quinta-feira, 13 de setembro de 2018

"ser gay em Lisboa no século XXI"

"A sociedade pode evoluir em muitos aspetos, mas o espectro emocional do ser humano é o mesmo, sempre o mesmo, e quem é racista será sempre racista, quem é homofóbico será sempre homofóbico. E, agora, escrevam lá mais uns tantos comentários indignados e reclamando a supremacia dos heterossexuais a ver se eu me ralo."


Patrícia Reis


Ler a crónica integral aqui, sendo que a primeira parte (e respetiva contextualização) pode ser lida aqui


4 comentários:

  1. Muito bom e muito real esta análise da Patrícia Reis. Sou do século passado, nasci em 1950 e, em 1980 eu já conhecia o Elian e já estávamos juntos a 6 anos. Todos os que nos cercavam de um e outro lado, de família a amigos e colegas de trabalho sabiam todos. Nunca sofremos qualquer tipo de discriminação. Verdade seja dita: Haviam os preconceituosos e os homofóbicos, assim como haviam os misóginos, os racistas, os xenófobos. Hoje, século XXI, deveríamos esperar alguma mudança, alguma evolução neste campo mas, o que percebo aqui, aí e em toda parte é o recrudescimento destas anomalias comportamentais. Uma vergonha. A causa está intimamente ligada ás questões religiosas e políticas sem dúvida. Uma lástima realmente. Costumo afirmar que, quando a história retratar estes nossos tempos, eles serão definidos como Idade Média II e, como ela é cíclica, viveremos em breve, a Idade das Luzes II. Enquanto isto levo minha vida me lixando para quem insiste em ser primitivo.

    Beijão

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    1. Paulo, é verdade o que escreves, mas também me parece que andamos demasiado desligados daquilo que verdadeiramente está certo ou errado. Mas também concordo que quem é verdadeira homofóbico (ou racista, ou o que seja) será sempre, poucas pessoas conseguem mudar neste campo. Esperemos que cheguem dias melhores. Mais iluminados. Embora o crescimento da extrema direita na Europa, Estados Unidos da América e no Brasil não sejam um bom presságio.

      Beijos

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  2. Estamos muito avançados, mas como queres que a Sociedade evolua se é no mundo gay que há mais preconceito!!!!

    Bom ler te de novo

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    1. Há preconceito em muita coisa, e há muita coisa que não existe preconceito algum. Talvez por se ter banalizado o conceito, por vezes não vemos o preconceito onde ele está, e comecemos a "desligar" da coisa.

      Obrigado pelas palavras Francisco, um grande abraço

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