. Pois, é basicamente isso. A minha relação com o “Dia
dos Namorados” sempre foi de “amor-ódio”. Durante anos (porque não dizer
centenas de anos) estive solteiro. Tudo era suportável, exceto o dia 14 de Fevereiro…
porque via tudo aninhando e encarreirado... e eu ali sozinho. Cheguei a pensar se
teria algum problema grave, ou se o meu desígnio seria ficar assim até o resto dos
meus dias. Tive as crises clássicas do “ninguém me quer” e do “ninguém me pega”,
ou porque sou “feio”, ou “assado”, ou “cozido”. Quando queremos algo, e se esse algo
nunca mais acontece, começamos a elaborar teorias sobre os mistérios do
universo e ficamos apologistas do “mais vale só do que mal acompanhado” (em certas situações até é verdade).
Quando me perguntavam sobre o “Dia dos Namorados” dizia sempre “ah, não ligo a
isso”, quando no fundo pensava “tenho pena de estar solteiro neste dia”. E
sempre usei esse chavão, ao fim ao cabo, como escudo protetor da curiosidade
alheia. Até que um dia, já quase a meio da vintena arranjei um namorado. O
primeiro. O tal. Aquele cujo nome estava escrito nas estrelas. aquele cujo sobrenome era o meu "nick" do meu anterior blogue. Haveria dúvidas que seria até morrer? Azar dos azares,
começamos a namorar em Abril e não chegou até Fevereiro do ano seguinte. Julgo
que se arrependeu nos anos subsequentes, mas isso são outras “histórias”, para
outros dias comemorativos. O segundo namorado… bom adiante. A “coisa” não correu
nada bem e não vale a pena estar aqui a esgrimir argumentos sobre um "erro", que me odeia e me quer ver a boiar no Tejo.
O
terceiro. Quando começamos a namorar, só comemorámos o dia dos namorados assim “à
séria” no primeiro ano e muito, por causa da pressão que exerci (queria viver “aquilo” porque sempre
imaginei que era espetacular até que percebi que era só um dia em que todos eram "fofinhos", mesmo que odiassem a sua cara metade no resto do ano). No meu caso, ele não liga ao dia e eu sinceramente também não faço questão, pelo que, depois da "minha inauguração" no dia dos namorados, comecei a "desligar". Nos anos seguintes, ele dava-me peluches, eu não
lhe dava nada, ou dava-lhe eu, e ele esquecia-se. O ano passado nem dia de
namorados houve (houve, mas não no meu calendário), porque segundo ele “eu estava chateado” (sempre é uma perspetiva diferente do problema). Com o tempo passei a ignorar o dia, porque sinceramente, é mais do mesmo, e já temos os aniversários de um e de outro, já temos o natal,
já temos o dia 19 de Novembro, já temos a data da reconciliação e acho
que já existem demasiados dias comemorativos. Esta semana, apesar do nosso acordo
de “não há presentes para ninguém no dia dos namorados” firmado há uns anos,
perguntou-me: “Então e sábado? O que fazemos?”. “Mas alguém faz anos?” –
respondi.
E pronto, abri a caixa de pandora.
Diz que não queres fazer nada e depois, no dia, surpreende-o. Para o resto, usa a tua imaginação ;-)
ResponderEliminarJá está resolvido Leonel lol
EliminarVá bom sábado, aproveita o dia :)
ResponderEliminarO importante mesmo é o fim-de-semana Francisco que é bem curtinho lolol
EliminarRicardo Costa: Agora fiquei a pensar que sou feio :( Fiquei deprimido e vou comer chocolates o dia de amanhã todo e comprar uma garrafa de vinho xD
ResponderEliminarRicardo Costa não penses parvoíces. Diverte-te mas é :P
EliminarEu estou a celebrar o dia dos não namorados e estou a ter um dia em cheio. Entretanto vou me mimar (e engordar um pouco).
ResponderEliminarLOL Limite o importante é estarmos felizes :)
EliminarOlha que a felicidade tem um preço, e por vezes muitas calorias lol
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