Tanto para falar e escrever... de forma proporcional à falta de vontade para o fazer.
terça-feira, 3 de junho de 2025
quarta-feira, 14 de maio de 2025
eurovisão
Apesar de considerar, que ficaríamos pela semifinal, vá se lá saber o porquê (ontem foi o 13 de maio, se calhar foi inspiração divina), Portugal conseguiu um lugar na final da Eurovisão, no próximo sábado, dia 17 de maio de 2025.
Ainda assim, continuo com a mesma opinião, ou seja, que a canção d'Os Napa, apesar de gostar e adorar o refrão, tem menos capacidades de obter uma classificação num Top 5, do que outras propostas a concurso no Festival da Canção. Mas a verdade, é que nunca o saberemos.
segunda-feira, 12 de maio de 2025
segunda-feira
Ainda cheguei há coisa de uma hora e 10 minutos, e já estou farto. Para mim já estava feito o dia, mas o meu Chefe não tem a mesma opinião que eu. Manias.
sexta-feira, 9 de maio de 2025
ridículo
Por vezes gosto de ser ridículo, porque sou muito gozão e brincalhão. Não tenho medo do ridículo, ou de ser ridículo, porque isso é uma prova que também sei gozar e brincar comigo próprio. Mas gosto de o ser, por mim, como um teste pessoal à minha capacidade de encaixe e da crítica alheia.
O que já não gosto mesmo, é quando terceiros me expõem ao ridículo só porque sim, ou porque se estão a cagar para mim. Até porque isso aí, já não é deixar ninguém ser ridículo, mas sim, humilhar. E se for de uma forma gratuita, ainda pior. Ninguém é melhor que ninguém, e há coisas que são escusadas.
figurinhas
quinta-feira, 8 de maio de 2025
rezas
O carro foi agora para o mecânico.
Minha Nossa Senhora dos Carros com Start&Stop, rogai por mim.
perceções
No seguimento de uma troca de comentários, noutro blogue, noutro dia, foram escritas algumas considerações, que algumas pessoas podiam ter sobre mim. A verdade é que estamos sempre sujeitos a comentários, quando nos expomos. Seja na nossa vida "real", seja em qualquer rede social ou até mesmo nos blogues. Faz parte. Aliás, durante algum tempo, não lidava muito bem com esta questão, e todos os comentários negativos me deixavam um pouco derrotado. Hoje em dia, tenho isso minimizado, e não se trata de não saber lidar com a crítica, é "simplesmente" a minha maneira de ser. Há quem lhe chame personalidade.
Há uns anos, talvez já faça 10 ou 11 em 2025, existiam muitos mais blogues ativos (ou passivos, nunca saberemos), principalmente no nicho LGBTI+, e que resolveram (e bem, se assim o quiseram) transportar a virtualidade para a realidade. Convites foram feitos, mas nunca aceitei quase nenhum, porque gostava de ser "anónimo" (embora numa fase, já não o fosse propriamente) e de ter liberdade para escrever o que me vinha na real gana. E porquê a recusa? Porque tinha receio, que no meio da minha escrita críptica (como apelidou uma vez o Eolo), alguém pensasse que estaria a falar de si, e criar uma confusão desnecessária. E embora tenha tido esse cuidado, foi o que acabou por acontecer... porque amigos meus leram aqui coisas, e assumiram que era sobre eles, quando não era, e isso levou a que fosse perdendo a vontade de escrever e partilhar parvoíces. Mas adiante.
Nesses encontros de bloguers, sei que alguns ficaram chateados comigo, porque dizia sempre que não - até cheguei a comentar isso mesmo com o Miguel R. E talvez daí, possam ter surgido comentários "de que me achava muito bom, mesmo quando não era nada de especial". Bom, só mesmo quem não me conhece... poderá achar isso. Se há pessoa que tem um autoestima de merda, sou eu, se alguém se acha o gajo mais feio do mundo, sou eu mesmo, e se há alguém que me deita abaixo constantemente, e me critica forte e feio, bom... presente! Claro, que estes últimos anos do meu relacionamento, não ajudaram em nada, a superar, ou a minimizar isso, aliás até potenciou que ficasse pior, e é uma cena minha, que tenho de tratar com ajuda. Até porque tenho espelhos em casa, no ginásio e na rua, e sei avaliar. Não podemos confundir isso, por publicar fotografias nas redes sociais em tronco nu ou em fato de banho, que me "acho um gostoso do caralho". Faço-o, porque acho que me motiva um pouco nível psicológico, sobre o o meu aspeto físico e nada mais. É de mim, para mim. Sim, porque receber mensagens a dizer que sou feio, ou as bichas de Lisboa fazerem questão de me dizer que sou uma merda e que tinha muita sorte em namorar com quem namorei, não ajuda NADA. Por isso, quando me dizem que sou giro, ou me fazem um qualquer elogio, penso logo de imediato: "sim, sim, deves ter algum problema mental".
Portanto, e considerando que há uma década atrás, este blogue chegou a ter mais de 1500 visitas diárias, e existia uma curiosidade - que até considero natural - sobre o seu autor, é claro que existiram convites, e foram criadas expetativas. E em muitos casos, perceções, na maioria erradas, sobre quem eu era, como me comportava, pensava ou agia. Tomara eu, ter esse ego todo que acham que teria, porque provavelmente seria muito mais feliz. Ou não. Não saberemos. E concluindo este texto, que já vai longo, da blogosfera conheço 2 bloguers do tempo do meu primeiro blogue em 2008 - um deles ao vivo, 1 bloguer já do tempo do "Namoro com um Pop Star" - que encontrei numa festa da Conga, e sigo outros dois no Instagram, que nunca conheci ao vivo, mas que fizeram parte desse núcleo de 2014/2015, que se encontraram.
Ahhhh e já que estamos numa de "confissões de adolescente", só não conheci o Miguel Mendes (leitor e meu vizinho) porque ele não quis. Porque ele queria um namoro, ou whatever, e eu "só" lhe podia dar a minha amizade, ao que ele me respondeu "que não queria, porque já tinha muitos amigos". Deixou-me de falar, e nunca percebi bem o motivo, e tentei várias vezes retomar o contacto, mas sem sucesso. Só espero, muito sinceramente, que não tenha acontecido nada de grave, e que seja só mesmo "birra".
segunda-feira, 5 de maio de 2025
segundas-feiras
O meu próximo namorado será médico, mecânico ou rico. Porque nestes últimos dias só tenho gasto dinheiro com consultas e exames, com o carro, e com merdas que me aparecem do nada. É tipo o anúncio da EVAX; "olá sou a tua menstruação", mas que no meu caso concreto é mais: "olá sou a tua despesa inesperada, saca daí um guito jeitoso para pagares esta merda, antes que a cena piore".
sábado, 3 de maio de 2025
televisão invertida - 60 anos de eurovisão - grandes sucessos
sexta-feira, 2 de maio de 2025
televisão invertida - 60 anos da globo
dynamite | bts
O dia está uma bosta. E parece inverno. É a situação ideal para uma pessoa ficar deprimida, pensativa, desiludida ou só apática. Contudo, os meus dias de humor (ou de humores) não têm tido correspondência com o estado do tempo. Há dias que acordo no fundo do poço, outros dias pronto para desfilar numa qualquer escola de samba. É um processo, sendo que já tenho menos dias maus do que tinha. Embora por vezes exista uma recaída'zita a pensar no que poderia ter sido diferente.
Hoje, contudo, não sei se será um dia bom. Pelo menos dia já é, e saí do ginásio com esta canção na cabeça. Entrei no carro a sorrir sozinho, e realizei uma coreografia espetacular nos momentos em que o carro estava parado. Cantei do início ao fim da viagem, sempre em modo repeat, como se quisesse decorar a letra. Sim, estou elétrico. A sorrir sozinho e a pensar que me devia levantar na cadeira e ir dançar para a sala, a ouvir pela 1767388 vez esta canção de adolescente. Mas não teremos nós sempre, algo de adolescente? Não sei. Fica a questão para outra oportunidade.
quinta-feira, 1 de maio de 2025
maio
terça-feira, 29 de abril de 2025
sábado, 26 de abril de 2025
constatações
Ontem de tarde, fui beber um copo com um amigo. Ao percorrermos as redes, percebemos que um conhecido nosso estava num local, onde costumávamos ir, e dissemos ao mesmo tempo "ainda bem que não tivemos a ideia de ir ali". Foi tão imediato o comentário, que até ficou um ambiente estranho. Como se fosse algo esotérico, sei lá.
Continuámos na nossa, a falar da nossa vida e dramas pessoais, quando o meu amigo resolver mandar umas mensagens mais atrevidas ao tal conhecido, a dizer que estava comigo, e se ele tinha capacidade disto e aquilo, e mais não sei o quê. Como o rapaz nunca me interessou, para além da conversa de circunstância, embora tenta percebido sempre as subtilezas dos convites, sendo que falo com ele nas redes, por cortesia (by the way, ele é casado, mas faz cenas a 3+ com o marido), não dei a devida importância à coisa.
Passados uns minutos, o meu amigo recebeu uma mensagem, e voltou logo o telemóvel. Eu percebi que era do tal rapaz, e perguntei: estás a esconder isso para quê? Ele, um bocado atrapalhado, tentou desviar a conversa, e eu disse-lhe taxativamente: já percebi de quem é a mensagem, o que ele quer? "Ah não interessa, parvoíces", respondeu-me. Fiquei ainda mais em broa, porque percebi que era algo, que ele não queria que eu soubesse/lesse. E voltei a insistir, e insisti, até ele me mostrar o que o outro tinha escrito. Basicamente, era algo do género: "tu sabes que a minha panca sempre foi pelo namorado* dele...". Ou seja, sim, sim, estava disponível para maluquice com todos, mas o objetivo principal foi, e era só um.
Vi a cara de preocupação do meu amigo, porque deve ter pensado que aquilo me iria ferir o ego, ou o caralho. Bom, não posso dizer que fiquei surpreendido, porque não fiquei, e o tal rapaz sempre que metia conversa comigo, eu sabia muito bem que eu apenas era um meio para atingir um fim. E como ele, tantos outros, no passado, tentaram fazer o mesmo. A verdade é que os homens são tão previsíveis, que é fácil apanhar os seus esquemas. Aliás, não havia alguém que dizia que "os homens são todos iguais"? Claro, pensar com a cabeça da pila, deixa-nos sempre básicos na abordagem. Também acho que não podemos criticar ninguém por tentar, porque o ónus ficará sempre da parte de quem é tentado, e cabe sempre ao outro lado, esclarecer e colocar cada um no seu devido local. E esta, era uma crítica que fazia sempre o meu ex-namorado, ou seja, que o facto de ele gostar de ser apreciado, bajulado, engatado por outros gajos, porque isso o fazia sentir vivo, era um problema para mim. Para nós. Porque nunca estabelecia limites, e deixava sempre entrar pessoas em espaços que eram nossos, e que não fazia sentido estarem por lá.
*ele não sabe que acabámos.